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domingo, 26 de abril de 2015

Relatório do Panorama da Biodiversidade Global está disponível em português

A publicação reúne as últimas informações sobre indicadores, compromissos e tendências da biodiversidade e expõe as principais conclusões relevantes para a implementação da Convenção sobre Biodiversidade Biológica.
Foto: Ag. de Notícias do Acre (Creative Commons)
Foto: Ag. de Notícias do Acre (Creative Commons)

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou na quarta-feira (14) em Brasília o relatório do Panorama da Biodiversidade Global 4 (GBO4) em português. A publicação reúne as últimas informações sobre indicadores, compromissos e tendências da biodiversidade e expõe as principais conclusões relevantes para a implementação da Convenção da Diversidade Biológica (CBD).
 
A representante do PNUMA no Brasil, Denise Hamú, afirmou que progressos estão sendo realizados para promover a conservação da fauna e flora mundial, mas alertou que é preciso redobrar os esforços para alcançar as metas estabelecidas até 2020.
 
“Felizmente, o GBO4 também conclui que o cumprimento do Plano está ao nosso alcance se ações estratégicas que atendem simultaneamente as múltiplas causas das leis de biodiversidade forem tomadas de forma consistente e coerente. Um exemplo desse tipo de abordagem é a luta do Brasil para reduzir dramaticamente o desmatamento da floresta amazônica”, afirmou.
 
Através de mensagem em vídeo, o secretário executivo da Convenção da Diversidade Biológica (CDB), o brasileiro Bráulio Ferreira Dias, destacou a importância da publicação do Relatório no idioma português. A tradução amplia o acesso da análise à comunidade lusófona e facilita a sua disseminação e compreensão.
 
O GBO4 foi lançado oficialmente em outubro nos sies idiomas oficiais da ONU e em coreano e japonês durante a reunião das partes da CDB realizado na Coreia do Sul. A versão em português está disponível em http://bit.ly/GBO4portugues
Fonte: ONU Brasil - Publicado no Portal EcoDebate

Mulheres consumidoras podem contribuir cada vez mais para o desenvolvimento sustentável

Garantir padrões sustentáveis de produção e compra é uma das propostas para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que ampliam os esforços inspirados pelos Objetivos do Milênio nos últimos 15 anos.
Padrões de consumismo sem freios começam a mudar, com as mulheres mais conscientes na hora de comprar produtos que privelegiam a economia de água, energia e outros recursos naturais. Foto: EBC

As mulheres são donas de um poder aquisitivo calculado em 28 trilhões de dólares e são responsáveis por cerca de 70% das decisões globais de compra, segundo dados do Boston Consulting Group e publicações como a Harvard Business Review. Sua imagem de alguém que sai do shopping de sacolas cheias e não se importa em estourar o cartão de crédito está sendo substituída pela de quem privilegia os itens cuja produção economize água, energia e outros recursos naturais e que dá prioridade a produtos duráveis e recicláveis.
 
Esse e outros temas urgentes relacionados ao consumo foram incorporados aos novos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que devem ser adotados no fim de setembro pelos Estados-membros da ONU. Garantir padrões sustentáveis de produção e compra tornou-se a prioridade número 12 dos ODS, que ampliam os esforços inspirados pelos Objetivos do Milênio nos últimos 15 anos.
 
“Os ODS não deixam ninguém para trás, nem os países ricos nem os pobres. Tudo e todos vão ter que mudar, inclusive o setor privado que precisará de novos modelos de produção e consumo. Nós mulheres podemos atuar nesse setor”, declarou a representante do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) no Brasil, Denise Hamú.
 
Ações no Brasil
No Brasil, a Rede de Mulheres, formada por 232 empresárias, altas executivas, autoridades e pesquisadoras de todo o país, quer transformar a brasileira em porta-voz do consumo sustentável no mundo em desenvolvimento. Entre as iniciativas positivas está a campanha para reduzir em 5 bilhões a quantidade de sacolas plásticas usadas anualmente no Brasil. Outra ação em curso busca estimular a fabricação de produtos de limpeza concentrados e, ainda para, promover o uso correto de sabões, detergentes, amaciantes e outros itens.
 
A pesquisa “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e consumo sustentável”, do Ministério do Meio Ambiente, destaca que 100 milhões de pessoas adquiriram poder de consumo nos últimos anos.
E, ao mesmo tempo, 2/3 dos brasileiros dizem desconhecer o que é consumo sustentável; 62% conferem o rótulo dos produtos, mas apenas 2% procuram saber se o produto é reciclável ou não; 18% descartam computadores, notebooks e outros equipamentos tecnológicos no lixo.
Leia o artigo na íntegra: http://goo.gl/WRNkyF
Fonte: ONU Brasil - Publicado no Portal EcoDebate

Em março de 2015, o Imazon detectou 58 km2 de desmatamento na Amazônia Legal

Desmatamento na Amazônia Legal - Imazon

Fonseca, A., Souza Jr., C., & Veríssimo, A. 2015. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (março de 2015) SAD (p. 10). Belém: Imazon.

Em março de 2015, mais da metade (53%) da área florestal da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, uma cobertura inferior a de março de 2014 (58%).  Os Estados com maior cobertura de nuvem foram Roraima (86%), Pará (67%) e Amapá (65%). No período analisado, e sob essas condições de nuvem, foram detectados pelo SAD 58 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representa um aumento de 195% em relação a março de 2014 quando o desmatamento somou 20 quilômetros quadrados.

Em março de 2015, o desmatamento se concentrou em grande parte no Mato Grosso (76%) e Amazonas (13%), com menor ocorrência em Rondônia (8%), Tocantins (2%) e Pará (1%).
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2014 a março de 2015, correspondendo aos oito primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, atingiu 1.761 quilômetros quadrados. Houve aumento de 214% do desmatamento em relação ao período anterior (agosto de 2013 a março de 2014) quando atingiu 560 quilômetros quadrados.

As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 15 quilômetros quadrados em março de 2015. Em relação a março de 2014 houve um aumento de 200%, quando a degradação florestal somou 5 quilômetros quadrados.
Baixe aqui o arquivo.  Publicado no Portal EcoDebate

Serviços ambientais

sustentabilidade

Está sendo cada vez mais disseminado o conceito de pagamento por serviços ambientais. O ministro do meio ambiente no governo do ex-presidente Lula, o sr. Carlos Minc já asseverava que era necessário inverter a visão de que cortar e vender árvores dá dinheiro para a visão de que conservar a floresta dá dinheiro. Esta concepção é extremamente discutida entre produtores rurais das regiões onde a existência de biomas, como Cerrado e Amazônia que exigem maiores áreas de preservação. Os produtores rurais há tempos não se negam a preservar áreas, mas no sistema capitalista, nada mais natural que se apropriar da ideia de que alguém ou a sociedade como um todo remunere esta preservação.
 
A preservação de uma floresta em pé, significa muito mais do que os ganhos a serem obtidos com o corte e venda da madeira ou o uso da área para fins agropecuários. A floresta é produtora de oxigênio através do processo de fotossíntese, consumidora de gás carbônico, protetora dos solos em geral e também das águas e exerce funções fundamentais na manutenção da diversidade biológica e no equilíbrio de todo o ecossistema considerado. Todos estes “serviços” tem que serem remunerados e é a partir desta concepção que se desenvolvem os conceitos básicos de pagamento por serviços ambientais ou PSA, sigla pela qual também são conhecidos.
 
Os serviços ambientais podem ser também de rios, lagoas ou de outros sítios e ecossistemas específicos. Um manguezal, por exemplo, tem uma importância quase indescritível e intangível, tal a quantidade de funções que desempenha. Um rio produz peixes, que são pescados para alimentação humana, suas águas podem servir para dessedentação humana ou animal. Pode também produzir energia através de barramentos, pode permitir uso industrial ou agrícola da água para irrigação, gerar atividades de lazer, enfim uma quantidade quase infinita de produtos e serviços. Nada mais natural que a remuneração destes serviços infindáveis e fundamentais para todo equilíbrio natural.
 
Em bacias hidrográficas o pagamento por serviços ambientais é mais facilmente compreendido e executado através dos comitês de bacia, que podem determinar cobrança pelo uso da água e operacionalização dos chamados PSAs. Em alguns estados, variantes de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) denominadas ICMS Ecológico se destinam a atividades de conservação ambiental. Assim como alguns fundos específicos como Fundo da Amazônia ou Fundo de Recursos Hídricos tem destinações específicas.
 
Mas no geral ainda é preciso avançar muito no desenvolvimento e nas operacionalizações de pagamento por serviços ambientais. Que esta é uma forma muito apropriada e eficiente para incentivar obtenção de sustentabilidade, aliando preservação ambiental com alguma espécie de remuneração pelo serviço prestado, quanto a isto não existe a menor dúvida. Falta definir quando é a sociedade que deverá remunerar os agentes ambientais ou quando isto deve ser encargo de beneficiários privados. Na medida em que estas definições avançarem, se poderão desenvolver mecanismos de operacionalização que sejam eficazes e eficientes e beneficiem toda sociedade, em última análise.
 
Em certas situações específicas como a compatibilização das florestas com o crescimento agrícola, que gera pressões sobre as florestas pela necessidade de aumento ou expansão da área agrícola, a Organização das Nações Unidas (ONU) através de sua agência para agricultura e alimentação, a FAO, já defende desde 2008 a implantação de PSA como uma das principais ferramentas para evitar desmatamentos indevidos e conciliar agricultura com a manutenção florestal.
 
Não é este o momento de ficar discutindo quem paga quando e quem deve ser remunerado e quando. É necessário implantar e incentivar um debate construtivo onde todas as partes interessadas possam expor seus argumentos, para que se construa um modelo a ser institucionalizado e depois eficientemente operacionalizado e que possa perdurar com eficácia e aprimoramento por muito tempo.
 
Desde os modelos mais primitivos e pioneiros criados na Costa Rica na década de 90 do século passado, passando pelas experiências do México e Equador, que possuem concepções e políticas públicas consolidadas de pagamento por serviços ambientais, até culminar com experiências bem-sucedidas no Japão e Estados Unidos, é importante destacar que não há modelos a serem copiados. Existem é realidades próprias e locais para determinarem construções próprias e específicas que devem serem monitoradas e aprimoradas permanentemente.
 
Evidentemente que casos como o da cidade de Nova Iorque, que descobriu ser mais barato e eficiente pagar para proteger as nascentes dos cursos de água que abastecem a cidade, do que investir em caras e onerosas estações de tratamento de água, é um exemplo alentador e construtivo. Mas não é o único expressivo ou relevante. No Brasil, algumas iniciativas da Agência Nacional de Águas (ANA), nas bacias hidrográficas do rio Guandu e em outras, como o rio Jaguari que abastece o Sistema Cantareira são altamente louváveis.
 
Em Belo Horizonte, notícias indicam a concepção de um programa que vai remunerar os catadores de materiais recicláveis com base na economia de emissão de gases de efeito estufa. O Professor Marcus Vinicius Godecke, em doutorado orientado pelo Prof Roberto Naime na Universidade Feevale, já se dedicaram a este tema na cidade de Porto Alegre. Existe um projeto de lei no congresso sobre o tema de pagamento de serviços ambientais.
 
O importante no momento é ampliar o debate e recolher os argumentos de todas as partes interessadas para que se possa produzir um modelo que atenda as expectativas de melhoria de qualidade ambiental e de qualidade de vida de todas as populações envolvidas.
Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
 
Publicado no Portal EcoDebate

Comissão da Câmara aprova criação de PIB Verde para avaliar patrimônio ecológico

sustentabilidade

A Comissão e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 9, em caráter conclusivo, proposta que determina que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), divulgue também o PIB Verde, em cujo cálculo será considerado o patrimônio ecológico, além dos critérios e dados econômicos e sociais tradicionalmente utilizados.
 
A medida está prevista no Projeto de Lei 2900/11, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ). O projeto segue para análise do Senado, caso não haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara.
O parecer do relator na CCJ, deputado Felipe Maia (DEM-RN), foi favorável à proposta e às emendas da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. “Recentes estudos fazem crer que, sem considerar o papel fundamental da natureza para a produção de bens e serviços, o PIB não retrata a verdadeira riqueza do país”, disse Maia.
 
Emendas
Uma das emendas da Comissão de Meio Ambiente retira do texto a obrigação de divulgação anual do PIB Verde. Outra emenda estabelece que a metodologia para o cálculo do PIB Verde seja amplamente discutida com a sociedade e as instituições públicas, incluindo o Congresso Nacional, antes de o índice ser oficialmente adotado no Brasil.
Ainda conforme o texto aprovado, o cálculo do PIB Verde deverá levar em consideração as iniciativas nacionais e internacionais semelhantes, em especial o Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), objetivando sua futura convergência com índices adotados em outros países e permitindo sua aplicação e comparabilidade, como ocorre com o PIB.
 
Origem
O PIB Verde é um indicador de crescimento econômico que leva em conta as consequências ambientais do crescimento econômico medido pelo PIB padrão, ou seja, os custos ambientais. Em 2004, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou o uso do PIB Verde como um indicador econômico para seu país. O primeiro relatório foi publicado em 2006.
Em 2012, a ONU aprovou uma padronização metodológica do sistema de cálculo dos recursos ambientais dos países.
Íntegra da proposta: PL-2900/2011
Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcos Rossi
Fonte: Agência Câmara Notícias
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Declaração da Terra discute ações para evitar impactos das mudanças climáticas

declaração da terra

O documento será divulgado por cientistas, simultaneamente, em vários países. Antecipa oito pontos de ações essenciais para as discussões dos líderes mundiais da Cúpula do Clima, a ser realizada em dezembro.
 
Limitar o aquecimento global abaixo de 2ºC e realizar uma profunda descarbonização da economia global são algumas das ações essenciais para evitar os impactos devastadores das mudanças climáticas no mundo, abordadas na Declaração da Terra pela Earth League (Liga da Terra), uma rede internacional de cientistas de mudanças globais.
 
No Brasil, o climatologista Carlos Nobre, membro representativo da Earth League, assina o artigo da Declaração da Terra, que na quarta-feira (22) será divulgado na Folha de S.Paulo e publicado no site do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI). O texto aborda o conjunto das oito ações essenciais do novo acordo climático global a ser discutido pelas nações na Cúpula do Clima, durante a Conferência de Paris (COP21), em dezembro.
 
A Declaração aponta as transformações irreversíveis que as mudanças climáticas podem trazer ao planeta, ameaçando os esforços para o desenvolvimento sustentável e para a redução da pobreza.
Este ano é considerado decisivo para as discussões associadas ao aquecimento global, à degradação da biodiversidade e ao esgotamento de recursos. Em julho, os chefes de Estado se reúnem discutir sobre investimentos para o desenvolvimento. Em setembro, serão adotadas as Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (DPSs). Em dezembro, as nações vão negociar um novo acordo climático global, na Conferência de Paris.
 
Na Declaração da Terra, os cientistas da Liga destacam o papel fundamental das lideranças políticas de todos os países para as ações imediatas, a partir deste ano, de forma a garantir um futuro melhor para as gerações vindouras e para as demais espécies do planeta.
 
Fonte: Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden
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Campanha usa DNA para identificar quem joga lixo na rua e rostos viram cartazes

A tecnologia analisa o DNA e consegue características físicas do portador.
A tecnologia analisa o DNA e consegue características físicas do portador.
Em Hong Kong, quem joga lixo no chão corre o risco de ter o rosto estampado em outdoors. A ação foi criada pela agência OgilvyOne para a ONG HK Cleanup com o propósito de sensibilizar a população sobre a questão do descarte inadequado de resíduos.
 
A campanha, chamada de “O rosto do lixo”, foi espalhada por toda a cidade, em diferentes plataformas, incluindo estações de trens e metrôs, pontos de ônibus, mídia social e impressa. O objetivo é se aproximar o máximo possível das pessoas, mostrando que elas realmente fazem parte do problema e podem colaborar com a solução.
 
A ação funciona da seguinte forma: os resíduos que podem conter resquícios de DNA, como copos plásticos, garrafas, bitucas de cigarro, entre outros, são coletados e levados para análise. Através de uma tecnologia chamada de Snapshot, é possível analisar o material e descobrir parte das características físicas de seu portador.
Com as informações genéticas, o grupo faz uma combinação com outros fatores complementares, como o local e o tipo de lixo, para chegar o mais próximo possível da aparência real de quem jogou o resíduo em local inadequado.
 
“Esta campanha é única, interativa, inovadora. É a nossa própria experiência científica que estamos usando para criar uma mudança social. O lixo é um grande problema em Hong Kong e, graças à tecnologia, podemos dar um rosto a este crime anônimo e levar as pessoas a pensarem duas vezes antes de descartarem seu lixo”, explicou o diretor criativo do grupo Ogilvy & Mather Hong Kong, Reed Collins.
 
Vídeo de Campanha.

Britânica transforma lixo eletrônico em lindos insetos


A coleção foi chamada de: Insetos - Componentes de Computador
A coleção foi chamada de: Insetos - Componentes de Computador
A artista britânica Julie Alice Chappell é especialista em transformar materiais que iriam para o lixo em belas obras de arte. As criações são feitas com resíduos de lixo eletrônico, que dão vida a uma coleção de diversos insetos coloridos.
Em declaração ao site My Modern Met, Julie explicou como funciona a sua arte: “Minha prática artística envolve quebrar os materiais pré-existentes, reinterpretando-os e oferecendo-lhes uma nova forma com novo propósito, criando algo bonito, diferente e precioso”.
A ideia surgiu há alguns anos, quando a britânica se deparou com uma grande caixa de pequenos componentes eletrônicos descartados, entregues em um centro de coleta de materiais indesejáveis. A instituição costuma receber os itens de empresas e encaminhá-los a escolas, centros comunitários e artistas.

Foto: Reprodução
“A primeira coisa que veio na minha cabeça enquanto eu olhava para eles era ‘uma massa de corpos minúsculos e pernas: formigas’. Levei-os para casa e junto com meus filhos nós os transformamos nesses pequenos”, explicou. Esta foi a primeira experiência. Algum tempo depois ela se deparou novamente com uma caixa semelhante, que aguçou ainda mais a sua criatividade.

Foto: Reprodução
Ao receber esta segunda leva, Julie estava matriculada em um curso de artes e decidiu trabalhar os resíduos em um projeto que misturava arte e meio ambiente. Em uma oficina ela viu outros artistas usarem as placas eletrônicas para criarem robôs, os mesmos materiais foram aproveitados por ela para criar suas próprias esculturas, assim nasceu a série “Insetos - Componentes de Computador”.

Foto: Reprodução
“Os materiais reciclados que são trabalhados na minha coleção representam um encontro direto com os excessos da vida moderna destacando os perigos da obsolescência planejada e dos resíduos eletrônicos no meio ambiente. O trabalho exibe uma beleza estética ao oferece um discurso sócio-político na tentativa de recuperar o desperdício e da destruição do mundo natural”, finalizou a artista.

Foto: Reprodução
Redação CicloVivo

Cidades brasileiras têm lei que incentiva o plantio de árvore a cada novo bebê

A conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente deve começar desde cedo e, de preferência, logo após o nascimento. Este é o intuito do projeto “Uma Criança, Uma árvore”, que disponibiliza uma muda a cada criança nascida. A ideia já se tornou lei não obrigatória em muitas cidades brasileiras e tem colaborado com a recuperação ambiental.
município paulista de São José do Rio Preto foi um dos primeiros a transformar a ideia em lei. Desde 2003, a prefeitura disponibiliza uma muda de árvore nativa da região a cada pai no momento do registro do filho. No entanto, por não ser obrigatório, nem todos os pais comemoram o nascimento com o plantio.
Em Itaperuna, no Rio de Janeiro, o funcionamento é ainda mais eficiente. Lançado em janeiro de 2015, o programa prevê que o plantio possa ser realizado pela própria Secretaria de Meio Ambiente, mediante a autorização dos pais. Mesmo assim, é necessário que os responsáveis pela criança demonstrem interesse em participar, assinando um termo de adesão e apresentando os documentos que comprovem o nascimento.
Em quase todas as cidades brasileiras que abraçaram este projeto, as famílias participantes recebem um certificado de que a criança participou e, logo ao nascer, já se tornou amiga da natureza. Além disso, as mudas são entregues com plaquinhas com a descrição sobre a espécie utilizada e a data de nascimento do bebê que a representa.
Em Penápolis, no interior de São Paulo, durante os cinco primeiros anos do projeto já haviam sido plantadas 1.500 novas mudas. No entanto, algumas cidades passam por um período de baixa adesão. Como é o caso de São José do Rio Preto (SP), uma das primeiras cidades a adotarem a ideia. Em notícia publicada pela TV Tem, as autoridades municipais informaram que o número tem caído a cada ano. Em 2013 foram plantadas 38 mudas através do projeto. No ano seguinte foram 36 e em 2015 apenas uma árvore foi plantada até o momento.
Algumas das cidades que possuem o projeto “Uma criança, uma árvore” são: Passos (MG), São Caetano do Sul (SP), Sorocaba (SP), Diamantina (MG), Tramandaí (RS), Guarapari (ES), Ituverava (SP), Clevelândia (PR), entre outras.

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