Devemos considerar que a Educação Ambiental para uma sustentabilidade efetiva, necessita de um processo contínuo de aprendizagem, baseado no respeito de todas as formas de vida, afirmando valores e muitas ações que contribuam para a formação social do homem e a preservação do meio ambiente. Cat
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sábado, 20 de novembro de 2010
Prateleiras fora da lei
Apesar das promessas, supermercados continuam vendendo carne ilegal, tornando seus clientes cúmplices do desmatamento e da invasão de terras indígenas.
Há 40 anos, os Xavantes, tribo do Mato Grosso, lutam pelo direito de ocupar sua própria terra. Expulsos na década de 60 pelo governo, ganharam o direito de voltar na década de 1990 e encontraram seu território tomado por fazendas de gado. Na outra ponta desta ocupação ilegal, estão clientes de produtos pecuários no mundo todo, incluindo os supermercados brasileiros, que compram a carne vendida por estas fazendas, transformando seus consumidores patrocinadores involuntários de um crime humano e ambiental.
Uma equipe do Greenpeace foi convidada pelos Xavantes para conhecer a situação da terra indígena Maraiwatsede, palco da disputa. “Vimos invasão, desmatamento e o desrespeito total à lei” diz Márcio Astrini, da Campanha da Amazônia. Um pouco do que encontramos lá pode ser visto no vídeo abaixo. No último mês, a repórter do jornal O Globo, Liana Melo, também conheceu de perto a realidade local.
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César Torres