Segundo uma nova pesquisa, a perda de gelo na Antártida e na Groelândia nos últimos 20 anos está acelerando mais rapidamente do que os modelos previam, se tornando o principal fator para elevação do nível do mar.
A partir de dados de satélite e modelos climáticos, os cientistas calcularam que as duas calotas polares estão perdendo gelo suficiente para elevar os níveis do mar em 1,3 milímetros por ano. Globalmente, os níveis do mar sobem cerca de 3 milímetros por ano.
Para chegar às conclusões, os pesquisadores utilizaram dois métodos. Um calcula o ganho e a perda de gelo através da combinação de vários tipos de leitura de satélite e outros dados, como a espessura da camada de gelo e a velocidade com que as geleiras estão se movendo. O segundo conjunto de dados vem de missões da Nasa, que utiliza satélites para medir as variações individuais na atração gravitacional da Terra.
Até 2006, a Groenlândia e a Antártida perderam uma massa combinada de 475 Gt (gigatoneladas – mil milhões de toneladas) de gelo por ano. Em média, a perda da Groenlândia está aumentando em quase 22 Gt por ano, enquanto a maior e mais fria camada da Antártida está perdendo 14.5 Gt adicionais a cada ano.
Se esses aumentos persistirem, o relatório diz que a água das duas camadas polares poderia acrescentar 15 cm ao nível médio do mar global até 2050. Se pensarmos na perda de gelo em 2100, a elevação do nível do mar apenas através dessas duas camadas de gelo é calculada em 56 centímetros.
Por outro lado, relatórios como o do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de 2007 previam um aumento máximo do nível do mar de 59 centímetros, embora reconhecendo a provável subestimação, pois a compreensão dos processos que acontecem em lençóis de gelo é insuficiente para permitir estimativas confiáveis.
Desde 2007, vários outros grupos de pesquisa concluíram que um número entre 1 e 2 metros é mais provável, o que teria consequências profundas para os países insulares e países com longas linhas costeiras baixas como Bangladesh.
O estudo ajuda a reduzir as incertezas nas projeções de curto prazo de aumento do nível do mar.
Um aumento de tamanho semelhante se prevê de uma combinação do derretimento das geleiras de montanhas e a expansão térmica da água do mar.
Segundo os cientistas, o fato das camadas de gelo dominarem o aumento do nível do mar no futuro não é surpreendente, pois possuem uma massa de gelo muito maior do que as geleiras de montanhas. O que surpreende é que esta contribuição aumentada já está acontecendo. [BBC]
A partir de dados de satélite e modelos climáticos, os cientistas calcularam que as duas calotas polares estão perdendo gelo suficiente para elevar os níveis do mar em 1,3 milímetros por ano. Globalmente, os níveis do mar sobem cerca de 3 milímetros por ano.
Para chegar às conclusões, os pesquisadores utilizaram dois métodos. Um calcula o ganho e a perda de gelo através da combinação de vários tipos de leitura de satélite e outros dados, como a espessura da camada de gelo e a velocidade com que as geleiras estão se movendo. O segundo conjunto de dados vem de missões da Nasa, que utiliza satélites para medir as variações individuais na atração gravitacional da Terra.
Até 2006, a Groenlândia e a Antártida perderam uma massa combinada de 475 Gt (gigatoneladas – mil milhões de toneladas) de gelo por ano. Em média, a perda da Groenlândia está aumentando em quase 22 Gt por ano, enquanto a maior e mais fria camada da Antártida está perdendo 14.5 Gt adicionais a cada ano.
Se esses aumentos persistirem, o relatório diz que a água das duas camadas polares poderia acrescentar 15 cm ao nível médio do mar global até 2050. Se pensarmos na perda de gelo em 2100, a elevação do nível do mar apenas através dessas duas camadas de gelo é calculada em 56 centímetros.
Por outro lado, relatórios como o do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de 2007 previam um aumento máximo do nível do mar de 59 centímetros, embora reconhecendo a provável subestimação, pois a compreensão dos processos que acontecem em lençóis de gelo é insuficiente para permitir estimativas confiáveis.
Desde 2007, vários outros grupos de pesquisa concluíram que um número entre 1 e 2 metros é mais provável, o que teria consequências profundas para os países insulares e países com longas linhas costeiras baixas como Bangladesh.
O estudo ajuda a reduzir as incertezas nas projeções de curto prazo de aumento do nível do mar.
Um aumento de tamanho semelhante se prevê de uma combinação do derretimento das geleiras de montanhas e a expansão térmica da água do mar.
Segundo os cientistas, o fato das camadas de gelo dominarem o aumento do nível do mar no futuro não é surpreendente, pois possuem uma massa de gelo muito maior do que as geleiras de montanhas. O que surpreende é que esta contribuição aumentada já está acontecendo. [BBC]
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César Torres