Seja porque acreditamos em seus poderes de cura, seus efeitos afrodisíacos ou simplesmente porque gostamos de fazer experiências com o paladar, a verdade é que cada vez mais cozinhas estão sendo seduzidas pelos mágicos sabores de ervas e temperos de todos os tipos. Mas, raros são os chefs e apreciadores da boa mesa que param para refletir sobre a origem dos mesmos.
Como outra planta qualquer, ervas e temperos podem ser atacados no campo por todo tipo de inseto, fungo, bactéria ou vírus. Para combater estas pragas, muitos produtores
convencionais esterilizam os temperos com substâncias químicas tóxicas. O mais comum é a fumigação com óxido de etileno, um gás que pode deixar resíduos prejudiciais à saúde humana. Esta substância também é altamente cancerígena, podendo causar grandes problemas para a pessoa que aplica e que se expõe prolongadamente ao produto. Devido a isso, esta substância foi proibida em muitos países europeus e no Japão. Além disso, para acabar com prováveis contaminações, ervas convencionais também são expostas a irradiações. Este processo não altera a aparência ou o sabor do produto, porém causa uma transformação em sua composição química levando a potenciais sub-produtos tóxicos e cancerígenos para o consumidor. Outro problema considerável na irradiação de alimentos é o perigo de acidentes no trabalho.
Uma alternativa para esterilização das ervas e dos temperos pode ser através do uso de vapor quente. O calor mata as bactérias, ou seja, cozinhar em vapor é uma forma bastante efetiva e segura para esterilizar os mesmos. Para alguns produtos, porém, esse método leva à perda de sabor e de óleos essenciais. Nesses casos, as ervas podem ser fumigadas com dióxido ou congeladas
Em geral, deve-se procurar eliminar uma possível contaminação na fonte, minimizando assim a necessidade de esterilização. As ervas devem ser secas ao sol, em ambientes limpos, com boas condições sanitárias no local de produção. É importante que os produtos sejam testados em sua qualidade e em seu risco de contaminação nos diversos níveis de produção.
Por estes motivos, algumas empresas se preocupam hoje com o fomento da produção de ervas e temperos orgânicos.Desde 1995 a americana ForesTrade, por exemplo, vem criando parcerias com produtores da Indonésia, Índia, Sri Lanka, Madagascar e de Guatemala e hoje já conta com aproximadamente 5000 produtores. Estes se comprometem em seguir práticas sustentáveis como o controle biológico de pragas, o uso de compostagem e a rotação de culturas. Em troca, a empresa proporciona total apoio aos produtores, implantando novas técnicas e melhoria na
resultados também na preservação das matas e do meio-ambiente e no combate a erosão.O mercado de ervas e temperos orgânicos mostra-se atualmente com uma taxa de crescimento anual em torno de 30%, comparada a menos de 2% do mercado convencional.
Em resumo, são vários os fatores que justificam este aumento de demanda: além de não serem irradiados, estarem livres de ingredientes geneticamente modificados e não conterem nenhum agente sintético, cores artificiais, sabores ou preservativos como os encontrados em temperos convencionais, ervas e temperos orgânicos também garantem uma maior qualidade de vida para o produtor, viabilizando-o social e economicamente.
Fonte: www.purefood.com
Como outra planta qualquer, ervas e temperos podem ser atacados no campo por todo tipo de inseto, fungo, bactéria ou vírus. Para combater estas pragas, muitos produtores
convencionais esterilizam os temperos com substâncias químicas tóxicas. O mais comum é a fumigação com óxido de etileno, um gás que pode deixar resíduos prejudiciais à saúde humana. Esta substância também é altamente cancerígena, podendo causar grandes problemas para a pessoa que aplica e que se expõe prolongadamente ao produto. Devido a isso, esta substância foi proibida em muitos países europeus e no Japão. Além disso, para acabar com prováveis contaminações, ervas convencionais também são expostas a irradiações. Este processo não altera a aparência ou o sabor do produto, porém causa uma transformação em sua composição química levando a potenciais sub-produtos tóxicos e cancerígenos para o consumidor. Outro problema considerável na irradiação de alimentos é o perigo de acidentes no trabalho.
Uma alternativa para esterilização das ervas e dos temperos pode ser através do uso de vapor quente. O calor mata as bactérias, ou seja, cozinhar em vapor é uma forma bastante efetiva e segura para esterilizar os mesmos. Para alguns produtos, porém, esse método leva à perda de sabor e de óleos essenciais. Nesses casos, as ervas podem ser fumigadas com dióxido ou congeladas
Em geral, deve-se procurar eliminar uma possível contaminação na fonte, minimizando assim a necessidade de esterilização. As ervas devem ser secas ao sol, em ambientes limpos, com boas condições sanitárias no local de produção. É importante que os produtos sejam testados em sua qualidade e em seu risco de contaminação nos diversos níveis de produção.
Por estes motivos, algumas empresas se preocupam hoje com o fomento da produção de ervas e temperos orgânicos.Desde 1995 a americana ForesTrade, por exemplo, vem criando parcerias com produtores da Indonésia, Índia, Sri Lanka, Madagascar e de Guatemala e hoje já conta com aproximadamente 5000 produtores. Estes se comprometem em seguir práticas sustentáveis como o controle biológico de pragas, o uso de compostagem e a rotação de culturas. Em troca, a empresa proporciona total apoio aos produtores, implantando novas técnicas e melhoria na
resultados também na preservação das matas e do meio-ambiente e no combate a erosão.O mercado de ervas e temperos orgânicos mostra-se atualmente com uma taxa de crescimento anual em torno de 30%, comparada a menos de 2% do mercado convencional.
Em resumo, são vários os fatores que justificam este aumento de demanda: além de não serem irradiados, estarem livres de ingredientes geneticamente modificados e não conterem nenhum agente sintético, cores artificiais, sabores ou preservativos como os encontrados em temperos convencionais, ervas e temperos orgânicos também garantem uma maior qualidade de vida para o produtor, viabilizando-o social e economicamente.
Fonte: www.purefood.com
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César Torres