A lei, que representa a terceira tentativa de abolição das famosas sacolinhas no país na última década, vem com severas penalidades.
As penas mais altas incluem quatro anos de prisão e até US$ 40.000 (cerca de R$ 125 mil, no câmbio atual) em multas.
Por enquanto, tais punições são voltadas principalmente para fabricantes e fornecedores, mas a polícia pode inclusive multar pessoas que simplesmente carreguem sacolas de plástico.
No entanto, o governo queniano se esforçou para assegurar ao público que o “homem comum” não sofreria com a decisão.
No mundo
O Quênia se junta a um número crescente de países africanos que implementaram proibições plenas ou parciais em sacos de plástico, incluindo Camarões, Guiné-Bissau, Mali, Tanzânia, Uganda, Etiópia, Mauritânia e Malawi.
Cerca de 40 nações em todo o mundo têm leis semelhantes, mas com penas muito menos severas.
Outros países simplesmente taxam o uso de sacolas plásticas, como forma de reduzir seu uso. No Brasil, por exemplo, os estados possuem legislações diferentes, sendo que alguns permitem a cobrança pelas sacolinhas, e muitos exigem que elas sejam feitas de material que se decomponha mais rápido.
Um problema sério
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente diz que 100 milhões de sacolas de plástico são distribuídas a cada ano no Quênia, e as ruas das áreas urbanas do país são muitas vezes lotadas de lixo.
Os sacos podem levar centenas, senão milhares de anos para se decompor. Além disso, podem matar uma grande variedade de vida aquática se despejados perto de rios e costas, bem como matar animais de rua que os ingerem.
Os sacos também podem entupir drenos e esgotos e contribuir para inundações e propagação de doenças. [ScienceAlert]
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César Torres