A possível existência de um grande volume de gás carbônico (CO2) associado ao gás natural na região pré-sal está sendo encarada pela Petrobras como uma solução para aumentar a produtividade dos blocos, informou a gerente executiva de engenharia de produção da área de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes.
O método é conhecido como “captura de carbono” e pensado como solução para evitar maiores danos ao meio ambiente na produção em larga escala da região pré-sal, prevista para depois de 2017. Estudos já indicaram que é possível existir um grande volume de gás carbônico no local. Reportagem de Denise Luna, da Agência Reuters.
Representando o diretor de E&P da Petrobras, Guilherme Estrella, em palestra para dezenas de executivos associados da Câmara Britânica, Solange afirmou que na primeira quinzena de outubro começam os testes em terra no campo de Miranga, na Bahia, classificado pela executiva como o “campo de provas” do pré-sal. O CO2 será adquirido de uma empresa baiana.
“Isso foi planejado muito antes do pré-sal, mas será um campo de provas… vamos colocar todo tipo de testes para ir para o mar depois bem validado”, disse, revelando que o Projeto Piloto de Tupi, programado para dezembro de 2010, com produção de 100 mil barris diários de boe, já utilizará a tecnologia.
“No caso do CO2 no pré-sal, ele será separado do gás natural e será reinjetado… é um método que aumenta muito a produção, por isso o CO2 não é um problema, é uma solução”, explicou.
Solange não quis dar detalhes sobre a operação que será feita na Bahia. Segundo a assessoria da Petrobras, o campo de Miranga é um dos mais antigos em atividade no país, mas não havia informação imediata sobre a sua produção.
Além dos testes de reinjeção, Solange informou que a empresa também vai inovar tecnologicamente este ano na bacia de Campos, substituindo três plataformas em operação por um sistema submarino, entre elas as dos campos de Congro e Bonito.
“Eu gostaria que a gente virasse um grande centro de soluções submarinas… o grupo da superfície está ganhando dentro da Petrobras e eu estou instigando para que o grupo submarino seja mais agressivo”, informou a executiva.
Na área do pré-sal, onde já foi indicada a existência de um grande volume de gás natural, departamentos da empresa defendem a instalação de plantas de liquefação de gás natural (GNL) em alto mar, enquanto outro grupo recomenda a instalação de uma estrutura submarina para trazer o gás à terra.
Reportagem da Agência Reuters, no Estadao.com.br .
O método é conhecido como “captura de carbono” e pensado como solução para evitar maiores danos ao meio ambiente na produção em larga escala da região pré-sal, prevista para depois de 2017. Estudos já indicaram que é possível existir um grande volume de gás carbônico no local. Reportagem de Denise Luna, da Agência Reuters.
Representando o diretor de E&P da Petrobras, Guilherme Estrella, em palestra para dezenas de executivos associados da Câmara Britânica, Solange afirmou que na primeira quinzena de outubro começam os testes em terra no campo de Miranga, na Bahia, classificado pela executiva como o “campo de provas” do pré-sal. O CO2 será adquirido de uma empresa baiana.
“Isso foi planejado muito antes do pré-sal, mas será um campo de provas… vamos colocar todo tipo de testes para ir para o mar depois bem validado”, disse, revelando que o Projeto Piloto de Tupi, programado para dezembro de 2010, com produção de 100 mil barris diários de boe, já utilizará a tecnologia.
“No caso do CO2 no pré-sal, ele será separado do gás natural e será reinjetado… é um método que aumenta muito a produção, por isso o CO2 não é um problema, é uma solução”, explicou.
Solange não quis dar detalhes sobre a operação que será feita na Bahia. Segundo a assessoria da Petrobras, o campo de Miranga é um dos mais antigos em atividade no país, mas não havia informação imediata sobre a sua produção.
Além dos testes de reinjeção, Solange informou que a empresa também vai inovar tecnologicamente este ano na bacia de Campos, substituindo três plataformas em operação por um sistema submarino, entre elas as dos campos de Congro e Bonito.
“Eu gostaria que a gente virasse um grande centro de soluções submarinas… o grupo da superfície está ganhando dentro da Petrobras e eu estou instigando para que o grupo submarino seja mais agressivo”, informou a executiva.
Na área do pré-sal, onde já foi indicada a existência de um grande volume de gás natural, departamentos da empresa defendem a instalação de plantas de liquefação de gás natural (GNL) em alto mar, enquanto outro grupo recomenda a instalação de uma estrutura submarina para trazer o gás à terra.
Reportagem da Agência Reuters, no Estadao.com.br .
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César Torres