VOCE É NOSSO VISITANTE N°

sábado, 14 de junho de 2014

50 poderes impressionantes do seu cérebro [parte 5]

A ciência acumulou anos de sabedoria à nossa disposição. Nosso cérebro é capaz de fazer ligações impressionantes, e conhecê-las pode nos ajudar a tomar melhores decisões na vida. Confira:

41. Seu nome determina o que você compra e faz

41
 Existe uma coisa chamada “efeito nome-letra” que pode influenciar sutilmente tudo em sua vida. Por exemplo, seu nome afeta sua postura política, alterando seu comportamento eleitoral. Na eleição americana presidencial de 2000, pessoas cujos sobrenomes começavam com B foram mais propensas a votar em Bush, enquanto Al Gore recebeu mais votos de pessoas com sobrenome G.
 
“Ah”, pensa você, “mas as pessoas são mal informadas e votam sem critério mesmo”. De fato, mas o mesmo tipo de influência existe entre os investidores de Wall Street: o efeito nome-letra zomba de seus esforços para analisar a rentabilidade real dos negócios e gentilmente empurra seu dinheiro para as empresas que soam parecido com o seu nome (por exemplo, se o seu nome é Michel, você é mais propenso a comprar ações da Michelin).
 
Procurando emprego? A empresa que você prefere pode compartilhar iniciais com você, e a primeira letra do seu nome pode determinar a sua carreira – há uma superabundância de estatística de dentistas cujos nomes começam com D.
 
Isso quer dizer que todas as pessoas são estúpidas?
 
A teoria é que isso ocorre porque nossos cérebros são egoístas e pensam que as letras que iniciam nossos nomes são de alguma forma melhores. Alguns psicólogos acreditam que o fenômeno está ligado a outro chamado de egoísmo implícito: nós respondemos de modo mais favorável a qualquer coisa que nos faz lembrar de nós mesmos, não importa o quão ilógico e arbitrário isso seja.

42. Mãos e cabelo podem dar pistas sobre a sexualidade de uma pessoa

SONY DSC
Vamos supor que você quer saber a sexualidade de alguém sem perguntar pra ele ou ela. Você pode obter uma boa ideia apenas observando suas mãos e cabelos.
Um indicador de provável homossexualidade é o comprimento dos dedos. A proporção do comprimento do seu dedo anelar em relação ao seu dedo indicador é influenciado pela quantidade de testosterona a qual você foi exposto no útero. É por isso que homens e mulheres têm geralmente proporções de dedos totalmente diferentes; a maioria dos homens têm dedos anelares mais longos do que os indicadores e a maioria das mulheres têm dedos anelares e indicadores com quase o mesmo comprimento.
 
Sendo assim, alguns estudos sugerem que uma inversão dos comprimentos típicos é um bom indicador da sexualidade. Em outras palavras, se os dedos indicadores e anelares de um homem forem praticamente do mesmo tamanho, ele pode ser gay (atente para o “pode” – não é uma ciência exata). Ou se o dedo anelar de uma mulher for muito maior do que o seu indicador, ela pode ser homossexual.
 
Outros estudos têm indicado que os homossexuais de ambos os sexos são 50% mais propensos a serem canhotos do que os heterossexuais.
Por fim, a direção do cabelo (aquele “redemoinho” no topo da cabeça) pode revelar alguma coisa também. Um estudo com 50 homens gays mostrou que 23% tinham uma espiral em sentido anti-horário, ao contrário do sentido horário, muito mais comum. Entre a população total, apenas cerca de 8% das pessoas têm cabelos em espirais anti-horário.

43. Impulsione seu sistema imune olhando fotos de doentes

Woman with tissue and hot drink

Se você quer reforçar o seu sistema imunológico, veja algumas fotos de pessoas doentes. Imagens são capazes de desencadear reações físicas no corpo – algumas fotos nos fazem salivar, enquanto outras estimulam nossas partes íntimas. E quando vemos pessoas doentes, nosso corpo aumenta sua defesa contra invasores.
 
Cientistas da Universidade de British Columbia mostraram um slideshow de pessoas doentes por 10 minutos para medir as respostas do sistema imunológico em participantes de um estudo. Resultado?
 
As células brancas do sangue das pessoas começaram a produzir interleucina-6 (IL-6), o mesmo tipo de proteína que o corpo produziria para combater infecções ou queimaduras, por exemplo.
 
Se você está se perguntando se o sistema imune desencadeado foi apenas uma resposta geral ao estresse, esse não é o caso. Olhar para fotos de armas apontadas para os participantes levou a um aumento de apenas 6% na sua produção de IL-6. As doenças, por outro lado, resultaram em um aumento de 23%.
 
Do ponto de vista evolutivo, faz sentido – se você vê alguém com gripe, seu corpo tem que trabalhar um pouco mais para não pegar a mesma doença. Portanto, seu médico está errado em encher a sala de espera com fotos de paisagens e palhaços. O certo seria reforçar suas defesas decorando o escritório com imagens de feridas escorrendo.

44. Analisar muito seus pensamentos pode te fazer mudar de opinião para “pior”

44
 Depois de ler um monte dos itens dessa lista, você certamente pensou: “Por isso que é importante pensar logicamente ao invés de fazer escolhas automáticas. É tão fácil ser manipulado”.
Verdade. Mas e se a ciência te contar que, em muitos casos, pensar demais sobre uma decisão na verdade torna-a “mais errada”?

Por exemplo, talvez você tenha visto um filme no cinema e gostado. Depois, conversou sobre isso com seus amigos e eles apontaram várias falhas na história. De repente, você não gosta mais do filme. Mesmo quando você pensa na sua experiência no cinema, não consegue lembrar que se divertiu.

Você pode se convencer de que pensar sobre o assunto o levou a ter a opinião “certa”, mas estudos mostram que você pode facilmente fazer o contrário.
Uma pesquisa pediu que indivíduos opinassem sobre qual marca de geleia tinha um sabor melhor. Alguns dos participantes foram convidados a simplesmente experimentá-las e dizer sua opinião, enquanto outros foram convidados a realmente pensar sobre sua decisão antes de torná-la oficial. Os que refletiram sobre as suas opiniões estavam muito menos de acordo com a opinião de especialistas do que os outros. Quanto mais eles pensavam sobre o assunto, mais “errados” se tornavam. Como isso é possível?

Bem, quando você é forçado a pensar ou expressar por que você gosta de algo, imediatamente se inclina para opiniões que pode realmente explicar ou verbalizar. Você pode saborear cinco geleias e decidir que a 4 é a melhor, porque naquele momento os seus sentidos estavam percebendo mil fatores diferentes sobre os quais você não estava conscientemente pensando. Mas quando pressionado para explicar detalhadamente qual delas você mais gostou, você procura coisas facilmente quantificáveis para se justificar, e de repente você está falando sobre como a 2 tinha mais fruta, ou como a 1 tinha uma cor mais bonita. Nenhum desses fatores afetou o quanto você gostou da geleia; você está apenas tentando fazer parecer que tomou sua decisão com base em uma lógica facilmente explicável, quando na realidade a sua língua é que “tinha razão”.

É a mesma coisa com o filme. Quando você estava assistindo, a soma de todas as suas partes te interessou, mas se alguém faz você criar uma lista de prós e contras, você percebe às vezes que não pode defender logicamente a sua escolha – o que não significa que ela não era válida.

45. Estudar música faz com que você entenda melhor suas emoções e as dos outros

45
 Estudar música lhe dá uma vantagem quando se trata de perceber as emoções dos outros. Pessoas que podem tocar instrumentos a nível quase profissional são capazes de detectar mudanças emocionais sutis e entonações nos tons vocais dos outros. Por exemplo, elas sabem se você está realmente triste quando diz que está bem, mesmo quando a maioria dos não músicos não têm ideia. Além disso, o fato de terem estudado música as torna mais capazes de sintonizar o ruído de fundo, então músicos são melhores em prestar atenção ao que você está dizendo em um restaurante ou bar lotado.
 
A pesquisa científica mostra que as pessoas que estudaram música têm cérebros diferentes dos não músicos. Elas são mais capazes de expressar as emoções que estão sentindo, e de compreender as emoções dos outros. Quanto mais cedo esse estudo começar, melhor. Os cientistas também acreditam que o ensino da música pode ajudar crianças com autismo a entender melhor sinais vocais e a codificar discursos.

46. Rabiscar linhas suaves te ajuda a pensar

46
 Rabiscar parece uma manifestação física triste do tédio e/ou falta de ideias úteis, mas na verdade pode te ajudar a ser criativo. De acordo com pesquisadores das Universidades Tufts e Stanford (EUA), desenhos “fluidos” podem ajudar o pensamento abstrato.
Eles reuniram 30 indivíduos, divididos em dois grupos – um grupo traçou um monte de linhas irregulares, enquanto o outro desenhou um único traço em loop.
46-
 Mais tarde, cada grupo recebeu uma tarefa que exigia pensamento criativo. Por exemplo, tinham que relacionar palavras com certas categorias (“tricerátops” seria um exemplo da categoria “dinossauros”). O grupo que havia desenhado em movimento fluido antes da tarefa (o desenho em loop) criou respostas mais abstratas e inventivas (como ligar a palavra “camelo” a categoria “veículo”). O outro grupo fez o mínimo, proporcionando apenas respostas óbvias.
 
A teoria é que o movimento da mão ajuda o pensamento – o cérebro gosta de movimentos contínuos e fluidos, ao invés de ângulos retos e cantos. Seja porque é relaxante, ou porque de alguma forma faz com que o cérebro também fique mais “fluido” em pensamento, os rabiscos parecem aumentar a criatividade.

47. Beber café antes de uma soneca recarrega seu corpo

47
 Pesquisadores descobriram que uma xícara de café seguida de um cochilo imediato de 15 minutos é um método notavelmente mais eficaz de ficar acordado e alerta por mais tempo do que somente beber um café ou cochilar – o que é um pouco estranho quando você pensa que a cafeína deveria mantê-lo acordado, e não sonolento. O truque do “cochilo de cafeína” é que o café não age imediatamente – leva aproximadamente 45 minutos para a cafeína ser totalmente ingerida, e os efeitos dessa ingestão começam depois de 15 minutos.
 
O que a cafeína faz é bloquear a capacidade do seu cérebro de responder a adenosina, uma substância química que se acumula na corrente sanguínea quanto mais tempo você fica acordado. Quanto mais adenosina você tem em seu corpo, mais o seu cérebro tenta fazê-lo dormir. Assim, o consumo de café (ou refrigerante) e uma soneca imediata por 15 minutos te ajuda a obter os efeitos mais restauradores de um cochilo. No momento em que você acorda, a cafeína que você ingeriu está nadando em sua corrente sanguínea e entorpecendo os efeitos da adenosina, vencendo o seu cansaço.

48. Use expressões faciais para alterar seu humor

48
 Todo mundo sabe que a felicidade nos faz sorrir, a raiva nos faz franzir a testa etc. Mas os cientistas descobriram que músculos faciais controlam mais nossas emoções do que pensamos.

Botox firma a pele do rosto até as rugas desaparecerem, mas também congela sua expressão de forma que as pessoas não sabem dizer se você está sorrindo de alegria ou chorando de terror. De acordo com um estudo recente, injetar Botox não só faz parecer que as pessoas não têm emoções; realmente inibe a capacidade delas de senti-las.
 
Mesmo se você tiver todos os motivos do mundo para sorrir, seu cérebro ainda checa se você está de fato sorrindo e, se você não estiver, vai pensar que você está infeliz. Precisamos de uma série complexa de interações entre nosso corpo, hormônios e cérebro para nos sentirmos verdadeiramente felizes.
 
Os pesquisadores descobriram que as pessoas com rostos “congelados” pelo Botox perdem a capacidade de sentir emoções fortes (ou, em alguns casos, praticamente qualquer emoção). Os participantes do estudo nem sequer se sentiram afetados por vídeos “emocionalmente carregados”.
A conclusão da pesquisa é que sorrir quando você está para baixo pode realmente te deixar melhor. E, se você não injetou veneno em seu rosto ainda, não faça isso; você está literalmente mais feliz assim.

49. Tossir diminui a dor de uma injeção

49

  
Não adianta segurar a mão de alguém ou ouvir que “não vai doer nada”. Nada parece ser suficiente para aliviar a dor de uma injeção – a não ser tossir. Se você tossir moderadamente antes de levar a agulhada e uma vez enquanto leva a agulhada, sentirá menos dor. Ninguém sabe ao certo porque isso funciona – talvez seja uma questão de distração. Você está tão concentrado tossindo que mal percebe a agulha.

No entanto, alguns cientistas acreditam que o método funciona porque tossir aumenta a pressão do sangue e diminui a percepção que nosso organismo tem da dor. Eles analisaram a atitude de várias pessoas enquanto elas levavam a agulhada (mediram quantidade de suor e o quanto suas mãos se contraíram) e chegaram à conclusão de que, de fato, tossir é capaz de diminuir a sensação de dor.
Em outro estudo, cientistas tentaram o método da tosse em crianças que estavam recebendo uma vacina. Estranhamente, eles perceberam que o método funcionava para crianças brancas, mas não para negras.

Por fim, fica a dica: se você for adotar o truque, não tussa muito forte porque isso pode fazer com que o médico erre o lugar da injeção.

50. Aproveite o poder do efeito placebo

50
 Você provavelmente já sabe que pode dar um Tic Tac a uma pessoa com dor de cabeça e dizer que aquilo é remédio, e há uma boa chance da dor dela aliviar. O efeito placebo existe e funciona, por razões que a ciência não entende completamente.

Esse fenômeno aparentemente ilógico também é afetado pela cor da pílula, porque ela muda a forma como você percebe a eficácia do “remédio”. Por exemplo, em um experimento, os participantes foram informados de que iriam receber um sedativo ou estimulante, quando na verdade eles não receberam nada além de placebo. No entanto, 66% dos indivíduos que tomaram pílulas azuis relataram se sentir menos alertas, em comparação com apenas 26% daqueles que tomaram pílulas de cor de rosa. Isso porque associamos a cor azul à calmaria.

Em um estudo diferente, os pesquisadores colocaram vários pacotes de medicamentos falsos na frente de participantes, e as pessoas preferiram certas caixas de remédio com base na cor. As cores quentes, como marrom e vermelho, foram percebidas como mais potentes, especialmente se os tons fossem escuros. As caixas verde e amarelo, por outro lado, poderiam muito bem ser Tic Tac na percepção dos participantes. Por isso que medicamentos para o coração são muitas vezes vermelhos ou marrons, enquanto medicamentos para a pele são amarelos e pílulas para dormir são azuis ou verdes. Analgésicos, por outro lado, são muitas vezes brancos.

E fica pior: associações de cores também são culturais. Na América, o azul é uma cor calmante, pacífica, mas na Itália é associada com a equipe nacional de futebol. Assim, os pesquisadores descobriram que, em vez de deixar as pessoas sonolentas, a pílula azul as deixa alertas. [Cracked]



50 poderes impressionantes do seu cérebro [parte 4]

A ciência acumulou anos de sabedoria à nossa disposição. Nosso cérebro é capaz de fazer ligações impressionantes, e conhecê-las pode nos ajudar a tomar melhores decisões na vida. Confira:

31. Guarde informações por mais tempo ao espaçar lembretes

31
 A maioria de nós estuda apenas um dia antes de fazer uma prova importante não por procrastinação, mas sim porque se estudarmos uma semana antes, vamos esquecer tudo.
Há um processo mensurável pelo qual seu cérebro esquece informações, chamado de “curva de esquecimento”. Se você deseja guardar informações por mais tempo, precisa contornar essa curva, ou seja, saber quanto tempo leva para esquecer as coisas. Dá trabalho, mas vale a pena. A técnica é conhecida como “repetição espaçada”. Esse gif animado a resume:
 
31-

Explicamos. Digamos que você está tentando aprender inglês, e vai ter uma prova em quatro meses. A forma mais rudimentar de praticar a repetição espaçada é colocar as palavras que você precisa saber em cartões com a tradução em português, e os colocar aos poucos em três caixas com as legendas: “todo dia”, “toda semana” e “uma vez por mês”.
 
Os rótulos lhe dizem quantas vezes você vai olhar para os cartões de memória. “O quê?”, pensa você. “Todo dia?”. Fazer o quê, esse é o preço do método, que como recompensa vai lhe dizer exatamente por quanto tempo você consegue guardar informações, e vai te ajudar a chegar ao exato mínimo tempo que você precisa para estudar.
 
A primeira vez que você estudar, infelizmente, você vai ter que ver todos os cartões de memória. O que você acertar, você coloca na pilha “toda semana”. O que errar, na pilha de todos os dias. No dia seguinte, você tenta de novo, mas agora tem uma pilha menor. No dia seguinte, será ainda menor. Uma semana mais tarde, você dá uma olhada somente na pilha “toda semana”, e o que você acertar (ou seja, o que você é capaz de lembrar por uma semana com sucesso) vai para a pilha do mês. O que errar, volta para todos os dias.
Um mês depois, você dá uma olhada na pilha do mês para se certificar do que se lembra. As coisas que você esqueceu entram na rotação semanal novamente. Assim, você sabe a taxa exata a qual esse material cai fora de seu cérebro. A caixa mensal agora pode ser vista a cada dois meses, e assim por diante. Você também pode adaptar essas datas (dia, semana, mês) conforme o tempo que você tem: se for menos, faça em menos dias, se for mais, dê mais tempo entre as caixas. O método funciona – tem gente que consegue se lembrar de coisas por anos usando-o.
Se fazer caixas lhe parece complicado demais, existem aplicativos que ajudam com a técnica da repetição espaçada.

32. Música pode impulsionar o seu sistema imunológico

32
 Música pode ajudar na recuperação de uma ampla gama de condições, incluindo doenças cardíacas, doenças pulmonares e até mesmo resfriados. Enquanto o campo de estudo ainda é jovem, já há um consenso de que a música ajuda as pessoas a superar doenças debilitantes.

A música é especialmente boa em reduzir o estresse, ao reduzir os níveis de cortisol no organismo, que é o hormônio que o causa. Jazz, blues e rock leve são os melhores ritmos para isso.
Além de diminuir os níveis de estresse, a música também eleva marcadores imunológicos em seu sistema, criando mais anticorpos para combater doenças. Ironicamente, ouvir Amy Winehouse poderia torná-lo imune a todas as potenciais doenças que você estaria exposto se conhecesse a Amy Winehouse.

Este efeito é longo: com o tempo, o corpo pode aprender a reconhecer certos tipos de música (especialmente coros ou músicas clássicas) como um reforço imunológico, dando continuidade à melhoria do sistema imunológico.

33. Seu tato influencia seu cérebro

33
 Dos nossos cinco sentidos, aquele que menos prestamos a atenção é o toque. No entanto, experiências recentes indicam que podemos estar menosprezando o primeiro sentido que desenvolvemos. Tudo, desde a sensação da cadeira que você está sentado ao que você está segurando pode influenciar o seu comportamento e as decisões que você toma.
 
Ao longo de uma série de estudos, cientistas descobriram que poderiam facilmente manipular os sentimentos e as percepções das pessoas com base simplesmente naquilo que pediam para os participantes segurarem. Homens segurando objetos mais pesados, por exemplo, pensaram mais seriamente sobre as coisas, o que por sua vez os tornou mais propensos a doar dinheiro para a caridade. Já os homens que seguraram objetos mais leves foram menos propensos a doar para causas beneficentes.
 
Além disso, pessoas que manipularam objetos ásperos eram mais propensas a ver situações sociais neutras de um ângulo ruim.
Talvez a descoberta mais chocante desses estudos seja que sua mão não tem que estar segurando nada para o toque te atrapalhe. Em um experimento, as pessoas que se sentaram em cadeiras duras foram mais propensas a manter uma linha dura em negociações e foram menos receptivas à maneira de pensar da outra pessoa. Maluco, não?

34. Música muda seus hábitos de beber

34
 Sabia que você pode fazer uma pessoa comprar um vinho mais caro só tocando música clássica? Experimentos provam que a música faz as pessoas sintam como se estivessem em um comercial ou em um filme protagonizando ricos finos e esnobes, e daí pedem aquela garrafa cara para acompanhar. Faz sentido, não?
 
Mas não para por aí. Em outro estudo, desta vez cego, diferentes tipos de música tocando no fundo fizeram os bebedores mudarem a forma como tinha descrito as bebidas que tomaram. Música calma levou as pessoas a avaliá-las como “suaves”, e música animada resultou em mais pessoas descrevendo as bebidas como “refrescantes”.
 
Em ainda outro estudo, pesquisadores colocaram vinhos alemães e franceses em supermercados com pequenas bandeiras ao lado de cada garrafa e tocaram música internacional de fundo. Quando música alemã tocou, o percentual de vendas de vinhos alemãs aumentou, e vice-versa. Pior: isso não aconteceu porque os consumidores fizeram uma associação, já que questionários mostraram que os clientes não se lembravam que tipo de música estava tocando no mercado.
 
Bares e casas noturnas tocam música rápida para aumentar o lucro à base de álcool. Mas outros estabelecimentos, principalmente restaurantes de luxo, preferem músicas lentas e relaxantes porque elas também podem fazer você beber mais. O ritmo da música está ligado ao nível de excitação de seu corpo, ou a “velocidade” com que o seu sistema nervoso funciona. Música rápida aumenta a excitação, e os clientes fazem tudo mais rapidamente, incluindo comer e beber. Por outro lado, a música mais lenta significa que você come em um ritmo mais vagaroso. Talvez você fique mais tempo no local conversando com sua companhia, e todo esse tempo significa que você vai provavelmente comprar mais bebidas. Para um restaurante que cobra inúmeros reais por uma garrafa de vinho, isso é ótimo.

35. Escreva coisas para se lembrar delas (mesmo que você não as leia mais tarde)

35
 Nesta época de smartphones, mensagens de texto e redes sociais, quase ninguém mais se aproveite da arte de segurar um lápis e rabiscar um papel – o que é ruim, porque o ato de escrever te ajuda a lembrar das coisas.
 
Durante um experimento na Universidade de Indiana (EUA), crianças pré-escolares que estavam aprendendo o alfabeto foram separadas em dois grupos. O primeiro grupo só viu cartões com as letras, enquanto o segundo teve a tarefa adicional de praticar a escrita dessas letras. Quando as crianças foram colocadas em uma “nave espacial” (uma máquina de ressonância magnética), os cérebros do grupo que escreveu tinham atividade neural mais reforçada, e mais parecida com a de um adulto.
 
Em outras palavras, parece que forçar outra parte do seu cérebro a entrar em ação ajuda na memorização. Um estudo de 2008 mostrou que isso funciona especialmente bem quando você está fazendo algo que envolve a aprendizagem de algo estranho a você, como linguagem computacional ou japonês. Então, alie essa informação àquela sobre a repetição espaçada e escreva seus cartões de memória à mão.

36. Olhar para o logotipo da Apple te deixa mais criativo

36

Não há nada de mágico sobre o logotipo da Apple, mesmo os loucos fãs da empresa admitem. Mas, por cerca de 30 anos consecutivos, a companhia tem comercializado seus produtos como ferramentas excêntricas, inovadoras e criativas. E, por pior que isso seja, publicidade funciona.
 
De acordo com um estudo publicado no Journal of Consumer Research, as pessoas atribuem características humanas específicas para vários logotipos corporativos – por exemplo, o “M” do McDonald’s parece acolhedor e simpático. Isso é baseado em como nós vemos essas empresas na nossa cultura (uma mistura de suas campanhas publicitárias com o que sabemos ou conhecemos delas). Os pesquisadores descobriram que esses logotipos podem colocar as pessoas em um certo estado de espírito. No caso da Apple, os participantes tiveram um aumento de criatividade e engenhosidade apenas ao serem expostos a maçã meia comida, talvez por conta da mensagem que esse logotipo se propõe a passar.
 
A pesquisa foi realizada com 341 estudantes universitários divididos em dois grupos. Um grupo viu uma série de logos da Apple subliminares e o outro viu o logotipo da IBM. Cada grupo foi então encarregado de listar o maior número de usos incomuns para um tijolo que eles conseguissem pensar. O grupo da Apple foi capaz de pensar em muito mais usos para o tijolo.

37. Trabalhar no pior momento do dia com as piores pessoas te faz melhor

Photo of BEATLES
 Sabemos que hora do dia e com que tipo de pessoas trabalhamos melhor. Mas, quando se trata de resolver problemas ou pensar de maneira criativa, fazer tudo ao contrário é sua melhor aposta.

Em um estudo, pessoas matutinas tiveram melhor desempenho na resolução de problemas quando foram trazidss para o laboratório durante a noite, enquanto pessoas noturnas se saíram melhor em sessões de manhã.
 
Além disso, as pessoas eram piores na resolução de problemas quando estavam em grupos com pessoas com as quais se sentiam mais à vontade. Ainda mais estranho, as equipes que sentiram que seu trabalho em conjunto foi menos eficaz foram ironicamente as que tiveram melhor desempenho.
 
Nós costumamos pensar que grandes equipes trabalham extraordinariamente bem em conjunto, mas nem sempre é assim. Quer melhor exemplo que os Beatles? Eles foram a banda de rock mais famosa de todos os tempos, tinham uma capacidade quase sobrenatural de escrever músicas que pegavam, mas não duraram uma década. Com centenas de milhões de dólares e fama sem precedentes na balança, o grupo separou-se mais rápido do que se tivessem se casado um com o outro. Se preferir exemplos menos artísticos, tenha em mente que Michael Jordan deu um soco em Steve Kerr no ano em que eles estabeleceram um recorde de mais vitórias em uma única temporada.
 
Estar com seus amigos em um ambiente social confortável não te ajuda a se esforçar. Fazer seu trabalho bem descansado é muito bom para se focar, mas não para pensar fora da caixinha, para ter novas ideias, para chegar a uma solução realmente incrível. Sair da zona de conforto é uma maneira mais garantida de se sair melhor em uma tarefa difícil.

38. Você pode obter a satisfação de comprar algo sem gastar dinheiro

friends shopping
 Quantas vezes você comprou coisas por impulso e nunca as usou? Isso é culpa da dopamina. É essa substância que seu cérebro produz em resposta a sexo, drogas ou um bom X-burger. Mais importante ainda, a dopamina também controla nosso sistema de recompensas e punições, e pode nos motivar, entre outras coisas, a adquirir novo material.

Assim, não só as compras satisfazem a necessidade de “novidades”, como a pesquisa mostra que o sentimento se intensifica quando você visita uma nova loja ou sai da sua cidade – por exemplo, os consumidores são mais propensos a comprar algo caro e estúpido quando estão de férias.
Mas existe uma maneira de burlar o sistema. É a antecipação da compra que lhe dá esse impulso de dopamina, não a compra em si. No entanto, simplesmente olhar vitrines não é suficiente. Sendo assim, conheça as políticas de retorno de suas lojas preferidas, e tenha a satisfação de realizar uma compra que você pode devolver, sem precisar ficar com um monte de lixo que você nunca vai nem tirar da embalagem.

39. Gesticule para visualizar melhor seus problemas

39
 A ligação entre o pensamento abstrato e movimentos de mão é intensa. Já falamos que gestos podem melhorar a sua memória, associando-os com o que você está memorizando, e que podem te influenciar mesmo sem querer (como no caso de pensar que você viu alguém com barba só porque o policial fez um gesto no queixo). De acordo com um estudo publicado na revista Psychological Science em 2011, pequenos gestos físicos com ambas as mãos também podem aumentar seu pensamento criativo.
 
O simples ato de usar as mãos para representar diferentes aspectos de um problema pode lhe ajudar a separar e organizar suas ideias. O estudo analisou um grupo de pessoas que viram uma série de objetos comuns e tinham que pensar em novos usos para eles, tais como a utilização de uma moeda como uma chave de fenda improvisada. Algumas pessoas foram instruídas a fazer gestos com as duas mãos ao mesmo tempo em que falavam suas ideias, os outros foram informadas a usar apenas uma mão.
 
O grupo que fez gestos com as duas mãos deu respostas mais criativas, o que faz sentido, já que mais gestos podem ser feitos com ambas as mãos. O que é surpreendente é que limitar a capacidade de gesto das pessoas de fato limitou seu pensamento criativo também.

40. Controle sua raiva usando sua mão menos dominante

40
 Sabe aqueles truques que sua mãe lhe ensinou para se acalmar, como contar até 10? Eles não funcionam no momento que você está enfurecido e pensando ilogicamente. O que você precisa é reforçar sua defesa contra a raiva antes que chegue a esse ponto.
 
A Universidade de New South Wales (Austrália) descobriu como. Em um estudo, os pesquisadores encontroaram o truque perfeito de controle de raiva: pessoas esquentadinhas foram convidadas a passar duas semanas usando sua mão não dominante para qualquer coisa que não a colocaria em risco, como abrir portas e segurar uma xicara de café. Depois de duas semanas, os participantes estavam controlando seus acessos de raiva melhor, mesmo quando outros participantes deliberadamente os insultavam para obter uma reação.
 
Por que isso funciona? Bem, varreduras do cérebro dessas pessoas mostram que explosões de raiva são menos sobre a raiva em si e mais sobre pouco autocontrole. A má notícia é que autocontrole é uma coisa finita, e você pode ficar sem ele. A boa é que ele é um mecanismo físico de seu cérebro, e você pode fortalecê-lo.
 
Se você é destro, usar sua mão esquerda para fazer tarefas diárias vai o obrigar a lidar com centenas de pequenos momentos totalmente gerenciáveis de frustração. Isso pode ser o suficiente para torná-lo um pouco mais imune a ela – e mais calmo quando se deparar com uma situação realmente frustrante no futuro. [Cracked]

Fonte: HypeScience

50 poderes impressionantes do seu cérebro [parte 3]



A ciência acumulou anos de sabedoria à nossa disposição. Nosso cérebro é capaz de fazer ligações impressionantes, e conhecê-las pode nos ajudar a tomar melhores decisões na vida. Confira:

 

21. Dê doces às pessoas para deixá-las mais agradáveis

 
 

21 A palavra “doce” é frequentemente usada como adjetivo para descrever uma pessoa legal, agradável. Coincidência? Segundo a ciência, não.
        
Então, o que começou esta associação entre “doce” e “bom”? O comportamento cotidiano das pessoas doces, aparentemente – elas também comem mais doces.
 
Para ser claro, não estamos falando em dar a alguém uma barra de chocolate para melhorar seu humor e torná-lo mais disposto a fazer coisas boas (embora um experimento tenha descoberto que isso funciona). Na verdade, cinco estudos diferentes concluíram que pessoas mais amigáveis gostam mais de doce do que as outras, assim, uma preferência geral para doces significa que a pessoa também é mais propensa a fazer boas ações.
 
O que é mais estranho é que os participantes da pesquisa anteciparam que os amantes de doces seriam mais altruístas e agradáveis, de forma que os experimentos apenas confirmaram que existe um senso comum que liga doces a pessoas doces.

 

22. Tocar um objeto faz você querê-lo mais

 
 
22
 Pessoas persuasivas sabem que o toque é essencial. Vendedores e políticos adoram dar tapinhas em suas costas ou apertar sua mão. Lojas deixam tudo em exibição para você toque os produtos. O test drive de automóveis é a chave para vendê-los mais.
Por quê? Porque, para os seres humanos, o toque é quase uma forma de controle da mente. Seja o que for, se você tocá-lo por um tempo, vai se tornar ligado ao produto, coisa ou pessoa.
Não só somos mais propensos a comprar algo que já tocamos, como estamos até dispostos a pagar mais, mesmo que o toque não passe qualquer informação sobre a utilidade do produto. Colocar as mãos em um objeto faz com que você se sinta conectado a ele, e pode até mesmo dar-lhe uma falsa sensação de propriedade.
A textura do objeto também faz a diferença. Nós não apenas julgamos uma camisa nova com base em quão confortável ela é – isso, é claro, faz sentido. Mas nós também achamos que a água em um copo firme tem um gosto melhor do que a água em um copo frágil, independentemente do fato de que é a mesma água. Isso ocorre apenas porque o objeto que estamos segurando passa uma sensação melhor em nossas mãos.

 

23. Cada uma de suas orelhas é melhor em uma tarefa diferente

 
 

23 Em algum momento você já deve ter visto aquele GIF da bailarina online, que supostamente lhe diz se você usa mais o lado esquerdo ou direito do cérebro. Não só esse teste é falso, como toda a ideia de que as pessoas lógicas usam mais o hemisfério esquerdo do cérebro e as pessoas artísticas o direito também é uma grande simplificação que não representa a realidade. Em todas as pessoas, ambos os hemisférios trabalham juntos para fazer praticamente tudo.
No entanto, é verdade que os dois hemisférios não são idênticos. No caso do som, há muito tempo os cientistas sabem que seu hemisfério esquerdo é melhor em decifrar a informação verbal (como discurso) e o direito em decifrar tons e músicas. Sabe-se também que o lado esquerdo do cérebro controla o lado direito do corpo e vice-versa.
Como a informação entre os hemisférios é compartilhada (através do corpo caloso), não deve fazer muita diferença qual orelha você usa para ouvir as coisas, certo?
Errado. Cada ouvido ouve de uma forma diferente, e você pode usar isso a seu favor.    
Como a orelha esquerda está sempre enviando música para o hemisfério direito e a orelha direita está sempre enviando discurso para o hemisfério esquerdo, seus próprios ouvidos evoluíram na maneira de processar sons.
Como resultado, sua orelha direita é comprovadamente melhor em processar discurso, e sua orelha esquerda é melhor em tons e música. Não vá esperando que escutar música com o ouvido apropriado irá produzir um som muito melhor do que você normalmente ouve na outra orelha, mas haverá uma ligeira evolução. Tenha isso em mente da próxima vez que você estiver tentando ouvir um segredo através de uma porta ou tentando descobrir quem canta aquela canção tocando no elevador.

24. Música pode trazer de volta memórias perdidas

Médicos descobriram que a música tem potencial para desenterrar memórias associadas com ela em pacientes, mesmo aqueles em estágios finais de demência. Isso significa que, se estava tocando Roberto Carlos no momento do seu primeiro beijo, uma música dele poderia trazer essa memória de volta para você, mesmo que você estivesse com Alzheimer avançado.
Ouvir música envolve muitas áreas do cérebro em ambos os hemisférios, e é por isso que pode criar atividade cerebral de maneiras que a conversa, por exemplo, não pode. Uma dessas áreas é o hipocampo, a região que controla o armazenamento da memória de longo prazo.
Quando você ouve uma música que conhece, sentimentos associados com ela são “devolvidos” a você pelo hipocampo. Às vezes, as lembranças podem vir junto com sentimentos relevantes (espero que nenhuma música te lembre da primeira vez que você levou um soco). Mesmo que a música não lhe ajude a recuperar memórias, emoções e atitudes são facilmente recuperadas. Alguém que nem sequer se lembra de quem é porque lembrar porque odeia uma outra pessoa, por exemplo.


 

25. Você pode dizer se uma pessoa é rica se ela é distraída em conversas

 
 
 

25           É fácil dizer se uma pessoa é rica só de olhar para ela. E nem estamos falando de observar suas roupas ou seu carro. Pode ser ainda mais simples que isso.
          Em 2009, dois psicólogos da Universidade da Califórnia (EUA) realizaram um estudo sobre a relação entre sinais não-verbais e status socioeconômico. Para tanto, eles colocaram os participantes em pares e os gravaram conversando conforme conheciam uns aos outros. O que eles descobriram foi que a pessoa mais rica do par era mais propensa a apresentar comportamentos de “desligamento” (como inquietação, ou começar a rabiscar ou brincar com o lápis) enquanto alguém estava tentando falar com ela. Quanto mais pobre a pessoa era, mais envolvida em comportamentos empáticos também era, como acenar, sorrir e realmente ouvir a outra pessoa.
           Não só os pesquisadores sabiam dizer qual conversador tinha o nível socioeconômico mais elevado, como um grupo totalmente separado de observadores que assistiu as fitas acertou qual eram os ricaços também. A teoria é que as pessoas de nível socioeconômico mais elevado são menos dependentes devido à sua riqueza e educação superior, e por isso não são tão investidas em conversar com os outros.


 

26. Goma de mascar impulsiona o cérebro

 
 
 

Blue chewing gum Em um estudo no qual os participantes tinham que realizar tarefas cognitivas exigentes, os que estavam mascando chiclete se saíram melhor em todas as categorias, exceto em fluência verbal (porque, obviamente, suas bocas estavam cheias de goma).
Não importava se a goma de mascar tinha açúcar ou não, de forma que os cientistas concluíram que esse impulso do chiclete veio da “excitação induzida pela mastigação”. Mastigar dá um “gás” para o cérebro por 20 minutos ou mais (o efeito é de curta duração, infelizmente) e permite que você lide com o estresse e a distração muito melhor.


 

27. Você pode comprar um carro baseado na sua “expressão facial”

 
 

Gran Turismo 5A mente humana gosta de ver rostos e formas em tudo: torradas, nuvens, na lua etc. O fenômeno tem até um nome: pareidolia. Sabendo disso, você gostaria de viver na casa que se parece com Hitler?









 Provavelmente não. Ao visualizar rostos e formatos nas coisas, também as associamos com emoções. Pesquisadores da Universidade de Viena descobriram que, inconscientemente, também projetamos essas emoções em carros.
 
27- 














Cada carro tem dois faróis (olhos), uma grade (boca) e talvez algo que se parece com um nariz. A maioria de nós atribui uma certa expressão aos carros. Será que escolhemos mais frequentemente os que parecem mais felizes, como esse fusca antigo abaixo?

 
27--

 Não. Quando dirigimos, não estamos à procura de fazer amigos – o que queremos transmitir é resistência, velocidade, agressão. Os pesquisadores descobriram que os carros mais baixos, mais largos, com uma grande entrada de ar e faróis angulares passam uma imagem de poder, e é isso que os motoristas estão procurando ao escolher novos veículos. Pelo menos, ao escolher determinados tipos de veículos.

 
27---

 

28. Levante as sobrancelhas para ser mais criativo



          De acordo com um estudo, o simples ato de levantar suas sobrancelhas pode realmente servir como um impulso de adrenalina para seu pensamento criativo.
28         Existem dois tipos diferentes de atenção – atenção perceptiva, que é dada às suas experiências físicas, e atenção conceitual, que é atribuída a seus processos mentais. Os dois tipos estão intimamente ligados. Se um acelera ou desacelera, o mesmo acontece com o outro. Então, se você aumentar o seu espectro de atenção perceptiva (abrindo bem os olhos, por exemplo), deve alargar o seu âmbito conceitual, permitindo que você faça conexões criativas que antes não teria sido capaz.
          O estudo testou esta teoria. Dois grupos tinham que ou levantar as sobrancelhas ou mantê-las franzidas em reprovação perpétua antes de desempenharem uma tarefa, que era fazer uma legenda para uma imagem de um cachorro deitado em uma cama com um bagel em sua boca.
          O grupo com as sobrancelhas levantadas sugeriu coisas como “Betty the Beagle Beds a Bagel” (algo como “Betty, a Beagle, leva para cama um bagel”, o que, como você deve ter notado, é uma legenda incrivelmente hilariante de insinuação sexual), enquanto o outro grupo só fez legendas bizarras ou chatas, como “Dog Who Breaks Rules” (algo como “cachorro que quebra as regras”, bisonhamente se referindo a alguma legislação que proíbe cães de comer esse pãozinho que, até onde sabemos, nunca existiu em qualquer momento da história da civilização). A questão é que a primeira resposta é inteligente e não óbvia, enquanto a segunda é preguiçosa ao ponto de não ter sentido.
         A conclusão dos cientistas é que o grupo cujos membros levantaram suas sobrancelhas tiveram uma maior quantidade de atenção perceptiva que posteriormente se traduziu em uma maior quantidade de atenção conceitual, reforçando assim o seu pensamento criativo. O outro grupo olhou mais ou menos de soslaio para a imagem, o que diminuiu a sua atenção perceptiva, e portanto sua criatividade.


 

29. Os olhos de uma pessoa podem dar pistas sobre suas inclinações políticas





29         Na maioria das vezes, você sabe as inclinações políticas de alguém porque ele faz questão de dizê-las. Nem todo mundo transmite suas crenças através de adesivos no carro, no entanto.
           Felizmente, há indícios sutis que sugerem se uma pessoa é liberal ou conservadora. Por exemplo, pesquisadores descobriram que, durante as conversas, pessoas de esquerda são mais propensas a seguir o olhar da outra pessoa do que as conservadoras.
           Vamos dizer que você está tendo uma conversa com alguém e de repente você olha para algo ligeiramente à sua direita, uma pessoa bonita ou uma zebra passando por ali. Liberais são mais propensos a seguir o seu olhar e observar o que está observando, mesmo se isso não tiver qualquer influência sobre a conversa. Se você olhar de novo, eles vão seguir o seu olhar de novo, e assim por diante. Conservadores quase nunca vão seguir o seu olhar, e sim vão continuar olhando diretamente para você, como robôs. Os pesquisadores não sabem exatamente por que cada um tem esse comportamento.


 

30. Use a simetria facial de alguém para prever sua riqueza e potencial de liderança



30
 Não contentes em serem muito mais bonitos do que nós, a maioria assimétrica, pessoas com rostos simétricos também são, no geral, mais ricas. Já aquele cara esquisito é o que você deve escolher para te liderar em uma guerra.

A aparência de seu rosto tem a ver com suas condições de desenvolvimento. Tabaco, nutrição infantil, situação socioeconômica, doenças – inúmeros fatores podem te deixar mais feio do que você já devia ser. Sua melhor aposta para não quebrar espelhos durante toda a sua vida é simples: pais ricos.
 
É a ciência falando. De acordo com estudos, pessoas com rostos simétricos geralmente têm infâncias privilegiadas e, portanto, uma chance maior de serem ricas.
 
Já os desfavorecidos acabam com as caretas. Eles não têm herança nem um sorriso perfeito nos quais se apoiar – é sua coragem e personalidade que importam. Além do mais, só porque eles não são tão bonitos quanto os idiotas simétricos, as pessoas esperam que eles se ferrem na vida. É justamente isso que os torna líderes mais eficazes.
 
É claro que ter um rosto assimétrico não quer dizer que alguém é automaticamente um Winston Churchill. Significa apenas que tem as ferramentas para se tornar um. [Cracked]

Fonte: HypeScience

50 poderes impressionantes do seu cérebro [parte 2]



A ciência acumulou anos de sabedoria à nossa disposição. Nosso cérebro é capaz de fazer ligações impressionantes, e conhecê-las pode nos ajudar a tomar melhores decisões na vida. Confira:

11. Você pode sonhar com o que quiser




11 A técnica se chama sonho lúcido. De alguma forma, as pessoas são capazes de reconhecer um sonho, e modificá-lo de acordo com suas vontades. Brad Pitt largou a Angelina Jolie por você? Totalmente verossímil durante um sonho lúcido.
 
Ao invés de ter um pesadelo e acordar assustada, você pode realmente sentir que está na Tailândia, ligando para seu chefe e mandando-o ir para %$#@!&.
Como conseguir isso? Reunimos as principais dicas da ciência:
 
Mantenha um diário de sonhos
 
Assim que você acordar de um sonho, anote cada pequena coisa que você se lembra dele. Ao escrever isso, seu cérebro reconhece certos padrões que só ocorrem em um sonho (pois a maioria dos sonhos são imediatamente esquecidos), e, se eles estão no papel, você pode acessá-los facilmente.
 
Pense sobre o que exatamente você quer sonhar logo antes de adormecer
 
Faz sentido. Por exemplo, você já deve ter caído no sono assistindo uma novela ou um filme e em seguida sonhado com algum personagem.
 
Pense no horário
 
O melhor momento para ter um sonho lúcido é ou logo antes de você acordar (no horário que você faz isso regularmente), ou logo após. Estudos têm mostrado que mais pessoas têm sonhos lúcidos quando tiram um cochilo logo depois do primeiro despertar de manhã.
Se você não quer fazer nada disso, também existe um dispositivo, chamado NovaDreamer, que detecta quando você entrou em sono REM e, em seguida, faz um barulho que não é suficiente para acordá-lo, mas é suficiente para elevar sua consciência de que você está sonhando.
Em um estado de sonho, sua mente perde principalmente a capacidade de criticar tudo o que está acontecendo a sua volta (você não de preocupa, naquele momento, que seu chefe tem a cara de um dragão, se está sonhando sobre ter ido só de cueca ao trabalho). Isso porque sonhar não envolve a parte crítica do seu cérebro. Ao mudar o seu estado mental ainda que levemente, a parte crítica do seu cérebro pode continuar a funcionar mesmo enquanto você permanece na terra dos sonhos. Se você conseguir aperfeiçoar essa técnica de sonhar de forma consciente, pode dirigir quantos Camaros amarelos e pegar quantas mulheres quiser à noite.


 

12. Você pode “redefinir” seu ciclo de sono com uma greve de fome





12              Depois de um feriado prolongado ou de férias, é difícil voltar a uma rotina de acordar cedo. Você fica que nem um zumbi por alguns dias, usando todos os esforços no seu corpo para levantar manhã após manhã. Mas você poderia evitar tudo isso com um pequeno truque para “reconfigurar” seu ciclo de sono: fazendo uma greve de fome de 16 horas.
            A principal forma do nosso corpo regular seu relógio biológico (e ritmo circadiano) é através da luz. Quando nosso cérebro detecta luz, faz nosso corpo se comportar como deveria durante o dia (com mais energia, força, movimentos intestinais etc), e quando percebe que o ambiente está escuro depois de um longo período de brilho, imagina que você está prestes a ir dormir, e libera hormônios (como a melatonina) que o deixam sonolento.
               No entanto, os cientistas descobriram recentemente um segundo relógio que controla o corpo, e que não depende de luz, mas sim de alimentos.
              Imagine que você é um predador à caça de comida, só que todos os animais que você come normalmente não estão disponíveis. Você passa o dia inteiro à procura de alimento e não encontra nada. Cerca de 16 horas depois, seu cérebro começa a pirar. Ele sabe que, se você não comer nada, terá um grande problema. Neste ponto, o cérebro não liga mais para o ciclo de luz solar e sono – ele só quer que você encontre alguma coisa para comer. Você então consegue ficar acordado até tarde da noite e, eventualmente, encontra alguma presa noturna, devorando-a. Seu cérebro, então, declara uma nova “manhã biológica”. Faz sentido – seu cérebro está agora sob a impressão de que, se você quiser sobreviver, só pode ir caçar à noite. Parabéns! Seu ciclo de sono-vigília foi redefinido.


 

13. Gestos podem manipular a sua mente





13 Segundo a ciência, se você é destro, instintivamente prefere coisas que estão à sua direita, e vice-versa. A teoria é que, enquanto pensamos com o nosso cérebro, usamos nossas mãos para interagir com o mundo, de modo que a parte pensante do cérebro pode ser enganada e gostar de coisas que acontecem ao alcance da mão que você prefere usar. Além disso, você é mais propenso a se lembrar de fatos se os associar com um gesto de mão. Mas até que ponto essa conexão vai? É possível, por exemplo, usar gestos com as mãos para manipular alguém?
Sim.
 
Vamos dizer que você é uma testemunha ocular de um assalto. Os policiais lhe pedem para descrever o bandido. Um deles pergunta: “Ele tinha uma barba?”, ao mesmo tempo em que faz um gesto apontando para o seu próprio queixo, como se de alguma forma você não soubesse o que era uma barba e precisasse dessa demonstração física. Nesse momento você pensa: “Sim, acho que ele tinha uma barba”. Só que, na verdade, o gesto de mão do policial é o que acabou de programar a sua memória.
                
A Universidade de Hertfordshire fez uma série de testes onde entrevistaram participantes sobre um vídeo que tinham visto. Enquanto faziam perguntas sobre o vídeo, os pesquisadores deliberadamente fizeram gestos enganosos, como acariciar seu queixo para sugerir uma barba ou tocar seu pulso para indicar um relógio. Os participantes do estudo foram três vezes mais propensos a acreditar que o cara no vídeo tinha uma barba se o entrevistador tivesse feito o gesto.


 

14. Você pode aprender mais enquanto dorme

 
 
 

        Não estamos falando dos CDS tocando que o ensinam inglês enquanto você está dormindo (isso não funciona). O que os cientistas descobriram é que, se você precisa se lembrar de um monte de informações (por exemplo, para uma prova), vale a pena estudar pelo menos 24 horas antes do teste, e dormir bem.
14Um estudo da Universidade de Harvard (EUA) provou que esta técnica funciona. Os participantes foram separados em três grupos diferentes, e viram imagens que tinham que memorizar. Um dos grupos foi testado na memorização após 20 minutos, o outro depois de 12 horas e o último após 24 horas. Os que foram testados apenas 20 minutos depois de ver as imagens deveriam se sair melhor, né?
Mas o que ocorreu foi que os participantes que dormiram depois de ver as imagens e tiveram 24 horas para processá-las em seu cérebro foram os melhores em memorizá-las. Os cientistas dizem que a capacidade do seu cérebro de reter informação funciona de três maneiras diferentes: aquisição, consolidação e recordação. Enquanto a primeira e a última etapas ocorrem enquanto você está acordado, a intermediária é importante durante o sono.
Quando você dorme, seu cérebro constantemente processa informação que você não poderia ter processado junto com tudo o que estava acontecendo durante o dia. Isso funciona para fortalecer os laços neurológicos no cérebro. É a mesma coisa que acontece com seu computador: quando muitas aplicações estão em execução, seus downloads ocorrem de maneira mais lenta.

 

15. Beber no trabalho pode te deixar mais criativo

 
 
Office Lush
 Muitas razões explicam porque beber durante o trabalho é ruim para você. Por exemplo, você já tentou fazer qualquer coisa enquanto estava bêbado? Se você é um desses idiotas que vive dizendo: “Faço todos os meus trabalhos de faculdade bêbado!”, você ainda está sob a ilusão de que a faculdade é de forma alguma representante do mundo real – só que não é.
De qualquer forma, em algumas situações muito específicas, ficar um pouco bêbado no trabalho pode ajudá-lo. Por exemplo, um copo ou dois de álcool pode melhorar sua criatividade, mas vai diminuir seu foco. É interessante permitir que a sua mente vague um pouco, para que seus pensamentos explorem novas ideias e ângulos que você simplesmente não iria ter apenas concentrando-se. Mas é bom notar que essa única vantagem vem com várias desvantagens.
Também vale lembrar que candidatos a emprego que pedem bebidas alcoólicas durante suas entrevistas são vistos como menos inteligentes.


 

16. Você pode dizer o quanto alguém bebe pela sua cor dos olhos

 
 

 Você está em uma competição de bebedeira e escolhe um cara loiro de olhos azuis para ser seu oponente, imaginando que ele aguenta no máximo duas cervejas. Uma hora mais tarde, você está prestes a perder o jogo.
16Escolher o rapaz de olhos azuis foi uma má jogada. De acordo com a ciência, a cor dos olhos é um indicador surpreendente de quanto álcool uma pessoa pode beber antes de ser afetada por ele. E um estudo com milhares de homens brancos (todos presos) descobriu que, por algum motivo, aqueles com cores de olhos claras, como azul, verde, cinza ou avelã, podem lidar com mais álcool do que os homens com olhos escuros. Um estudo totalmente diferente com quase 2.000 mulheres descobriu que a mesma coisa é verdade para elas.
Ainda mais interessante é o fato de que este resultado foi previsto antes do estudo. As pessoas de olhos castanhos são mais sensíveis a medicamentos e outros estímulos; essa sensibilidade é o que lhes diz “pare!” quando eles já tiveram o suficiente. Pessoas de olhos azuis, por outro lado, exigem mais álcool para ter essa percepção, então desenvolvem uma maior tolerância para a bebida. Essa é apenas uma teoria para explicar o fenômeno, no entanto. A pesquisa também afirmou que pessoas com olhos azuis são mais propensas a ser alcoólatras.

 

17. E-mail o transforma em um mentiroso

 
 

17 É difícil mentir na cara de alguém – não são apenas as palavras que precisam soar convincentes, você também tem que pensar no contato visual, movimentos do corpo etc. Devido a isso, os psicólogos sempre souberam que as pessoas eram mais propensas a mentir em uma carta ou e-mail do cara-a-cara.
Mas um estudo recente descobriu que mentir por e-mail é quase uma garantia. Os participantes da pesquisa foram instruídos a dividir US$ 89 (cerca de R$ 204) com uma segunda pessoa. Essa pessoa não saberia o montante a ser dividido, e tinha que aceitar qualquer quantidade oferecida. Incríveis 92% das pessoas que usaram e-mail para dividir a quantia mentiram sobre a quantidade de dinheiro que estavam dividindo. 64% dos que escreveram uma carta mentiram. Em média, os usuários de e-mail deram a seus colegas US$ 27 (cerca de R$ 62) a menos do que em uma divisão justa.
O que é pior é que os usuários de e-mail tinham “justificativas” para sua mentira. Parece que o ato de simplesmente olhar para uma tela de computador tira a culpa de qualquer coisa que você digite em seguida.

 

18. Você pode dizer como uma mulher tem um orgasmo pelo jeito que ela anda

 

18
 Quando se trata de clímax, mulheres podem atingi-lo de duas maneiras diferentes: a partir de dentro ou de fora. O orgasmo de dentro vem do ponto G e é superfácil de alcançar se o pênis do parceiro tem a forma de uma letra “J”. A maioria das mulheres, no entanto, atinge o clímax a partir de estimulação externa ou do clitóris.

Se por algum motivo você está curioso para saber se uma mulher tem orgasmos vaginais regulares, há uma maneira fácil de descobrir. Um grupo de sexólogos da Université Catholique de Louvain, na Bélgica, estudou a conexão entre a forma como uma mulher anda e seu orgasmo vaginal.
Eles reuniram um grupo de mulheres – metade nunca tinha tido orgasmos vaginais, metade tinha – e tentaram adivinhar qual mulher era de cada grupo. Os cientistas acertaram 81,25% das vezes.
Se você não é um sexólogo treinado, acertar não será tão fácil para você. No entanto, os especialistas explicam que as mulheres que atingem o clímax por dentro andam a passos mais largos, têm maior rotação pélvica e uma “ausência de ambos os músculos flácidos e travados”. Em outras palavras, elas dão uma pequena sacudida em seus quadris, têm passadas enérgicas e não parecem estar apertando uma bola de tênis com os músculos da coxa enquanto caminham. Um passo solto, mas confiante.

 

19. Programar o horário de seus colegas de trabalho em torno do seu te deixa mais produtivo

 

 

  
19Todo mundo tem diferentes relógios biológicos. Não só seu tempo de acordar natural adianta à medida que você envelhece, essa a taxa é diferente para cada pessoa. Sendo assim, pedir a todos os trabalhadores que venham no mesmo horário é como resolver que todos se chamam “João” para economizar dinheiro em crachás. Se você deixar as pessoas trabalharem quando seu corpo está pronto para isso, em vez de quando seu cérebro está gritando para elas dormirem mais um pouco, elas vão trabalhar de forma mais eficiente e estar em melhor humor.
Os cientistas descobriram que a maioria das pessoas estão em seu melhor (mentalmente falando) no final da manhã. Além disso, pedir a adultos que se concentrem entre meio-dia e 16:00 é basicamente uma missão para tolos. As pessoas começam a ficar cansadas depois do almoço, e se não têm tempo para tirar um cochilo, ficam menos produtivas. Uma vez que todos têm horários biológicos (e um auge em que estão mais bem mentalmente descansados) ligeiramente diferentes, as pessoas trabalham melhor quando podem funcionar de acordo com os seus relógios naturais.

 

20. Usar vermelho te ajuda a vencer em esportes competitivos

 
 

 
Para o sexo oposto. Além disso, aumenta a probabilidade de vencer no esporte também.
20Dois pesquisadores britânicos estudaram os resultados das Olimpíadas de 2004 e descobriram que as equipes ou pessoas vestindo vermelho eram mais propensas a ganhar em uma enorme variedade de esportes coletivos e individuais, como futebol e tae kwon do.
No entanto, os oponentes precisavam ser próximos em habilidade. Se você é o último do ranking e tem que vencer o primeiro, nenhuma quantidade de vermelho pode salvá-lo. Mas, em uma partida equilibrada, o vermelho é um fator estatisticamente significativo na conquista. Os pesquisadores acreditam que a razão para isso é que a cor simboliza dominância.
Nos seres humanos, nossos rostos ficam vermelhos quando estamos irritados, com raiva ou prontos para uma luta. A associação de uniformes vermelhos com dominância e agressão pode enviar sinais subconscientes a um oponente que ele é louco por desafiar o macho alfa. [Cracked]
Fonte: HypeScience
 

50 poderes impressionantes do seu cérebro [parte 1]


A ciência acumulou anos de sabedoria à nossa disposição. Nosso cérebro é capaz de fazer ligações impressionantes, e conhecê-las pode nos ajudar a tomar melhores decisões na vida. Confira:

1. Se você evita pensar no futuro, fica melhor em tudo

 
 
1                  Pense nas chatas aulas de conjugação do português. Passado, presente e futuro. A diferença entre “João está na loja comprando bolacha” e “João vai para a loja comprar bolacha” é clara para falantes do português, como nós. Usar uma ou outra frase implica quão longe estamos de comer bolacha. Essa informação pode parecer essencial, mas a realidade é que várias línguas não têm um tempo futuro, ou seu uso não é obrigatório, como o mandarim, língua na qual é perfeitamente aceitável dizer algo como “João loja comprar bolacha”.

              Será que os falantes dessas línguas vagam pelo mundo confusos, completamente inconscientes do tempo como nós o conhecemos, gritando para o vazio da sua história sem datas?
Não. Eles estão na verdade muito melhor que nós. Falantes de línguas sem tempos verbais tomam melhores decisões do que falantes de língua com tempos verbais, em praticamente tudo. Por exemplo, um estudo realizado pela Universidade de Yale (EUA) analisou dados de 76 países com foco em coisas como poupar dinheiro, tabagismo e hábitos de exercício e saúde e descobriu que as culturas em que a maioria das pessoas falam línguas sem um tempo futuro tomam melhores decisões financeiras e de saúde em geral. Falantes de línguas como o inglês são 30% menos propensos a poupar dinheiro.
 
                 Provavelmente, pessoas que não usam o tempo futuro nas suas frases veem suas vidas menos como uma linha do tempo e mais como “um todo”. Portanto, são automaticamente mais conscientes de como suas decisões afetam seu futuro. Paradoxalmente, parece que o pensamento do futuro como um lugar distante nos afasta das realidades da nossa vida diária, nos tornando mais propensos a comprar uma segunda calça jeans que não precisamos só porque a primeira parece solitária. Para os brasileiros com 1.245.780 tempos verbais, o futuro é como outro planeta onde moram as consequências que não pretendemos visitar. 

2. Música muda sua capacidade de perceber o tempo




 
2                  Toda vez que você precisa fazer uma reclamação via telefone, fica horas escutando musiquinhas chatas. Lojas também têm música. Outros lugares que envolvem espera, como consultórios médicos, também costumam usar música. Tudo isso é projetado especificamente para lhe dar a impressão de que você está esperando há menos tempo do que realmente está.
 
                   Quando seu cérebro está constantemente distraído, você fica menos propenso a perceber as coisas em torno de si em detalhes, e isso inclui a passagem do tempo. Nosso cérebro tem uma capacidade limitada de absorção de informação, e quando alguma coisa está usando essa capacidade – como a música -, somos menos propensos a pensar coisas como: “Vou sair dessa fila de m@!#$ que não anda” e “Será que eu realmente preciso deste despertador do Garfield”?
 
                   Mas funciona da maneira oposta, também. Em algumas situações, ouvir música pode aumentar o tempo percebido. Por exemplo, ouvir música durante a execução de outra tarefa que exige concentração, como fazer lição de casa, normalmente nos leva a superestimar a quantidade de tempo que passou. A teoria é que, conforme sua mente alterna-se entre a percepção da música e a concentração na tarefa, forma memórias distintas e, quando seu cérebro pensa sobre o que você tem feito na última hora, se lembra de mais de um evento ou memória e acha que a hora foi bastante longa.
                 O tempo também se expande quando ouvimos uma música conhecida que não gostamos. Logo no início, nosso cérebro recorda qual é aquela canção, e todo o seu conteúdo é lembrado mentalmente. Esta “memória falsa” é extremamente vívida – trabalha exatamente as mesmas partes do cérebro que a música real. Assim, esse breve momento no qual você imagina vividamente que vai ter que ouvir cinco minutos de Latino antes de voltar à realidade é como uma dobradinha dos verdadeiros cinco minutos que você ainda vai ter que aguentar de Latino.

 3. A escolha de palavras em uma frase é capaz de mudar sua opinião




3              Pequenas alterações em um texto podem mudar enormemente a opinião das pessoas. Durante o debate americano sobre a saúde em 2010, por exemplo, quatro organizações separadas realizaram pesquisas para saber a porcentagem de americanos que apoiavam o plano de saúde. Chamá-lo de “plano de saúde administrado pelo governo – algo como o Medicare, a que pessoas acima de 65 anos têm direito” recebeu 66% de apoio; chamá-lo de “seguro de saúde administrado pelo governo” angariou 44% de apoio, e chamá-lo de “exatamente o que Mussolini teria querido” reduziu o número a apenas 2% de apoio.
 
             Pouco importa se você é uma pessoa bem-informada sobre o assunto ou não. O cérebro pode ser manipulado com diferenças muito sutis no texto independentemente do seu nível de conhecimento.
 
            Em um estudo, psicólogos sociais enviaram inquéritos a várias centenas de eleitores americanos registrados antes de uma eleição (nos EUA, o voto não é obrigatório). Metade respondeu se era “importante votar”, e metade se era “importante ser um eleitor”. As pessoas que leram a palavra “eleitor” foram quase 14% mais propensas a votar. Os cientistas acreditam que isso levou as pessoas a identificar-se com a palavra. Por outro lado, a palavra “voto” deu a entender que a pesquisa estava apenas pedindo para as pessoas executarem uma tarefa – a diferença entre fazer ou não uma ação simples x ser um tipo de pessoa levou o segundo grupo a realmente fazer a ação.
 
 

4. Música lhe deixa mais forte

 
 
4Não é nenhum segredo que muitas pessoas preferem ouvir música quando se exercitam. Ela não é só capaz de tornar a atividade física mais agradável, como realmente torna o nosso desempenho físico melhor. Ao ouvir música, as pessoas podem levantar mais peso, sentir menos dor e correr mais e em menos tempo.

Semelhante ao efeito de percepção de tempo mencionado acima, um elemento é apenas a distração que a música proporciona. Sem ela, você se foca mais no cansaço. Mas há muitos mais fatores envolvidos, como a sincronicidade. Quando você combina seus movimentos a um ritmo musical constante, gasta menos tempo e esforço do que quando vai a seu próprio ritmo. A música também aumenta a incidência de estados de “fluxo”, estados de meditação fortemente ligados a um melhor desempenho atlético.
             A música pode até mesmo fazer você se sentir menos dor. Pacientes que ouvem música após cirurgias precisam de menos sedativos, relatam menos dor, têm pressão arterial mais baixa e menos estresse. Muitos médicos também acham que ouvir música melhora seu desempenho, e podem realizar operações ao som de suas canções preferidas.
 

5. Pensar que você está cheirando bem o torna mais atraente



5 
                      Várias indústrias multimilionárias foram construídas sobre a ideia de que o cheiro bom pode lhe tornar mais atraente. Isso pode ser verdade, mas não por causa de qualquer marca ou cheiro em especial. Em um estudo realizado pela Universidade de Liverpool (Reino Unido), alguns homens passaram um desodorante (o qual não sabiam a marca) e outros não, e em seguida todos conversaram com mulheres via vídeo (ou seja, fora do alcance do cheiro). Ainda assim, os homens que estavam usando desodorante foram avaliados como mais atraentes.
 
                          De acordo com os cientistas que fizeram a experiência, o poder estava dentro dos próprios homens. Os caras que haviam se perfumado imaginaram que estavam cheirando bem e a sua linguagem corporal exibiu mais confiança. As mulheres, por sua vez, responderam bem a esses homens confiantes.

 

6. Encher sua mesa de trabalho com itens pessoais lhe deixa mais produtivo





 
6Ter controle sobre um pequeno aspecto totalmente inconsequente da nossa vida melhora nossa produtividade em 32%. A verdade nua e crua é que os nossos espíritos supostamente indomáveis podem ser dominados com tão pouco quanto um rolo de fita dupla face, glitter, uma impressora a cores e cinco minutos de acesso aos nossos álbuns de fotos do Facebook.







 

7. É possível se sentir descansado dormindo apenas duas horas






7E se lhe disséssemos que há uma maneira de dormir pouco mais de duas horas por dia e ainda se sentir mais revigorado do que ao dormir uma noite inteira?

O chamado “cronograma de sono Uberman” é uma maneira de obter a quantidade máxima de sono essencial para o seu corpo sem perder horas de seu precioso tempo. A programação consiste em fazer seis cochilos de 30 minutos a cada quatro horas durante o dia.

Claro, este novo padrão de sono vai ser muito ruim de se acostumar. Depois de três ou quatro dias nesse cronograma, você pode ficar estranho ou se sentir mal por causa da privação de sono. Não desista. Por volta do dia 10, seu cérebro vai dizer: “Já entendi, vamos fazer do seu jeito”, e irá se adaptar ao seu novo horário de sono sobre-humano.

Quando você dorme normalmente, seu corpo recebe apenas cerca de uma hora e meia de sono REM, o tipo de sono mais importante para manter o cérebro afiado. Enquanto outros estágios do sono ajudam seu corpo a se curar e crescer, o sono REM é o que faz você se sentir descansado.

Os primeiros dias de adaptação são difíceis porque o seu corpo não está recebendo nenhum sono REM, e seu cérebro te odeia por isso. Após o terceiro dia, mais ou menos, seu cérebro descobre que você está falando sério sobre sua nova rotina, e cada vez que você se deita para um desses cochilos, mergulha diretamente no sono REM em uma tentativa de compensar a privação. Logo, você terá duas horas completas de sono REM por dia, enquanto as pessoas que dormem normalmente só têm uma hora e meia.

 

8. Bebidas esportivas funcionam, e você nem precisa de bebê-las





8           Só o Gatorade rende bem mais de um bilhão de dólares por ano. A razão de tantos atletas endossarem essas bebidas em propagandas é a promessa de aumentar o desempenho, substituindo todos os nutrientes vitais perdidos durante o exercício.
 
           Todo o eletrólito e a tecnologia de reidratação não são nada comparado com o simples prazer de ter um monte de açúcar em sua boca, no entanto. Um estudo descobriu que as bebidas esportivas funcionam porque ativam o centro de prazer do seu cérebro. Você não tem sequer para bebê-las, pode apenas fazer bochecho com elas e cuspi-las.
 
          Os carboidratos da bebida estimulam os receptores na boca que, em seguida, enviam mensagens ao cérebro de que o que sentimentos é gostoso – é açúcar. Seu cérebro, por sua vez, torna-se mais ativo na região do centro de prazer, permitindo-lhe desfrutar muito mais do seu treino do que os fulanos e ciclanos sem uma bebida açucarada. Também estimula a parte do cérebro responsável pelo controle de movimento, o que é ótimo para atividade física.

 

9. É possível dizer se uma mulher está interessada em você só de olhar para seus pés





9         

           Descobrir se alguém também gosta de você é difícil, mas especialistas garantem que é tudo uma questão de linguagem corporal. Claro que homens não são bons nem em interpretar frases claras, quem dirá sinais corporais. Sem contar que as mulheres são excelentes em fingir desinteresse.
 
             Mas você pode observar seus pés. Aparentemente, as pessoas não são tão conscientes de seus movimentos do pé como são de outras partes do seu corpo, e assim os pés podem inconscientemente enviar mensagens sobre elas. Um estudo da Universidade de Manchester (Reino Unido) descobriu que se uma mulher move seus pés para adotar uma postura mais aberta de pernas, geralmente significa que ela está a fim de você. Já se ela lhe achar absolutamente repulsivo, vai provavelmente cruzar as pernas ou mantê-las “escondidas” atrás do corpo.

 

10. Seu cérebro pode ser enganado a ter alucinações sem precisar de drogas





10    
Livre-se do seu traficante e fique alucinado com apenas alguns objetos cotidianos, completamente inofensivos. Você precisará de apenas três coisas: uma bola de pingue-pongue, um rádio com fones de ouvido e uma luz vermelha.

Passo 1: Ligue o rádio em uma estação com ruído branco (estático) e coloque os fones de ouvido.
Passo 2: Corte a bola de pingue-pongue ao meio e cole cada metade com fita sobre os olhos.
Passo 3: Coloque a luz vermelha de frente para seus olhos.
Passo 4: Sente-se dessa maneira por pelo menos meia hora.
Passo 5: Siga seu novo amigo imaginário cor-de-rosa pela floresta de jujubas.
 
         A alucinação ocorre por causa do efeito Ganzfeld, que bloqueia a maioria dos sinais que vão para o seu cérebro. O som do ruído branco e a luz do lado de fora da bola de pingue-pongue são eventualmente ignorados pelo seu cérebro. Assim, ele tem que criar seu próprio estímulo (seus próprios sinais), e é aí que as alucinações aparecem. Não podemos garantir que elas serão simplesmente de amigos coloridos em florestas doces, no entanto. [Cracked]

Fonte: HypeScience

Siga-me

Seguidores

Literatura Brasileira

PALESTRAS.

Meio Ambiente:


*Educação Ambiental
*Desenvolvimento Sustentável
*Reciclagem e Energia Renovável
*Esgotamento Sanitário e Reuso da Água
*Novo Código Florestal

Poderão ser sugeridos temas considerando o público alvo.
CONTATO: cesaratorres@gmail.com
Telefones: (33) 8862.7915 / 3315.1683