Franken-canola tem sido encontrada crescendo ao longo de estradas em Dakota do Norte, em um dos primeiros casos conhecidos de culturas geneticamente modificadas se estabelecendo na natureza. A descoberta mostra que as plantas geneticamente modificadas de canola podem sobreviver e prosperar na selva, talvez por décadas, de acordo com um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Ecológica dos Estados Unidos.
Pesquisadores viajaram ao longo de quase 5.000 quilômetros e pararam a cada oito quilômetros para pegar uma amostra de uma planta de canola. Dentre as 406 plantas coletadas, 80% delas apresentavam pelo menos um transgene. E em pelo menos duas plantas, as linhagens resistentes a herbicidas tiveram polinização cruzada, resultando em plantas resistentes a herbicidas conhecidos quimicamente como glifosato e glufosinato.
Isso não é tão surpreendente, pois a maioria das plantas de canola cultivadas em Dakota do Norte foi geneticamente modificada para resistir a herbicidas. O que foi surpreendente foi a prevalência das plantas; elas foram encontradas ao longo de estradas ocupadas, mas também no meio do nada.
Canola geneticamente modificada já havia sido encontrada crescendo em estado selvagem no Canadá, e um parente de canola foi encontrado no Japão.
Segundo especialistas, a conclusão não deve ser surpreendente nem preocupante. A canola é geralmente encontrada perto de estradas porque as sementes são pequenas e facilmente carregadas pelo vento. 90% da cultura de canola no Canadá e nos EUA é biotecnológica, portanto é razoável esperar que a canola na estrada apresente níveis semelhantes de plantas derivadas de biotecnologia.
[POPSCI]
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César Torres