Casa Ecológica. Casa Sem Fatura de Energia. Casa Carbono Zero.
Casa Ecológica
Um trabalho apresentado por cinco arquitetos da UFES – Universidade Federal do Espírito Santo, em 01/06/2001, foi idealizado objetivando demonstrar procedimentos adequados do ponto de vista ecológico na construção civil e abrigar atividades relacionadas à educação ambiental.
O conceito de “Casa Ecológica” passa, necessariamente, pela adoção de critérios coerentes com a política de gerenciamento ambiental, quer seja na escolha de materiais construtivos, como nas técnicas de aproveitamento dos condicionantes naturais (sol e vento), no tratamento dos resíduos oriundos do uso do imóvel e na busca de racionalização e eficiência energética.
O sistema construtivo básico adotado denomina-se “viga-laje”, já testado anteriormente na Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Tal técnica foi escolhida em função de o sistema possibilitar a união dos aspectos positivos da madeira com a resistência do aço proporcionando grande flexibilidade nas soluções arquitetônicas, com garantia de durabilidade e pouca manutenção. Além disso, o sistema permite o desmonte e remonte da edificação em outro local de condições semelhantes – condição desejável para a Casa-, rapidez de montagem, facilidade de manutenção e possibilidade de desenvolvimento de habitação de interesse social por ajuda mútua e/ou mutirão.
Os projetos arquitetônico, estrutural e complementar foram desenvolvidos visando construir uma edificação coerente com critérios previamente estabelecidos de sustentabilidade, racionalização energética, e mínimo impacto ambiental.
O design prevê a distribuição dos espaços internos com fluidez entre os vários ambientes, criando uma dinâmica de interação entre os usos. Ao mesmo tempo, a distribuição interna assemelha-se a uma residência embora os usos sejam caracteristicamente para abrigar atividades relacionadas à educação ambiental.
Entre as inovações que a Casa Ecológica apresenta foi previsto ventilação cruzada em todos os ambientes, uso de energias renováveis (fotovoltaicas), reciclagem de efluentes, vegetação nativa, prevenção insolação indesejável, aproveitamento da luminosidade natural aberturas em vidro, afastamento do piso para controle de umidade, materiais construtivos renováveis, reduzida perda de materiais construtivos a partir do reaproveitamento de resíduos, equipamentos de alta eficiência energética.
Há ainda uma solução proposta em outras fontes da web sobre ecotelhados ou tetos verdes. Trata-se de uma possibilidade que em conjunto com estruturas convencionais procura minimizar as conseqüências da urbanização e consiste no emprego de vegetação sobre a cobertura de casa e edifícios com drenagem e impermeabilização adequadas. Em comparação com os telhados convencionais estas coberturas apresentam melhor desempenho para o isolamento termo-acústico, evitando o uso de ar condicionado e consequentemente contribuindo para a redução do consumo de energia; reta a água da chuva ajudando na diminuição do impacto das enchentes; filtram os poluentes do ar(gás carbônico) e produzindo oxigênio; aliviam o calor urbano e ainda oferecem uma opção de design ao criar um conceito de jardim suspenso que servirá de habitat para aves. Porém para a construção de um ecotelhado é preciso analisar, antes, a resistência, a impermeabilização e o desnível da estrutura além da adequada seleção das plantas que devem ter raízes curtas. A ajuda de um profissional é sempre desejável.
Casa Sem Fatura de Energia
À primeira vista, pouco distingue esta casa situada num subúrbio dinamarquês das moradias vizinhas. Mas logo à entrada, um painel digital revela aos visitantes o que existe de diferente.
Há a indicação do consumo de eletricidade, a produção fotovoltaica significando a produção de aquecimento solar, em Lystrup, enquanto aponta os símbolos mostrados no painel. O conceito é simples: demonstrar como é possível contribuir para o desenvolvimento sustentável, obtendo um equilíbrio entre o uso e a produção de energia.
A “Casa da Vida” é uma das oito “casas ativas” de demonstração que as empresas Velux e Velfac estão desenvolvendo em vários países europeus incluindo Portugal.
A arquitetura é moderna, os espaços são amplos e luminosos, graças às janelas amplas na fachada e às clarabóias abertas nos quartos do primeiro andar.
A energia é fornecida por coletores solares, que aquecem as águas e células fotovoltaicas que fornecem eletricidade.Um dia esperamos ter um carro elétrico na garagem que possa usar a eletricidade a mais que produzimos, explica Rykke Lildholdt, da Velfac.
Casa Carbono Zero
Um novo projeto da primeira casa que atende a padrões de conservação ambiental a serem impostos na Grã-Bretanha até 2016 foi apresentado em Watford , próximo a Londres, durante a feira Offsite 2007.
A casa de dois dormitórios, projetada pela empresa Kingspan Off-site , tem um revestimento que faz com que ela perca 65% menos de calor do que uma casa comum. A perda de calor é uma característica importante para moradias em países fora da zona tropical, onde a calefação é amplamente utilizada no inverno.
Painéis solares, aquecedor a biomassa e mecanismos para uso eficaz de água – inclusive com a coleta de água da chuva-, estão entre as características da casa.
O ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gordon Brown, anunciou em seu orçamento, apresentado em março passado, que casas de carbono zero ficarão isentas do imposto sobre a transferência de imóveis.
Aquecedores a biomassa funcionam com combustíveis orgânicos como bolinhas de madeira e são classificados como “zero” em emissão de gases do efeito estufa porque a quantidade de dióxido de carbono que expelem quando em funcionamento é compensada pela quantidade absorvida quando o cultivo que deu origem ao seu combustível foi desenvolvido.
A casa tem ainda um sistema de separação dos resíduos que permite que material combustível seja queimado para contribuir para o fornecimento de energia doméstica.
A quantidade de energia tem um medidor inteligente para que os moradores saibam o quanto estão desperdiçando.
O conceito do cidadão “carbono zero” é compensar as emissões decorrentes do seu estilo de vida por meio de ações que retiram gases de efeito estufa da atmosfera.
As características da Casa Zero de Carbono são:
1-Estrutura para ventilação no verão.
Há outras tecnologias empregadas no Brasil inclusive projetos piloto de casas ecológicas destinadas à população de baixa renda.
Futuramente poderemos avaliar o desempenho dos diferentes tipos de casa aqui apresentados, mas, em princípio, a intenção dos projetistas, construtores e proprietários é chegar a uma casa econômica, confortável, segura, e ambientalmente correta.
Fontes:
http://www.carbonoverde.pt/newa_detail.php?lang=0&id_chanel=
Propostas que reúnem tecnologia, conforto e coerência com os princípios ambientais.
Casa Ecológica
Um trabalho apresentado por cinco arquitetos da UFES – Universidade Federal do Espírito Santo, em 01/06/2001, foi idealizado objetivando demonstrar procedimentos adequados do ponto de vista ecológico na construção civil e abrigar atividades relacionadas à educação ambiental.
O conceito de “Casa Ecológica” passa, necessariamente, pela adoção de critérios coerentes com a política de gerenciamento ambiental, quer seja na escolha de materiais construtivos, como nas técnicas de aproveitamento dos condicionantes naturais (sol e vento), no tratamento dos resíduos oriundos do uso do imóvel e na busca de racionalização e eficiência energética.
O sistema construtivo básico adotado denomina-se “viga-laje”, já testado anteriormente na Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Tal técnica foi escolhida em função de o sistema possibilitar a união dos aspectos positivos da madeira com a resistência do aço proporcionando grande flexibilidade nas soluções arquitetônicas, com garantia de durabilidade e pouca manutenção. Além disso, o sistema permite o desmonte e remonte da edificação em outro local de condições semelhantes – condição desejável para a Casa-, rapidez de montagem, facilidade de manutenção e possibilidade de desenvolvimento de habitação de interesse social por ajuda mútua e/ou mutirão.
Os projetos arquitetônico, estrutural e complementar foram desenvolvidos visando construir uma edificação coerente com critérios previamente estabelecidos de sustentabilidade, racionalização energética, e mínimo impacto ambiental.
O design prevê a distribuição dos espaços internos com fluidez entre os vários ambientes, criando uma dinâmica de interação entre os usos. Ao mesmo tempo, a distribuição interna assemelha-se a uma residência embora os usos sejam caracteristicamente para abrigar atividades relacionadas à educação ambiental.
Entre as inovações que a Casa Ecológica apresenta foi previsto ventilação cruzada em todos os ambientes, uso de energias renováveis (fotovoltaicas), reciclagem de efluentes, vegetação nativa, prevenção insolação indesejável, aproveitamento da luminosidade natural aberturas em vidro, afastamento do piso para controle de umidade, materiais construtivos renováveis, reduzida perda de materiais construtivos a partir do reaproveitamento de resíduos, equipamentos de alta eficiência energética.
Há ainda uma solução proposta em outras fontes da web sobre ecotelhados ou tetos verdes. Trata-se de uma possibilidade que em conjunto com estruturas convencionais procura minimizar as conseqüências da urbanização e consiste no emprego de vegetação sobre a cobertura de casa e edifícios com drenagem e impermeabilização adequadas. Em comparação com os telhados convencionais estas coberturas apresentam melhor desempenho para o isolamento termo-acústico, evitando o uso de ar condicionado e consequentemente contribuindo para a redução do consumo de energia; reta a água da chuva ajudando na diminuição do impacto das enchentes; filtram os poluentes do ar(gás carbônico) e produzindo oxigênio; aliviam o calor urbano e ainda oferecem uma opção de design ao criar um conceito de jardim suspenso que servirá de habitat para aves. Porém para a construção de um ecotelhado é preciso analisar, antes, a resistência, a impermeabilização e o desnível da estrutura além da adequada seleção das plantas que devem ter raízes curtas. A ajuda de um profissional é sempre desejável.
Casa Sem Fatura de Energia
À primeira vista, pouco distingue esta casa situada num subúrbio dinamarquês das moradias vizinhas. Mas logo à entrada, um painel digital revela aos visitantes o que existe de diferente.
Há a indicação do consumo de eletricidade, a produção fotovoltaica significando a produção de aquecimento solar, em Lystrup, enquanto aponta os símbolos mostrados no painel. O conceito é simples: demonstrar como é possível contribuir para o desenvolvimento sustentável, obtendo um equilíbrio entre o uso e a produção de energia.
A “Casa da Vida” é uma das oito “casas ativas” de demonstração que as empresas Velux e Velfac estão desenvolvendo em vários países europeus incluindo Portugal.
A arquitetura é moderna, os espaços são amplos e luminosos, graças às janelas amplas na fachada e às clarabóias abertas nos quartos do primeiro andar.
A energia é fornecida por coletores solares, que aquecem as águas e células fotovoltaicas que fornecem eletricidade.Um dia esperamos ter um carro elétrico na garagem que possa usar a eletricidade a mais que produzimos, explica Rykke Lildholdt, da Velfac.
Casa Carbono Zero
Um novo projeto da primeira casa que atende a padrões de conservação ambiental a serem impostos na Grã-Bretanha até 2016 foi apresentado em Watford , próximo a Londres, durante a feira Offsite 2007.
A casa de dois dormitórios, projetada pela empresa Kingspan Off-site , tem um revestimento que faz com que ela perca 65% menos de calor do que uma casa comum. A perda de calor é uma característica importante para moradias em países fora da zona tropical, onde a calefação é amplamente utilizada no inverno.
Painéis solares, aquecedor a biomassa e mecanismos para uso eficaz de água – inclusive com a coleta de água da chuva-, estão entre as características da casa.
O ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gordon Brown, anunciou em seu orçamento, apresentado em março passado, que casas de carbono zero ficarão isentas do imposto sobre a transferência de imóveis.
Aquecedores a biomassa funcionam com combustíveis orgânicos como bolinhas de madeira e são classificados como “zero” em emissão de gases do efeito estufa porque a quantidade de dióxido de carbono que expelem quando em funcionamento é compensada pela quantidade absorvida quando o cultivo que deu origem ao seu combustível foi desenvolvido.
A casa tem ainda um sistema de separação dos resíduos que permite que material combustível seja queimado para contribuir para o fornecimento de energia doméstica.
A quantidade de energia tem um medidor inteligente para que os moradores saibam o quanto estão desperdiçando.
O conceito do cidadão “carbono zero” é compensar as emissões decorrentes do seu estilo de vida por meio de ações que retiram gases de efeito estufa da atmosfera.
As características da Casa Zero de Carbono são:
1-Estrutura para ventilação no verão.
2-Painel solar na parte de trás, para aquecer água e gerar eletricidade.
3-Revestimento reforçado para evitar perda de calor no inverno.
4-Aquecedor a biomassa.
Vimos que as tecnologias usadas vão contemplando cada vez mais um maior número de elementos que compõe os critérios ambientais, conforme o surgimento de novas tecnologias. Neste artigo, enfocamos as experiências construtivas a partir de 2001 até 2009, mencionando as especificidades de cada lugar no mundo: Brasil, Dinamarca, Portugal e Grã-Bretanha.
Há outras tecnologias empregadas no Brasil inclusive projetos piloto de casas ecológicas destinadas à população de baixa renda.
Futuramente poderemos avaliar o desempenho dos diferentes tipos de casa aqui apresentados, mas, em princípio, a intenção dos projetistas, construtores e proprietários é chegar a uma casa econômica, confortável, segura, e ambientalmente correta.
Fontes:
http://www.carbonoverde.pt/newa_detail.php?lang=0&id_chanel=
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César Torres