Plateia do Fórum de Sustentabilidade conta com líderes empresariais e representantes da sociedade
Foto: Gustavo Scatena/Especial para Terra
Foto: Gustavo Scatena/Especial para Terra
O ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, disse na tarde desta sexta-feira, em Manaus, que a lei que limita a emissão de gases do efeito estufa pode ser aprovada ainda este ano pelo Senado norte-americano. A lei, que já foi aprovada na Câmara dos Deputados, está emperrada desde junho de 2009.
Apesar de ter a maioria do congresso, o partido do presidente Barak Obama enfrenta dificuldades regionais vindas do setor econômico. "Nos EUA, vence as eleições quem angaria mais fundos para ter maior espaço na televisão. E são as empresas que bancam as campanhas as que mais sofrerão impacto com essas mudanças", disse Al Gore durante a palestra que fez no Tropical Hotel de Manaus, durante o Fórum Internacional de Sustentabilidade.
Apesar da dificuldade, Gore se disse otimista. "Antes de vir pra cá, eu estava conversando com o líder da Câmara, um dos líderes do nosso congresso. E amanhã, eu estarei com o líder do Senado. E todos eles, incluindo o presidente Obama, expressaram a determinação de aprovar a lei".
A uma platéia estimada em 560 espectadores, entre eles 300 empresários, o ex-vice-presidente respondeu a perguntas diretas sobre a falta de uma postura mais contundente por parte do governo Obama.
"O que falta para o governo Obama assumir a liderança da questão ambiental mundial?", perguntou um internauta através do Terra. De maneira simpática e sem rodeios, Al Gore disse que "essa pergunta não é apenas boa e dura, mas necessária. Por aí eu percebo que era o elemento que deveria ter coberto melhor na minha palestra. É óbvio. Por que os EUA não agiram!".
Sobre a criação de um fundo mundial internacional, que poderia bancar as ações voltadas para a preservação da Amazônia, o norte-americano, Prêmio Nobel da Paz de 2007, foi convergente e auto-crítico. "No acordo político alcançado em Copenhague, isso não é mais controvertido. É um elemento chave do acordo ao qual o mundo está se dirigindo. E nos EUA, existem muitos lobistas que tentam influenciar positivamente essa questão, assim como existem grupos que fazem o mesmo em outras nações. Esse fundo seria uma solução central para este problema".
Apesar de ter a maioria do congresso, o partido do presidente Barak Obama enfrenta dificuldades regionais vindas do setor econômico. "Nos EUA, vence as eleições quem angaria mais fundos para ter maior espaço na televisão. E são as empresas que bancam as campanhas as que mais sofrerão impacto com essas mudanças", disse Al Gore durante a palestra que fez no Tropical Hotel de Manaus, durante o Fórum Internacional de Sustentabilidade.
Apesar da dificuldade, Gore se disse otimista. "Antes de vir pra cá, eu estava conversando com o líder da Câmara, um dos líderes do nosso congresso. E amanhã, eu estarei com o líder do Senado. E todos eles, incluindo o presidente Obama, expressaram a determinação de aprovar a lei".
A uma platéia estimada em 560 espectadores, entre eles 300 empresários, o ex-vice-presidente respondeu a perguntas diretas sobre a falta de uma postura mais contundente por parte do governo Obama.
"O que falta para o governo Obama assumir a liderança da questão ambiental mundial?", perguntou um internauta através do Terra. De maneira simpática e sem rodeios, Al Gore disse que "essa pergunta não é apenas boa e dura, mas necessária. Por aí eu percebo que era o elemento que deveria ter coberto melhor na minha palestra. É óbvio. Por que os EUA não agiram!".
Sobre a criação de um fundo mundial internacional, que poderia bancar as ações voltadas para a preservação da Amazônia, o norte-americano, Prêmio Nobel da Paz de 2007, foi convergente e auto-crítico. "No acordo político alcançado em Copenhague, isso não é mais controvertido. É um elemento chave do acordo ao qual o mundo está se dirigindo. E nos EUA, existem muitos lobistas que tentam influenciar positivamente essa questão, assim como existem grupos que fazem o mesmo em outras nações. Esse fundo seria uma solução central para este problema".
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César Torres