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quinta-feira, 3 de junho de 2010

COMPOSTAGEM EM CASA

Nos últimos anos tem-se verificado um aumento acentuado da produção de resíduos sólidos, devido a uma vida exageradamente consumista, fruto do avanço tecnológico. Isso, lamentavelmente, se afasta de um modelo de desenvolvimento sustentável. Como consequência desse fenômeno, o tratamento e destino final dos resíduos sólidos tornou-se um processo de grande importância nas políticas sociais e ambientais dos países mais desenvolvidos. Regra geral, a maior fração destes resíduos é ocupada pela matéria orgânica e um dos processos mais utilizados para lidar com esse material é a compostagem.

A compostagem é um processo biológico, através do qual os microrganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos urbanos (RSU) num material estável tipo húmus, conhecido como composto. A compostagem, embora seja um processo controlado, pode ser afetada por diversos fatores físico-químicos que devem ser considerados, pois, para se degradar a matéria orgânica existem vários tipos de sistemas utilizados.

COMPOSTAGEM EM CASA

Este processo requer que cada indivíduo dentro da sua própria casa desenvolva um método de processar restos de jardim, principalmente folhas e aparas de relva. Se forem galhos, mato, toras de madeira, também funciona.

O método mais simples requer a disposição do material numa pilha que vai ser regada e revolvida ocasionalmente, tendo em vista a promoção de umidade e oxigênio aos microorganismos da mistura.

Durante o período de compostagem (que poderá levar um mês ou um ano), o material empilhado sofre decomposição por intermédio de bactérias e fungos até a formação de húmus. Quando este material composto se encontrar estabilizado biologicamente, poderá ser usado para correção de solos ou como adubo.

É importante salientar que sistemas imaginativos de compostagem em jardins têm sido desenvolvidos com grande êxito, devido a facilidade em construir o sistema.

COMO FAZER

Compostagem é como cozinhar, com muitas receitas e variações, você faz sucesso!
Esta poderá ser uma aproximação simples:

Recolha folhas, erva e aparas de jardim;

Coloque num monte ou caixote;

Salpicar com água, mantendo a umidade.

Para uma compostagem rápida (1-3 meses) alternar camadas de misturas verdes e materiais secos. Para arejar o empilhado, remexa e retalhe os materiais em bocados mais pequenos e umedeça-os. Para uma compostagem lenta (3-6 ou mais meses) adicionar, continuamente, material ao caixote e manter a umidade. É simples e novas receitas dentro deste contexto se encaixam perfeitamente!

OBSERVAÇÃO:

Restos de comida, serão bem vidos, mas alimentos de origem animal (carne) podem atrair ratos e pragas do gênero.

FATORES FÍSICO-QUÍMICOS

Teor de Umidade

O teor ótimo de umidade para compostagem aeróbica compreende-se entre 50 a 60%. O ajuste de umidade pode ser feito por mistura de componentes.

Na prática também se verifica que depende da eficácia do arejamento (manual ou mecânica) da massa em compostagem, nas características físicas dos resíduos (estrutura, porosidade etc.) e na carência microbiológica da água.Altos teores (~ 65%) fazem com que a água ocupe os espaços vazios da massa, impedindo a livre passagem do oxigênio, o que poderá provocar o aparecimento de zonas de anaerobiose.Baixos teores de umidade (inferiores a 40%), inibem, por sua vez, a atividade microbiológica, diminuindo a taxa de estabilização. O teor ótimo de umidade é de, aproximadamente, de 55%.

Controle de odores

A maior parte dos problemas de odores nos processos de compostagem aeróbia estão associados ao desenvolvimento de condições anaeróbias na pilha de compostagem.

Em grandes processos de compostagem aeróbia é comum encontrar fragmentos de revistas, livros e outros compostos orgânicos que não são compostados num espaço curto de tempo, e como o oxigênio nem sempre é suficiente, desenvolvem-se condições anaeróbias. Nestas circunstâncias, há produção de ácidos orgânicos que emitem odores intensos. Para minimizar os potenciais problemas de odores é importante reduzir o tamanho das partículas, retirar plásticos e outros materiais não biodegradáveis do material orgânico para compostar.

Qualidade do produto final

A qualidade do composto obtido pode ser definida em termos de composição de nutrientes e de matéria orgânica, pH, textura, distribuição do tamanho das partículas, percentagem de sais, odor residual, grau de estabilidade e maturação, presença de organismos patogênicos e concentração de metais pesados. Infelizmente, estes valores são bastante variáveis e não existe consenso quanto às quantidades ideais para estes parâmetros.

Para além do composto ser calibrado pode-se considerar que ocorre uma triagem biológica, já que as minhocas tendem a recuperar o material orgânico ligado ao inorgânico, valorizando também os inertes, dado que ficam mais limpos. Relativamente à qualidade do composto verifica-se uma melhoria tendo em consideração que à digestão das minhocas estão associadas enzimas e microorganismos. O processo de digestão demora menos de dois meses, permitindo que seja feito em espaços cobertos, em condições ambientais controladas.

PROBLEMAS

Os principais problemas associados à utilização do processo de compostagem são: os maus odores, os riscos para a saúde pública, a presença de metais pesados e a definição do que constitui um composto aceitável. A separação de plásticos e papéis também pode constituir um problema, pois, uma grande quantidade de papel reduz a proporção de nutrientes orgânicos e plásticos são muito lentos em sua decomposição, reduzindo a homogeneidade do composto. A não ser que estas questões sejam resolvidas e controladas, a compostagem pode tornar-se numa técnica inviável.

Produção de odores

Sem um controle apropriado do processo, a produção de odores pode tornar-se um problema. Como consequência a escolha da localização da estação de compostagem, o design do processo e a gestão do odor biológico são de extrema importância.

Produção de biogás

Esta é também uma consequência indireta da compostagem, pois, está relacionada com a deposição de materiais em aterro. A formação de biogás nos aterros pode ser bastante nociva para o ambiente, uma vez que, ocorre uma grande libertação de metano para a atmosfera que contribui para o aumento do efeito estufa. Constitui também um risco para a segurança do próprio aterro, uma vez que, pode provocar explosões. Existem processos que permitem a recolha deste gás para posterior combustão ou aproveitamento energético.

Riscos para a saúde pública

Se a operação de compostagem não for conduzida adequadamente existem fortes probabilidades de os organismos patogênicos sobreviverem ao processo. A ausência de microorganismos patogênicos no composto final é extremamente importante, uma vez, que este vai ser utilizado em aplicações às quais as pessoas vão estar diretamente expostas. No entanto, o controle desses microorganismos pode ser facilmente alcançado, quando o processo é eficiente e controlado. A maior parte dos microorganismos patogênicos são facilmente destruídos às temperaturas e tempos de exposição utilizados nas operações de compostagem (55ºC durante 15 a 20 dias).

Presença de metais pesados

Pode afetar todas as operações de compostagem, mas principalmente, aquelas onde se utilizam esfarrapadoras mecânicas. Quando os metais dos resíduos sólidos são desfeitos, as partículas metálicas que se formam podem ficar agarradas aos materiais mais leves. Depois da compostagem estes materiais vão ser aplicados ao solo, podendo provocar sérios problemas de toxicidade. Normalmente, a quantidade de metais pesados encontrados no composto produzido a partir da parte orgânica dos RSU é bastante inferior a verificada nas lamas de águas residuais. Quando há separação prévia dos resíduos, a concentração de metais pesados é ainda menor. A co-compostagem de lamas de águas residuais com a parte orgânica dos RSU é uma solução para reduzir a concentração de metais nas lamas.
Texto: Renato Russo

POLUIÇÃO DA ÁGUA

Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.

Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.

A água nunca é pura na natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons. Dentro dessa complexa mistura, há uma coleção variada de vida vegetal e animal, desde o fitoplâncton e o zooplâncton até a baleia azul (maior mamífero do planeta).

Dentro dessa gama de variadas formas de vida, há organismos que dependem dela inclusive para completar seu ciclo de vida (como ocorre com os insetos). Enfim, a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a sobrevivência daqueles seres, causando também graves conseqüências aos seres humanos.

A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos.

Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais.

A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.).

Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.
Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização .

A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar.
Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles.

A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.

Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de rios, e privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares em quase todo seu território.

O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos 113 trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao nosso país.
No processo de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida pelas
nove grandes Bacias Hidrográficas aqui existentes. Como a água é necessária para dar continuidade ao crescimento econômico, as Bacias Hidrográficas passam a ser áreas geográficas de preocupação de todos os agentes e interesses públicos e privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades agrícolas e indústrias. No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e agrícolas (agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção de compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação.

Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer tudo.

Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada. Vejam a que ponto tivemos que chegar.

Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.
Texto: Dr.ª Sônia Lúcia Modesto Zampieron
João Luís de Abreu Vieira - Biólogo

SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE


“Quando temos palavras para algo, também já o ultrapassamos” (Nietzsche).


O que é meio ambiente? E o que é sustentabilidade?


Já temos as palavras, entretanto, quando pensamos sobre estas palavras, que imagens fazemos em nossas mentes? Ou ainda outra pergunta: por que inventamos novas palavras?


A inventividade do ser humano é, talvez, a coisa mais fantástica deste mundo, depois da existência do mundo. E esta inventividade possibilitou ao ser humano inventar para si um instrumento para superar crises. Este instrumento é a linguagem. A linguagem é a ponte que liga cada um de nós aos outros. E quando estivermos todos ligados, saberemos fazer uma mesma imagem em cada uma de nossas mentes quando estivermos pensando sobre ‘meio ambiente’ e sobre ‘sustentabilidade’.


Outra palavra que está sendo usada com freqüência em nosso meio, é a palavra sustentável. Ou mais precisamente: desenvolvimento sustentável. É comum ouvir-se falar em sustentável e sustentabilidade como sendo sinônimos. Mostrar a diferença entre o significado destas duas palavras é um dos objetivos deste texto. Para facilitar a compreensão estudaremos os significados destas palavras associando-as a um sistema ou modelo concreto. Por exemplo, analisaremos o sistema ou o modelo de produção de alimentos – agricultura – e vamos ver qual
significado cada uma destas palavras tem, quando associadas a este sistema ou modelo.


O que é um sistema ou modelo sustentável?

O que é um sistema ou modelo com sustentabilidade?

O modelo de agricultura que é feito na região Oeste de Santa Catarina atualmente, é sustentável? E apresenta sustentabilidade?


Agora podemos diferenciar sustentável de sustentabilidade. Enquanto sustentável é um adjetivo, isto é, expressa uma qualidade do sistema ou modelo, sustentabilidade é um propriedade deste sistema ou modelo. A sustentabilidade é uma propriedade que emerge (surge, vemos com nosso pensamento) do sistema ou modelo de agricultura que praticamos na região Oeste de Santa Catarina.

Fazendo uma comparação, uma analogia, podemos perguntar: o que é a dor? A dor é uma propriedade que emerge em alguns seres vivos. O que é o amor? O que são os sentimentos? São propriedades dos seres humanos. E talvez de outros seres vivos também. Em termos práticos a questão que se quer discutir é se o sistema ou modelo de produção agrícola praticado na região Oeste de Santa Catarina (e no estado, no país e no mundo) apresenta a propriedade sustentabilidade, ou se é apenas sustentável. Para um sistema sustentável podemos lançar a pergunta: até quando?


Ou ainda: sustentável para quem?


E o meio ambiente, o que tem a ver com isso? Tudo! Já que a agricultura é feita no ambiente vivo do qual fazemos parte. Afinal a agricultura é um processo vivo, que produz alimentos vivos para alimentar seres vivos.


A AGRICULTURA E A HISTÓRIA DA HUMANIDADE


Quando os grupos humanos primitivos escolheram ficar em determinados locais do ambiente por um tempo relativamente longo, eles tiveram que fazer ‘agricultura’, isto é, produzir seus alimentos.


Não é objetivo deste texto fazer um histórico da relação da humanidade com a agricultura, mas sim mostrar que os seres humanos sempre tiveram que alimentarse de outros seres vivos, fossem eles cultivados ou criados pelos humanos ou não. Isto mostra a completa dependência da sociedade em relação ao ambiente e aos alimentos.


Alimentar-se não é uma questão de escolha para as pessoas, é uma ação obrigatória, desde a antiguidade até hoje, até agora. E vai continuar sendo assim... É a condição humana!


Mas se sempre foi assim, qual é o problema então? Por que esse sistema ou modelo de produção de alimentos não pode continuar sendo como sempre foi? O que aconteceu que estamos inventando novas palavras como ‘desenvolvimento sustentável’ e ‘sustentabilidade’? E por que estamos preocupados com o ‘meio ambiente’?

A respostas para estas perguntas estão escondidas na história. E na história recente. Desde quando as pessoas começaram a fazer agricultura até uns 50 anos atrás os alimentos eram produzidos para ‘matar’ a fome. E é para isso que servem os alimentos. Todo o alimento que não é consumido volta para o ambiente como alimento para outros seres vivos. Não há resto. Não há lixo.

É nas sociedades modernas, também chamadas de ‘sociedades econômicas’ e ‘sociedades tecnológicas’ que os alimentos perdem sua real função de ‘matar’ a fome. Desde o início da Revolução Verde (da agricultura moderna, tecnológica, produtivista, da superprodução), por volta de 1950, e mais adiante (do plante que o João garante!) é que os alimentos ganham outra função. Sua nova função agora é dar lucro.

Hoje, os alimentos não mais são produzidos para matar a fome; agora os alimentos são produzidos para dar lucro para as ‘pessoas jurídicas’. E principalmente para a indústria petroquímica que produz os adubos e os agrotóxicos. Os agricultores, de produtores de alimentos, atividade da qual orgulhavam-se, passaram a produtores de matérias-primas destinadas às indústrias. A cadeia produtiva era simples. Os agricultores produziam alimentos para si e para as pessoas que viviam nas cidades. Agora a cadeia produtiva é complexa. Os
agricultores compram insumos modernos, vendem para a agroindústria, que repassa para a indústria de alimentos, que entrega para o distribuidor levar até o supermercado onde o consumidor vai buscar.

O que os consumidores compram nos supermercados são produtos de baixa qualidade, superprocessados, com tantas misturas que há dúvidas se ainda são alimentos. Mas se não são alimentos, isso não importa. O que importa é que são modernos, limpos, bem embalados, práticos, prontos para o uso, etc. Alguns são até cancerígenos. Mas só são produzidos os alimentos que dão lucro. Agora, na sociedade moderna, os alimentos superprocessados não matam apenas a fome, matam também....


A produção de alimentos nas sociedades modernas é feita em grandes quantidades e destina-se ao consumo em massa. Para tanto usa-se a propaganda para estimular o consumo ao máximo. O que se espera não é a saúde das pessoas, mas o consumo.


OS PROBLEMAS DO ATUAL MODELO DE PRODUÇÃO


a) Os problemas ambientais.


O modelo de produção atual tem como pressuposto o uso intensivo de tecnologia e de insumos modernos, como forma de manter o lucro na atividade. Não importa a que custo ambiental. Tudo o que não é de interesse humano ou que envolve gastos são considerados como externalidades do sistema de produção. Um exemplo claro disso é o caso dos dejetos de suínos em nossa região. Existem propriedades, e até mesmo municípios, em que não há como fazer uso de todos os
dejetos produzidos pelos suínos.

A situação de escassez de água vivida em toda a região Oeste de Santa Catarina no último verão dá uma idéia das dificuldades que estão por vir. É interessante observar que hoje (junho 2002) já há muitos agricultores que estão fazendo investimentos na suinocultura, construindo grandes chiqueirões e aviários, concentrando ainda mais a produção. Ninguém pergunta, ou não quer perguntar: e tem água suficiente? Tem área suficiente para utilizar o esterco dos suínos como
adubo orgânico? O mais fácil é não perguntar; perguntas incomodam. Como se diz, ‘o melhor é esquecer’.

Mas o ambiente já dá sinais de colapso. O ecosistema do planeta Terra não consegue mais reciclar tantos produtos e tantas moléculas estranhas colocadas no ambiente. Se alguém provar que algo faz mal à saúde ou provoca degradação ambiental, isso é interpretado como um ‘não-problema’.

É mais ou menos assim: o que é meu, eu cuido; o que é seu, você cuida; o que é de todos, ninguém cuida. Mas acaso existe algum problema ambiental que não seja também seu?

b) Os problemas sociais.


Tomemos a suinocultura como base para mostrar os problemas sociais que o atual modelo de produção provoca. Em menos de duas décadas o número de famílias que vivem da agricultura foi
reduzida para algo em torno de pouco menos de 25% do total existente em 1980. Para onde foram todos aqueles agricultores. Pode-se dizer que se eram pobres no meio rural passaram a miseráveis no meio urbano. A produção de suínos cresceu nesse mesmo período, embora com menos de um quarto dos agricultores. Isso é, concentrou-se a produção causando tanto problemas sociais quanto problemas ambientais. Tudo como fruto do atual modelo de produção, que é moderno, altamente tecnificado, competitivo, etc..

Mas e daí? Está sendo bom para a população e para o ambiente? É sustentável? Até quando? E para quem?

O PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO PARA A SUSTENTABILIDADE

Os problemas ambientais e sociais que emergem do sistema de produção dominante nos obrigam a transformações profundas no nosso modo de viver e agir. Mas afinal, por que agimos de forma tão destrutiva e competitiva?

Para compreender isso basta pensar sobre alguns aspectos de nossa cultura. Nossa origem greco-judaico-cristã é que nos faz agir da forma como agimos. Por exemplo: os nossos jogos são todos competitivos, isto é, de contar, de ver quem ganha. E se alguém ganha, alguém perde. Esse traço cultural de competição nós herdamos dos gregos. Afinal foi no monte Olimpo, na cidade de Olímpia que surgiram as Olimpíadas. Hoje, para a civilização ocidental da qual pertencemos, os
jogos olímpicos são a expressão máxima do esporte que de saudável não tem nada, mas de competitivo tem muito. Há pessoas atletas que trocam a vida por uma medalha. Coitados... O único jogo não-competitivo que conheço é a ‘peteca’. Mas esse jogo só é jogado pelas crianças. Adulto não joga e então se diz: “não tem graça” ou “é jogo de criança”. É por isso que competimos tanto e cooperamos tão pouco.

Um exemplo do por que descuidamos do ambiente é a noção cristã de que o verdadeiro mundo não é esse. Se isso é verdadeiro, não quer dizer que temos o direito de descuidar desse mundo. Não é difícil ver que dependemos completamente do ambiente para continuar vivos. Nós estamos tão mergulhados no ar quanto o peixe está mergulhado na água. Mas, peixes e nós, e todos os organismos vivos deste mundo, estão mergulhados no mesmo ambiente que é um e é indivisível.

O desafio que cumpre vencer é transformar o ambiente, ajustando-o aos nossos interesses, mas sim ajustar nossos interesses ao ambiente. Para isso teremos que mudar a qualidade da relação ser humano-ambiente e a qualidade da relação ser humano-ser humano. O planejamento é o instrumento pelo qual poderemos transformar a qualidade dessas relações, estabelecendo harmonia entre as pessoas e entre essas e o ambiente, incluindo em nossas ações a preocupação com as pessoas que ainda estão por nascer. A pessoa que não tem essa preocupação com as gerações futuras são deve ser hipócrita e dizer que ama seus filhos.

Parece claro que para superar os enormes problemas ambientais e sociais do atual modelo de produção, teremos que fazer uma mudança na nossa forma de pensar e agir e sair da competição solitária e entrar na cooperação solidária. O instrumento que nos possibilitará essa mudança é o planejamento participativo.

Aqui é importante compreender que o planejamento participativo é um instrumento cerceador de liberdades individuais. Isto significa dizer que todas as pessoas que se auto-determinam ao planejamento participativo já não podem decidir independentemente dos anseios e desejos das outras pessoas. Ainda que seu interesse seja legítimo, este deve ser discutido e aceito pelas demais pessoas que terão seus interesses (também legítimos) prejudicados.

Para melhor compreender o importante papel do planejamento participativo, tomemos o exemplo de uma microbacia hidrográfica. Microbacia hidrográfica é uma parte do ambiente que é drenada por um rio.

Assim, um agricultor que tenha sua unidade de produção na nascente do rio não tem o direito de usar a água que necessita para atender seu interesse e sujar a água que continua escorrendo rio abaixo. Nem pode utilizar toda a água, conforme a lei já prevê. Esse agricultor poderia argumentar que ele não tinha intenção de sujar a água. Ele queria apenas alimentar seus animais. Assim ele diria: “quem sujou a água foram as vacas, não eu”. Ou ainda ele poderia dizer: “eu usei herbicida foi para não capinar; não tenho culpa se a água da chuva fez com que o herbicida escorresse até o rio e fosse matar seus animais”. Por outro lado, um agricultor que tivesse sua unidade de produção mais abaixo no rio não pode impedir o primeiro de usar a água.

É nesse momento que o planejamento participativo torna-se um importante instrumento para alcançar a sustentabilidade do sistema de produção, evitando os graves problemas ambientais e sociais que o atual sistema de produção gerou. E de lambuja vale lembrar que o planejamento é um instrumento de democracia, mesmo que seja cerceador de liberdades individuais. Afinal, ainda que não estejam escritos na lei dos homens, quando se trata de ambiente, os direitos coletivos existem. E quem vive e trabalha na agricultura, em estreita relação com o ambiente que é vivo, sabe disso.


João Vitor D’Agostini

O que é, legislação, objetivos, importância da educação ambiental na escola, projetos, meio ambiente, ecologia.


Educação Ambiental na Escola: desenvolvendo a consciência ambiental.

Introdução.


Educação ambiental é aquela destinada a desenvolver nas pessoas conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente.

Importância e objetivos


A educação ambiental pode ocorrer dentro das escolas, empresas, universidades, repartições públicas, etc. Esta educação pode ser desenvolvida por órgãos do governo ou por entidades ligadas ao meio ambiente.

A educação ambiental deve estar presente dentro de todos os níveis educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os professores podem desenvolver projetos ambientais e trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.

Legislação


No Brasil, existe uma lei específica que trata da educação ambiental. A Lei número 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental, instituindo a política nacional de educação ambiental.


Sugestões de temas para trabalhar em sala de aula:


Temas que podem ser abordados na escola em aulas relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza, reciclagem, desenvolvimento sustetável, consumo racional da água, poluição ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas, etc.


Você sabia?


- Comemora-se em 5 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia.

Parques Nacionais do Brasil


Os principais Parques Nacionais do Brasil, o que são parques nacionais, localização, extensão do parque, meio ambiente.

Parque Nacional do Itatiaia: criado em 1937 é o mais antigo do Brasil.

O que são parque nacional?

Parques Nacionais são áreas destinadas à proteção e conservação ambiental, ou seja, da fauna, flora e outros recursos naturais (rios, lagos, formações rochosas, etc). São áreas que podem ser usadas para visitação turística (turismo ecológico), sem que haja qualquer prejuízo aos ecossistemas. Servem também para a realização de pesquisas científicas e projetos educacionais. Estes parques, que podem ser municipais, estaduais ou federais, são protegidos por lei. Como são de domínio público, as visitas são permitidas, porém controladas.

Princiapais Parques Nacionais do Brasil.

Nome do Parque -- Localização (Estado) -- Tamanho (área em hectares)

Parque Nacional do Itaitaia -- MG e RJ -- 30.000 ha.

Parque Nacional do Araguaia -- TO -- 562.312 ha.

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros -- GO -- 60.000 ha.

Parque Nacional do Caparaó -- MG e ES -- 26.000 ha.

Parque Nacional da Tijuca -- RJ -- 3.200 ha.

Parque Nacional da Serra da Bocaina -- SP e RJ -- 100.000 ha.

Parque Nacional do Pantanal Matogrossense -- MT -- 135.000ha.
Parque Nacional da Serra da Canastra -- MG -- 71.725 ha.

Parque Nacional da Amazônia -- AM e PA -- 1.000.000 ha.

Parque Nacional do Pico da Neblina -- AM -- 2.200.000 ha.

Parque Nacional dos Lençois Maranhenses -- MA -- 155.000 ha

Parque Nacional do Iguaçu -- PR -- 170.000 ha.

Parque Nacional dos Abrolhos -- BA -- 91.300 ha.

Parque Nacional da Serra do Cipó -- MG -- 33.800 ha.

Parque Nacional da Chapada Diamantina -- BA -- 15.200 ha.

Parque Nacional de Fernando de Noronha -- PE -- 11.270 ha.

Parque Nacional da Chapada dos Guimarães -- MT -- 33.000 ha.

Parque Nacional do Monte Roraima -- RR -- 116.000 ha.

ISO 14000


Saiba o que é o ISO 14000, obtenção do certificado, importância, normas, meio ambiente, gestão ambiental.


ISO 14000: normas para a gestão ambiental nas empresas.


DefiniçãoO ISO 14000 é um conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas (privadas e públicas). Estas normas foram definidas pela International Organization for Standardization - ISO ( Organização Internacional para Padronização).


Estas normas foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as normas do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio ambiente.


Quando uma empresa segue as normas e implanta os processos indicados, ela pode obter o Certificado ISO 14000. Este certificado é importante, pois atesta que a organização possui responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e marca.


Para conseguir e manter o certificado ISO 14000, a empresa precisa seguir a legislação ambiental do país, treinar e qualificar os funcionários para seguirem as normas, diagnosticar os impactos ambientais que está causando e aplicar procedimentos para diminuir os danos ao meio ambiente.

Teoria de Gaia


Saiba o que é, planeta Terra, tese da teoria, meio ambiente, ecologia.

Teoria de Gaia: o planeta Terra é um ser vivo

O que é ?

Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de Gaia, é uma tese que afirma que o planeta Terra é um ser vivo. De acordo com esta teoria, nosso planeta possui a capacidade de auto-sustentação, ou seja é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais.

A Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista inglês James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. O nome da teoria é uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega.

Quando foi lançada, esta teoria não conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceita por ambientalistas e defensores da ecologia. Porém, atualmente, com o problema do aquecimento global, esta teoria está sendo revista e muitos cientistas tradicionais já aceitam algumas idéias da Teoria de Gaia.

Animais em Extinção


Ecologia, espécies em extinção, natureza, meio ambiente, principais animais em extinção, proteção ao meio ambiente, animais silvestres.


Introdução

Com a redução das florestas e o tráfico de animais silvestres, muitas espécies de animais estão entrando em extinção. Governos de diversos países e sociedades protetoras de animais tem investido recursos para evitar tal violência contra os animais.

Pesquisas e causas da extinção de espécies animais.

As últimas pesquisas apontam que milhares de espécies animais foram extintas nos últimos cem anos. Muitas destas espécies jamais serão conhecidas por gerações futuras. Sabemos que, muitas delas, poderiam revelar ao homem informações importantes sobre o meio ambiente e até mesmo a cura para determinados tipos de doenças.

Os cientistas não conseguem calcular com exatidão o número de espécie de seres vivos que habitam o nosso planeta. A diversidade biológica é muito grande, porém estima-se que haja em torno de 10 a 15 milhões de espécies da fauna, flora e microorganismos. Deste total, de 5 a 8 milhões seriam insetos, 400 mil seriam plantas, 60 mil de animais vertebrados, 5 mil mamíferos e 10 mil aves.

O relatório Planeta Vivo, elaborado pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza), aponta uma queda significativa na quantidade de espécies entre 1970 a 1995. Este estudo monitorou diversas espécies e chegou a triste conclusão de que 35% dos animais de água doce foram extintos neste período. Com relação aos animais marinhos, a perda foi maior, pois atingiu a ordem de 44%.
Um outro relatório importante, fruto de pesquisas, também apontou dados preocupantes. A União para a Conservação da Natureza ( UICN ) mostrou que um quarto das espécies conhecidas pelo homem estão ameaçadas de extinção. Entre estes animais, podemos destacar: o panda gigante da China, o elefante africano, o cervo-da-tailândia, o cavalo selvagem da Europa Central, o bisão da França, a baleia-azul, o leopardo, o lobo-vermelho, o orangotango, entre outros.Entre as espécies vegetais, podem desaparecer do planeta as orquídeas de Chiapas, no México, e as bromélias da América e da África.

No Brasil a situação não é diferente. O tráfico de animais silvestres, as queimadas e as agressões aos ecossistemas colocaram vários animais brasileiros na triste lista dos animais em extinção. São alguns exemplos: ararinha, arara-azul, Cachorro-vinagre, Cervo-do-Pantanal, jaguatirica, lobo-guará, mono-carvoeiro, mico-leão-dourado, onça-pintada, tamanduá-bandeira, tatú-canastra, veado-campeiro, entre outros.

Elefante Africano: animal em extinção

No ano 2000, a revista Nature divulgou a existência de 25 locais da biodiversidade mundial que devem receber uma atenção urgente por parte das autoridades, pois são regiões que concentram um maior número de animais em vias de extinção. Entre estas regiões, a revista destacou: as florestas africanas, Cordilheira dos Andes, Mata Atlântica e Cerrado Brasileiro.

Conclusão :

Infelizmente o homem tem demonstrado uma dificuldade grande em viver em harmonia com a natureza. As espécies animais e vegetais sempre foram vítimas da violência e degradação proporcionadas pelo ser humano. A ganância e o desrespeito do ser humano sempre foram constantes na relação entre homem e natureza. Temos muito a aprender com os indígenas neste aspecto. Eles sempre souberam respeitar a natureza, pois sabem que sua existência depende diretamente do meio ambiente. Pena que o homem branco "civilizado" também tem ameaçado de extinção dos indígenas.

Leis Ambientais Brasileiras


As principais leis brasileiras sobre a defesa do meio ambiente, legislação ambiental brasileira.


Brasil possui várias leis de proteção ambiental.


Principais leis de proteção ambiental no Brasil


- Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)


- promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País.


- Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)


- tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.

- Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)


- instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais.


- Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000)


- definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental.


- Medida Provisória nº 2186-16 (ano 2001)


- deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.

- Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)


- estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.


- Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)


- normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.


- Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)


- estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia.

Alimentos Orgânicos


O que é, frutas, legumes e verduras orgânicas, carne orgânica, ovos, vantagens e desvantagem.

Alimentos orgânicos: mais saudáveis e respeito ao meio ambiente


O que são ?

Os alimentos orgânicos são aqueles que utilizam, em todos seus processos de produção, técnicas que respeitam o meio ambiente e visam a qualidade do alimento. Desta forma, não são usados agrotóxicos nem qualquer outro tipo de produto que possa vir a causar algum dano a saúde dos consumidores.

Agricultura orgânica: frutas, legumes e verduras
Na agricultura, por exemplo, utiliza-se apenas sistemas naturais para combater pragas e fertilizar o solo. Embora apresentem praticamente as mesmas propriedades nutricionais dos alimentos inorgânicos, os orgânicos apresentam a vantagem de seres mais saudáveis, pois não possuem agrotóxicos. Também são mais saborosos.

Carne Orgânica e ovos orgânicos

No tocante à produção carnes e ovos, os animais são criados sem a aplicação de antibóticos, hormônios e anabolizantes. Pesquisas demonstram que estes produtos podem provocar doenças nos seres humanos, quando consumidos por muito tempo. Logo, as carnes e ovos orgânicos são muito mais saudáveis.

Benefícios e Vantagens:

Os alimentos são mais saudáveis, pois são livres de agrotóxicos, hormônios e outros produtos químicos;- São mais saborosos;- Sua produção respeita o meio ambiente, evitando a contaminação de solo, água e vegetação;- A produção usa sistemas de responsabilidade social, principalmente na valorização da mão-de-obra.

Desvantagem:

A única desvantagem é que são mais caros do que os convencionais, pois são produzidos em menor escala e os custos de produção também são maiores.

Desequilíbrio Ecológico


O que é, problemas causados ao meio ambiente, exemplo, causas, ecossistema

Desflorestamento: uma das principais causas de desequilíbrio ecológico

O que é o Desequilíbrio Ecológico?

A natureza demorou milhões de anos para equilibrar os ecossistemas. Porém, uma pequena mudança pode provocar o desequilíbrio ecológico.

O desequilíbrio ecológico ocorre quando algum elemento (animal ou vegetal) de um ecossistema é reduzido em quantidade, adicionado ou subtraído. Esta mudança pode originar reações em cadeia e repercutir diretamente no funcionamento do ecossistema.

Causas

A ação do homem é a principal causa de desequilíbrio ecológico na atualidade. Entre estas ações, podemos citar o desmatamento, a caça e a pesca sem controle e a urbanização em áreas de matas e florestas.

Exemplo e consequências

Homens começam a caçar cobras numa determinada área ecologicamente equilibrada. Com a diminuição no número de cobras aumenta consideravelmente o número de sapos (alimento destas cobras). Com isso, a quantidade de insetos começa a reduzir significativamente, podendo faltar para outras espécies que também se alimentam de insetos. Isso pode até provocar a extinção de certas espécies, caso elas sejam encontradas apenas naquela área. Com a diminuição das cobras, pode também aumentar o número de roedores (ratos, por exemplo) que podem invadir áreas residenciais próximas em busca de alimentos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Coleta Seletiva


Saiba o que é, definição da palavra.


Coleta seletiva: bom para a economia e meio ambiente
DefiniçãoColeta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne, frutas, verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.


No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.


Pilhas e baterias também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente.


Os lixos hospitalares também merecem um tratamento especial, pois costumam estar infectados com grande quantidade de vírus e bactérias. Desta forma, são retirados dos hospitais de forma específica (com procedimentos seguros) e levados para a incineração em locais especiais.


A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta.

Superfície florestal mundial diminuiu 3,1% de 2000 a 2005.


Brasil lidera lista de desmatamento.


A superfície florestal diminuiu 3,1% entre 2000 e 2005 no mundo, segundo um estudo baseado em observações por satélites publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos, estimando que o Brasil foi o país que sofreu a maior redução de suas matas.


No total, a perda foi de 1.011.000 km2 de 2000 a 2005, o que representa 0,6% por ano. A superfície florestal mundial era de 32.688.000 km2 no início do estudo.
Por país, o Brasil, segundo em quantidade de área florestal (4,6 milhões de km2), atrás apenas da Federação Russa (5,12 milhões de km2), sofreu a maior redução de suas matas no período, 165 mil km2 (3,6% do total). Reportagem da France Presse.


Já o Canadá, com uma superfície florestal de 3 milhões de km2, ficou em segundo, com perdas de 160 mil km2, que representam 5,2% do total.
A perda bruta de superfície florestal é definida nesta pesquisa como produto de causas naturais, como incêndios provocados por raios, e atividades humanas.


Estimativas precisas são consideradas indispensáveis nos esforços de contabilização das emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, e para elaborar modelos climáticos, explicaram os autores da pesquisa, divulgada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).


Por região, as matas boreais, que se situam no Ártico e representam 26,7% da superfície florestal do planeta – a segunda mais importante – registraram a maior redução deste período em cinco anos (4%), dois terços dos quais se deveram a incêndios de origem natural, afirmaram cientistas das Universidades de Dakota do Sul (norte) e do Estado de Nova York (nordeste).


As matas tropicais úmidas, que cobrem 11,5 milhões de km2 e representam a maior superfície florestal da Terra, perderam 2,4% de sua superfície, o que equivale a 27% da perda total.


As florestas tropicais em zona seca – 7,13 milhões de km2, ou 21,8% das superfícies de mata do mundo – diminuíram 2,9% de 2000 a 2005, o que representou 20,2% das perdas florestais totais.
Já as matas das zonas temperadas – 5,2 milhões de km2 – ou 16,1% do total mundial em 2000, perderam 3,5% de sua superfície, 18,2% do total do planeta neste período.


Por continente, a América do Norte – com uma superfície florestal de 5,8 milhões de km2 em 2000 – sofreu a maior privação no período (5,1%, 295 mil km2), ou 29,2% da perda mundial.


Ásia e América do Sul perderam duas vezes menos em comparação com sua superfície de mata, 2,8% e 2,7%, respectivamente. Estes decréscimos representaram 23,7% e 22,6% do total entre 2000 e 2005.
Reportagem da France Presse, na
Folha Online.

Sustentabilidade na Agricultura


Durante muitos anos, a atividade da agricultura brasileira era feita de forma irresponsável e que assimilava muitas práticas hoje consideradas predatórias e danosas ao meio ambiente. Com a produção em baixa e muitas áreas agricultáveis sendo transformadas em desertos pela ação da erosão e das voçorocas; o governo brasileiro achou melhor iniciar a implementação de técnicas mais sustentáveis visando modernizar e melhorar as condições de produtividade e sanidade das culturas agrícolas.


Como tudo relacionado ao meio ambiente, a sustentabilidade na agricultura é um objetivo a ser alcançado em todas as propriedades agrícolas de qualquer nação. Afinal de contas, não pensar assim, condenará as terras agricultáveis de qualquer lugar a degeneração e a destruição de suas qualidades, o que impediria qualquer extração ou cultivo comercial de alimentos na região. O que, sem qualquer dúvida, representaria um desastre de proporções apocalípticas para a economia de qualquer país.


Assim, cientistas brasileiros e pesquisadores do governo aplicaram-se para reverter a situação e encontrar formas eficazes, baratas e eficientes de implementar um conceito de sustentabilidade em nossa agricultura. No que foram completamente exitosos, conforme os resultados obtidos hoje nessa área pelo Brasil.


Concentrar esforços em orientar e qualificar melhor o homem do campo; dando meios e ferramentas para que ele utilizasse técnicas modernas e menos agressivas em suas plantações. Utilização de menos defensivos químicos e a orientação para reduzir o desmatamento da mata periférica as áreas agricultáveis; além de difundir a importância de uma biodiversidade intensa nas culturas e os benefícios que essa variedade de insetos e pequenos animais pode trazer para as plantações. Paralelamente a isso, a melhoria das condições gerais de vida do homem do campo e das famílias ligadas à atividade agrícolas dessas regiões; transformou-se em medidas que capacitaram a agricultura brasileira a suplantar países que antes eram muito mais eficientes como produtores de alimentos.


Ao mesmo tempo, a conscientização de produtores e habitantes das áreas agrícolas para a importância da preservação e recomposição das matas existentes nas margens dos rios e a proteção das florestas nas áreas de nascente ou, em alguns casos, da recomposição e recuperação total dessas áreas desmatadas que acabaram por restaurar o fluxo das nascentes de água extintas há muito.


No entanto, ainda há muito que fazer para garantir que toda a área agricultável de nosso território nacional seja coberta pelas práticas e princípios da sustentabilidade na agricultura de grande escala de forma a proporcionar um rendimento maior, colheitas mais abundantes e saudáveis e populações rurais mais felizes e satisfeitas com suas atividades corriqueiras. Ao combatermos a depredação de grandes áreas florestais, a contaminação de rios, lagos e lençóis d’água; será coroado de pleno êxito o esforço brasileiro de implantar uma mentalidade de sustentabilidade na agricultura de nosso país. Ambientalistas, Ong’s, órgãos governamentais de meio ambiente e entidades de pesquisa e de prospecção científica, trabalham e atuam com determinação e com afinco para melhorar ainda mais nosso poder de plantar mais e de colher melhor. Mantendo essa alta capacidade produtiva de nossas terras por muito mais tempo.


E com isso, ganha o mundo; ganha o país e ganhamos todos nós.

Sustentabilidade


O que é sustentabilidade, conceito, desenvolvimento sustentável, gestão sustentável, meio ambiente, ações.


Sustentabilidade: desenvolvimento presente garatindo o futuro das próximas gerações


Conceito de sustentabilidade Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.Ações relacionadas a sustentabilidade- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário.


- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.


- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;


- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.


- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.


- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.


- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.


Benefícios


A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

Poluição do ar


Fontes de poluição, efeito estufa, chuva ácida, combustíveis fósseis, conseqüências da poluição, combustíveis não poluentes, poluição ambiental e poluição atmosférica.


Indústrias: poluentes despejados no ar ( poluição industrial )


Introdução


A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.


Geração da poluição


A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.


Problemas gerados pela poluição


Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega.


O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.


Soluções e desafiosApesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.

Poluição Sonora


O que é poluição sonora, efeitos negativos na saúde humana, níveis de ruído em decibéis, ambientes com alto nível de poluição sonora, recomendações, doenças provocadas, sistema auditivo.


Trânsito nas grandes cidades: poluição sonora no dia-a-dia.


Quando e como ocorre?

A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.


O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos:


· Insônia (dificuldade de dormir);· Estresse· Depressão· Perda de audição· Agressividade· Perda de atenção e concentração· Perda de memória· Dores de Cabeça· Aumento da pressão arterial· Cansaço· Gastrite e úlcera· Queda de rendimento escolar e no trabalho· Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído)Recomendações importantes:


Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar walk man ou mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.Curiosidade:


Nível de ruído provocado (aproximadamente – em decibéis)


- torneira gotejando (20 db)

- música baixa (40 db)

- conversa tranqüila (40-50 db)

- restaurante com movimento (70 db)

- secador de cabelo (90 db)

- caminhão (100 db)

- britadeira (110 db)

- buzina de automóvel (110 db)

- turbina de avião (130 db)

- show musical, próximo as caixas de som (acima de 130 db)

- tiro de arma de fogo próximo (140 db)


Você sabia?


- É comemorado em 7 de maio o Dia do Silêncio.

- Para medir o nível de ruído num determinado ambiente, os técnicos utilizam um aparelho chamado decibelímetro.

Responsabilidade Ambiental


O que é responsabilidade ambiental, atitudes, exemplos, sustentabilidade nas empresas.


Responsabilidade ambiental: atitudes voltadas para a proteção do meio ambiente
O que é responsabilidade ambiental?


Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:

Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).- Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.- Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.- Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.


Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.


Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.


Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.


Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.


Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:


Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.


Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.


Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.


Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.


Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.


Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.


Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental.


Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.


Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.

Aquecimento Global


Entenda o aquecimento Global, Efeito Estufa, conseqüências, aumento da temperatura mundial, degelo das calotas polares, gases poluentes, Protocolo de Kyoto, furacões, cliclones, desertos, clima.


Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global


Introdução Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.


A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.


Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.


Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.
Conseqüências do aquecimento global - Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;


Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;-


Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.


Protocolo de KyotoEste protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.


Conferência de Bali Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Conferência de Copenhague - COP-15


A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).


De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

Materiais Não Recicláveis


Relação dos produtos e materiais que não são recicláveis, meio ambiente


Nem todos os materiais podem ser reciclados


Introdução


A reciclagem é um ato de extrema importância nos dias atuais. Além de ajudar na preservação do meio ambiente, gera renda para milhares de pessoas. Porém, por questões técnicas, nem todos os materiais descartados por pessoas ou indústrias podem passar pelo processo de reciclagem. estes, após passarem por processos industriais, não podem ser reutilizados. Grande parte destes materiais não recicláveis, tem como destino o lixo comum.


Relação de Materiais Não Recicláveis


VIDROS


- Vidro de automóveis


- Vidro de janela


- Espelhos


- Cristais


- Lâmpadas (de todos os tipos)


- Vidro de boxe de banheiro


- Vidro temperado


- Ampolas de remédios


PAPÉIS


- Papel celofane


- Papel carbono


- Papel Higiênico


- Guardanapos e papel toalha com restos de alimentos


- Papel laminado


- Papel plastificado


- Fraldas descartáveis


- Espuma


- Etiquetas e adesivos


- Fotografias


- Fita Crepe


VIDROS


- Cerâmicas, porcelanas e louças


- Acrílicos


- Boxes temperados


- Lentes de óculos


- Tubo de TV


METAIS


- Latas enferrujadas


- Clipes e grampos


- Esponjas de aço


- Latas de tinta, verniz, inseticida e solvente


- Aerossóis


Isopor: este material (espécie de plástico) pode ser reciclado. Porém, muitas empresas que trabalham com reciclagem rejeitam o isopor em função do baixo retorno financeiro que representa.


* Pilhas e baterias (embora não recicláveis devem ser coletados separadamente (não descartados com o lixo comum), pois em contato com o meio ambiente podem gerar contaminação do solo e água).

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Literatura Brasileira

PALESTRAS.

Meio Ambiente:


*Educação Ambiental
*Desenvolvimento Sustentável
*Reciclagem e Energia Renovável
*Esgotamento Sanitário e Reuso da Água
*Novo Código Florestal

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