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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Ratinho SBT – Na contramão da preservação ambiental.

Publicação Diário das Gerais 22/05/12

Na semana passada assistindo um quadro do programa do Ratinho intitulado, “o Povo Fala e Ratinho responde”. Fiquei bastante decepcionado com a postura do apresentador.
Estamos às vésperas de acontecer no Brasil um dos mais importantes eventos ambientais, a Rio+20, fórum mundial que irá buscar um equacionamento da necessidade de atender a demanda da população e preservar o meio ambiente. Será debatido também qual a direção deverá a  sociedade tomar, para com uma mudança de postura preservar e recuperar na natureza o que foi destruído pelo homem.
Muitas são as iniciativas comprovadamente que deram bons resultados na diminuição do impacto ambiental. Uma iniciativa que vem ganhando forças é a diminuição do uso do plástico. As sacolas plásticas são utilizadas de maneira exagerado e na mesma proporção são os danos causados por ela na natureza. São feitas de polietileno, um produto do petróleo e levam cerca de 500 anos para se decompor. Enquanto isso acaba flutuando nos oceanos, lagos e rios, obstruindo postos de drenagem de chuva, causando enchentes, enchendo nossos aterros e dificultando a compactação dos detritos.
O programa do Ratinho, no quadro mencionado, uma cidadã paulistana desabafa revoltada pela retirada das sacolas plásticas do comércio e agora possivelmente até mesmo as caixas de papelão. O apresentador Ratinho em resposta, além de concordar, ainda critica os vereadores que votaram a Lei, dizendo ser falta do que fazer ao criar Leis dessa natureza, e complementa, se todos os produtos que são acondicionados nas embalagens são de plásticos, porque acabar com as sacolinhas?
O que gostaria com essa minha observação é mostrar para os nossos leitores de como se tornou difícil a educação ambiental no brasil. Se pessoas que poderiam somar, são responsáveis pela deseducação ambiental, deveriam elas entender, que a educação ambiental não é tão somente um ramo de atividade nos educandários, é responsabilidade de todos os humanos de forma abrangente, deve ser vista como parte de nós mesmos com atitudes em nosso cotidiano. São episódios assim que me motivou a escrever o livro recentemente publicado, “2200 No limite”.
O programa do Ratinho do SBT, inegavelmente possui grande audiência e o apresentador, apesar de sua postura irreverente, às vezes hilária, é um grande formador de opinião devido a sua postura desafiadora e demonstrar possuir um bom caráter. Quero acreditar que sua fala, ocorreu por um lapso temporal, por saber ser ele, um grande defensor das causas sociais. Vale lembrar e é de conhecimento de todos, que para uma maior abrangência com resultados satisfatórios, a preservação ambiental passa seguramente por uma reestruturação social, que está condicionada a uma educação ambiental global.
         A sua fala, apesar de ter ocorrido por um tempo diminuto, mas pela sua penetração, pode jogar por terra o esforça de muitos em reeducar a sociedade para mudança de hábitos e conceitos, criando com isso resistência do cidadão em se adequar à nossa realidade.
Se oportunidade tivesse, diria pessoalmente ao apresentador o que escrevi sugerindo-o a ler o livro, “2200 No limite”. Talvez assim, ele repensasse seus conceitos, assumindo uma nova postura e se tornando mais um aliado importante na educação ambiental e na luta para preservar nosso planeta. Infelizmente sabemos que nem conhecimento terá, mas espero atingir outros que ainda não entenderam a importância de se integrarem para enfrentar esse grande desafio que é de todos,  a educação ambiental.

Orgânicos crescem 8% em supermercados do Brasil


Com um crescimento de área plantada em média de 30% ao ano, segundo o Embrapa, a agricultura orgânica e ecológica dá  sinais de vigor no Brasil. l Foto: Tomas Castelazo (CC3.0)
 
Os supermercados são a grande fonte de produtos orgânicos ao consumidor brasileiro, seguidos a alguma distância por lojas especializadas e feiras típicas. Dados pesquisados pela ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados revelam um crescimento de 8% em sua comercialização nos supermercados, alcançando R$ 1,12 bilhão em 2011.

O departamento de economia da ABRAS também realizou recortes regionais de informações de seus associados, demonstrando São Paulo como o grande mercado para os orgânicos no País, responsável por 56,3% do faturamento total, seguido por Pará (11,7%) e Minas Gerais (7,94%).

“O mercado de orgânicos nos supermercados tem apresentado um crescimento constante, com grande incremento de produtos, deixando de se limitar aos tradicionais hortifrutis. Nas grandes redes, a sua participação no faturamento é da ordem de 0,3% e tende a crescer nos próximos anos”, afirma o presidente da Abras, Sussumu Honda.

Com um crescimento de área plantada em média de 30% ao ano, segundo o Embrapa, a agricultura orgânica e ecológica dá outros sinais de vigor no Brasil. 

O comprador típico de orgânicos é mulher, acima de 30 anos, possui alta escolaridade, e busca neles acima de tudo a saúde. Suas principais queixas são: o preço, a dificuldade em encontrá-los e a falta de variedade nas opções. O perfil estatístico foi traçado em 2011 pela Organic Services, baseado em quase 2 mil entrevistas em pontos de venda de sete capitais brasileiras.

Uma outra avaliação da pesquisa ABRAS reflete que a adaptação do varejo às demandas desse consumidor típico trazem resultados: quase 90% das vendas de orgânicos são feitos por empresas de grande porte, com faturamento maior que R$ 100 milhões – 60%  pelas de faturamento maior que R$1 bilhão. É possível inferir que tais redes ofereçam maior variedade de produtos e constituam uma fonte perene de orgânicos, em contraposição ao varejo itinerante.

Nesta quinta-feira (24) se iniciou a Bio Fair Brasil, 8ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, que reune desde produtores de vinho, azeites e molhos do sul do País até fabricantes de cosméticos à base de açaí, guaraná e andiroba, extraídos de forma sustentável da Amazônia. A feira é gratuita, aberta ao público e, fica até 27 de maio em São Paulo. Clique aqui para mais informações.

Minas Gerais pode perder R$ 450 bilhões por causa das mudanças climáticas


Os cientistas fizeram análises com base em dois cenários em que as temperaturas variariam entre uma elevação de 2ºC a 5ºC. l Foto: CityShoes

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Estadual de Meio Ambiente analisaram os impactos das mudanças climáticas em Minas Gerais. Segundo o estudo, até 2050 o estado pode ter um prejuízo de até R$ 450 bilhões.

Os cientistas fizeram análises com base em dois cenários em que as temperaturas variariam entre uma elevação de 2ºC a 5ºC. Os principais impactos gerados por essa mudança seriam sentidos na agropecuária e indústria, em consequência, o estado sofreria outros problemas causados pelo êxodo rural.

Para chegar a essas conclusões os pesquisadores utilizaram um sistema criado em 2009 usado para o cálculo do impacto do aquecimento global na economia brasileira e também foram consideradas as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).

No norte do estado o impacto maior seria sentido no setor agrícola devido às mudanças nas precipitações. É possível que a região sofra com escassez de chuva, reduzindo a produtividade e aumentando o êxodo rural.

O centro de MG, que inclui a capital Belo Horizonte, seria a área mais impactada economicamente, com a perda estimada entre R$ 114,2 bilhões e R$ 335,39 bilhões. Neste caso, o principal setor afetado seria a indústria, obrigada a diminuir a produção por falta de energia. Com menos chuvas as hidrelétricas teriam que operar com capacidade reduzida.

Outro impacto que pode ser sentido no estado é em relação ao desmatamento. Para os especialistas, a falta de terras destinadas à agricultura se refletirá em mais desmatamento da floresta nativa. A estimativa é de que a perda ambiental aumente em 34,7%, o equivalente a 25.609 km2.

O estudo serve de alerta para que o governo local atente às mudanças necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e também às tecnologias agrícolas que minimizem o impacto ambiental da produção. Com informações do Globo Natureza.

Chico Bento pede a Dilma que vete Código Florestal


O cartunista criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, publicou na última segunda-feira (21) duas charges do Chico Bento em que o famoso personagem deixa um recado à presidente Dilma Rousseff: “Veta tudim, dona Dirma!”.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Um minuto de silêncio para o planeta terra

Publicado edição dia 16/05/2012 - Pag: 11
César Torres

Nas últimas décadas o homem começou a tomar consciência do estrago que causou ao meio ambiente. As iniciativas foram muitas, os resultados nem tanto. Estamos diante de uma catástrofe anunciada e as atitudes ainda não são levadas a sério na medida certa.

Quando os movimentos ambientalistas começaram a tomar forma e radicalmente promoverem ações para chamar atenção do mundo para uma nova realidade, a exemplo do Greenpeace,e a divulgação dos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) sobre as mudanças climáticas e suas consequências, é que atitudes concretas passaram a existir.

Os sérios problemas ambientais que afetam o planeta passaram então ter a visibilidade necessária para uma tomada de decisão, foram a causa da convocação pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1968, da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que veio a se realizar em junho de 1972 em Estocolmo.

A Conferência contou com representantes de 113 países, 250 organizações não governamentais e dos organismos da ONU. A Conferência produziu a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, uma declaração de princípios de comportamento e responsabilidade que deveriam governar as decisões concernentes a questões ambientais.

Em 1988 a ONU aprovou uma Resolução determinando à realização, até 1992 de uma Conferência sobre o meio ambiente e desenvolvimento que pudesse avaliar como os países haviam promovido a Proteção ambiental desde a Conferência de Estocolmo de 1972.

A conferência conhecida como Rio 92 ou "Cúpula da Terra", e realizou-se no Rio de Janeiro entre 3 e 14 de junho de 1992, contando com a presença de 172), representados por aproximadamente 10.000 participantes, incluindo 116 chefes de Estado. Além disso, receberam credenciais para acompanhar as reuniões cerca de 1.400 organizações-não-governamentais e 9.000 jornalistas.

Como produtos dessa Conferência foram assinados 05 documentos. São eles:

1. Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

2. Agenda 21

3. Princípios para a Administração Sustentável das Florestas

4. Convenção da Biodiversidade

5. Convenção sobre Mudança do Clima

Os documentos assinados surtiram algum efeito positivo, a iniciativa privada, principalmente as grandes empresas, passaram a mudar todo o seu conceito de produção buscando a sustentabilidade como objetivo maior na oferta de produtos e serviços. A educação formal também iniciou um trabalho multidisciplinar abordando o tema.

Muitos outros eventos vêm sendo realizados em vários níveis pelo mundo, como forma de promover as mudanças de atitude em preservar o nosso planeta. Observando o movimento Governamental e de ONGs etc., em favor do meio ambiente, nos da a impressão que as coisas estão caminhando no rumo certo e que em breve o meio ambiente estará preservado, e o homem poderá voltar a respirar com tranquilidade, e as futuras geração estarão protegida da degradação preconizada.

A situação passa por vários momentos, a coragem política de se tomar atitude, o dilema em crescer sem consumir, consumir sem destruir, sabe-se que mudar a mentalidade de uma cultura capitalista não é uma tarefa fácil ou talvez nem aconteça.

A mídia se tornou uma aliada importantíssima em movimentos ambientalistas, e mesmo no trabalho de educação e conscientização social da importância da sustentabilidade, mas o antagonismo está presente em suas ações, a mídia não vive sem patrocinador e a função da mídia é estimular o consumo que é o objetivo do investidor, como administrar essa situação?

As mudanças necessárias são muito radicais. Importante é que o homem tome consciência e comece a mudar os seus conceitos, caso contrário estaremos sempre sendo embaídos como se as mudanças climáticas, o derretimento das geleiras, as secas, a desertificação, a destruição da camada de ozônio, a fome, nada disso estivesse acontecendo em velocidade alucinante. Agora as expectativas de mudanças e a esperança de uma conscientização global está na Rio+20.

Estamos vivendo como a história do Sapo, quando colocamos o sapo em uma panela de água quente, ele esperneia até saltar fora, mas quando o colocamos em uma panela de água fria e colocamos o fogo e ela esquenta aos poucos, ele fica quieto pensando ser possível suportar as mudanças até morrer cozido.

Um minuto de silencio para o planeta, é em memória das centenas de espécimes de animais e aves que foram extintas e continuam nos dias atuais, é em memória de milhares de arvores derrubada todos os dias, é em memória dos rios que a cada dia sofrem com a poluição, enfim é em memória de uma geração perdida, que busca um porto seguro e encontra no Congresso Nacional uma bancada ruralista tentando destruir o pouco de florestas existentes e protegidas pelo Código Florestal, inserindo mudança casuística, e aprovando um Código Florestal danoso ao meio ambiente, considerando nosso governo incompetente na gestão ambiental e que divulga como mérito, a diminuição do desmatamento e não o seu fim. Pedimos um minuto de silencia pela impunidade dos grandes poluidores e desmatadores. Espera-se, “VETA DILMA” o novo Código aprovado pelo Congresso Nacional.

Pergunto: Como você se encontra dentro desse contexto? O que tem feito de concreto para o meio ambiente? Ou pretende ficar como o sapo na panela de água fria sendo aquecida esperando a morte chegar? Pense nisso!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Importante destinação de lodos de ETAs e ETEs

O crescimento das estações de tratamento de águas e esgotos em todos os municípios está aumentando ou tende a crescer em curto espaço de tempo, pois existe um consenso social de que são necessários investimentos cada vez maiores em saneamento básico para manutenção e melhoria da qualidade de vida das populações.

As estações de tratamento águas e de esgotos produzem quantidades significativas e relevantes de lodo e não é possível tratar os esgotos e depois ter de enfrentar um problema ainda maior com a destinação dos lodos das ETEs (estações de tratamento de esgotos).

Análises bibliográficas (JANUÁRIO et al., 2007 e WANKE et al, 2002, dentre outros) indicam que a geração de lodo grosseiramente, equivale a 1 tonelada/dia para cada m3 de vazão da central de tratamento, e portanto podem ser esperados volumes de algumas toneladas por dia em cada um dos municípios que implanta centrais de tratamento de esgotos.

Não é conveniente fica aguardando para a adoção de soluções simplistas como a incorporação como adubo orgânico em solos, pois este tipo de solução necessita de tratamentos prévios como calagem para neutralização da acidez e geralmente infra-estruturas deste tipo, embora não sejam caras, não são planejadas para montagem e operação em grande escala.

Não é econômica a destinação para aterros sanitários de resíduos sólidos, embora esta seja uma solução tecnicamente adequada. Mas o custo final das operadoras das estações de tratamento torna proibitiva a adoção desta solução em escala de empreendimento e em caráter permanente.

Os lodos de estações de tratamento de esgotos são muito ricos em matéria orgânica e carbono, tendo já os efeitos microbiológicos de coliformes fecais e outros elementos sido neutralizado em geral por sistemas de tratamento que tenham sido eficientes.

Os lodos de ETEs constituem um resíduo extremamente rico para ser utilizado em processos de compostagem em associações com os resíduos de poda dos municípios, que constituem outra fonte rica em matéria orgânica, carbono e biomassa.

A incineração destes lodos após a desidratação completa também é indicada como recomendável (JANUÁRIO et al, 2007), não sendo apropriada quando realizada de forma isolada, mas sem qualquer contra-indicação quando associada a restos de matéria orgânica em geral, em processos que podem prever formas de compostagem em seu fluxograma ou mesmo se restringirem a incineração simples.

Quando realizada isoladamente, a incineração tem custos caros, mas quando realizada em consorciamento com outros resíduos sólidos urbanos não passíveis de reciclagem pode ser uma solução muito adequada. Separadamente os lodos podem não apresentar alto poder calorífico, mas em consorciamento com os demais resíduos orgânicos pode se tratar de uma boa alternativa.

Isoladamente o volume de cinzas corresponde a um máximo de 10 a 15% do volume de lodo inicial de estações de tratamento de efluentes que foi submetido ao processo de incineração.

Mas em qualquer que seja o caso, não se recomenda a utilização da destinação final através de incineração tanto para lodos de ETAs (estações de tratamento de água) e ETEs (estações de tratamento de esgotos) isolados ou consorciados com os demais resíduos sólidos, sem que os lodos tenham sido submetidos a rigorosos processos de desidratação para não prejudicar a operação dos sistemas de caldeiras associados a procedimentos com incineradores.

As estações de tratamento de água ou de esgotos produzem quantidades de lodos que variam conforme a qualidade da água e quantidade de produtos químicos utilizados nos tratamentos. A quantidade de lodo varia bastante durante o ano em função das características e da qualidade da água e dos esgotos a serem tratados, influenciando muito a pluviosidade de uma região.

Estes lodos de ETAs ou ETEs pode ser incorporado aos solos como fertilizante orgânico ou pode ser misturado às argilas vermelhas para utilização em processos produtivos de cerâmicas em pequenas quantidades, mas ambas as destinações embora tecnicamente muito adequadas, padecem da falta de gerenciamento sistêmico.

Por isto, na hora de realizar um planejamento integrado e sistematizado para todas as questões que envolvem os resíduos sólidos, não se pode deixar de planejar uma destinação final conjunta ou isolada para os lodos das ETAs ou ETEs.

JANUARIO, G. F. e FERREIRA FILHO, S. S. Planejamento e aspectos ambientais envolvidos na disposição final de lodos de estações de tratamento de água da região metropolitana de São Paulo. Eng. Sanit e Ambiental vol 12, n 2, abril/junho 117 -126, 2007

WANKE, R.; SILVA, G. M.; SANTANA, T. D. C. e GONÇALVES, R. F. Soluções integradas para gerenciamento de lodos de pequenas estações de tratamento de esgotos sanitários na região sudeste do Brasil. XXVIII Congresso Interamericano de Ingeniaria Sanitária e Ambiental. Anais…Cancun, México, 2002

Dr. Roberto Naime, Colunista do EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.



Municípios brasileiro ainda reciclam muito pouco.

César Torres

Os índices de reciclagem no Brasil é muito baixo, a exemplo de São Paulo. A maior metrópole da América do Sul, conforme informações publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, possui uma média de reciclagem de apenas 1,2%, considerada muito baixa.

Os pequenos municípios na sua maioria, ainda não possuem qualquer projeto visando a reciclagem. As dificuldades apresentadas são muitas, como: a falta de recursos para estruturação de uma usina de reciclagem, a destinação dos produtos recicláveis. A ausência de empresas próximas que viabilizem o custo para retirada dos materiais é um dos maiores desestímulos para muitos.

Sentimos que em todos os obstáculos apresentados, falta na verdade é uma maior vontade política de resolver o problema. Ainda sentimos que a sociedade não entendeu a problemática dos resíduos sólidos para natureza e suas consequência para preservação da vida na terra.

É importante a sociedade aproveitar o momento político dos municípios e cobrar dos candidatos um comprometimento maior em promover políticas públicas de preservação ambiental

Tráfico de animais silvestres colabora para aumento de espécies em extinção

O tráfico de animais silvestres ainda é um problema constante no Brasil. As estimativas são de que anualmente 38 milhões de animais sejam comercializados ilegalmente no país, conforme informações da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).

Entre os animais estão espécies ameaçadas de extinção e até mesmo alguns exemplares já considerados extintos. Alguns exemplos são: arara azul e amarela da Amazônia, papagaios, macacos, tartarugas e até mesmo animais maiores e perigosos, como sucuris e onças-pardas.

O principal alvo dos traficantes são as aves, que segundo a organização representam 80% dos animais caçados e vendidos ilegalmente. Outro problema que torna a situação ainda pior é o fato de que 90% destes animais morrem no caminho, segundo Rauff Lima, porta-voz da instituição de proteção aos animais.

O controle sobre a atividade ilegal é muito difícil, tanto que o tráfico de animais é altamente rentável, movimentando aproximadamente dois bilhões de dólares, somente no Brasil. Apenas o tráfico de drogas e o tráfico de armas ficam à frente dos animais, como confirmado pela ONG em publicação da Agência AFP.

Os animais que, porventura, são resgatados pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) ou são capturados durante as operações da Polícia Federal são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, o Cetas. No entanto, ainda existem problemas com a falta de espaço para abrigar adequadamente os animais e, nem mesmo, os zoológicos dão conta de receber as espécies, que em muitos casos precisam de cuidados especiais e não podem retornar à natureza.

Há mais de dez anos a Polícia Federal tem trabalhado para aumentar a fiscalização e impedir o crescimento dessas ações ilegais, no entanto o que se tem visto é um aumento contínuo no número de espécies ameaçadas de extinção. A estimativa do Ministério do Meio Ambiente é de que atualmente 627 tipos de animais estejam nesta lista, um número três vezes maior do que o registrado há 15 anos. Com informações da AFP. Redação CicloVivo





Designers norte-americanos criam bicicletas de madeira que imitam motos

Os modelos são personalizados e fogem totalmente aos padrões de bicicletas comuns.
Imagem: Divulgação


A Masterworks Wood & Design é uma empresa norte-americana especializada em construir bicicletas de madeira. Os modelos são personalizados e fogem totalmente aos padrões de bicicletas comuns. O formato das bikes segue um padrão que faz lembrar as motocicletas no estilo Harley Davidson.


Os responsáveis pelo projeto são os designers Mauro Hernandez e William Holloway, que também projetam outros utensílios em madeira, como mobílias internas e externas.

A dupla é responsável por tornar reais os modelos de bicicletas imaginados pelos clientes. O fato de usarem a madeira como matéria-prima principal lhes oferece maior flexibilidade e permite que toda a criatividade seja colocada em prática.

Toda a estrutura das bikes é feita em madeira, inclusive os bancos. Para que isso não significasse alto impacto ambiental, os designers se preocuparam em usar madeira recuperada, ou seja, que está em seu segundo uso, e árvores que estavam condenadas dentro do perímetro da comunidade.


A substância usada para dar o acabamento nas bicicletas também possui baixo teor de compostos orgânicos voláteis (COV), para reduzir o impacto causado na natureza.

O trabalho é totalmente artesanal e o cuidado com cada um dos detalhes faz com que as peças se tornem verdadeiras obras de arte que estão sempre em movimento. Com informações do Inhabitat.




5 dicas para ter um quarto sustentável

Com algumas substituições é possível viver em um ambiente muito mais sustentável. l Foto: Chic & Cheap Nursery


A sustentabilidade precisa ser incorporada em todos os aspectos da vida, não só na questão ambiental. Algumas mudanças de hábito podem começar na própria casa. Com algumas substituições é possível viver em um ambiente muito mais sustentável. Conheça então cinco ideias para tornar seu quarto mais sustentável e reduzir os níveis de poluentes do ambiente.
- Use tintas sem COV na parede:

A maior parte das tintas disponíveis no mercado possui compostos orgânicos voláteis (COV), que possuem substâncias cancerígenas e ainda poluem o ar. A dica é substituí-las por tintas sustentáveis.

Conheça algumas tintas alternativas:

Tinta de caseína, que é uma a mistura da caseína (uma proteína do leite) com pigmentos. Esta tinta pode inclusive ser feita em casa.

Tintas de cal: Feitas com cal e pigmentos naturais.

Tintas naturais ou orgânicas: Estas são desenvolvidas com extratos vegetais e minerais misturados com óleos e resinas naturais. Também podem ser feitas em casa com frutas ou verduras.

Tinta de terra: Estas proporcionam maior controle da umidade relativa no ar, pois uma vez que possuem terra na composição elas deixam a parede respirar. Além disso, não desbotam e podem ser utilizadas em paredes internas e externas.

Tintas minerais: Por serem feitas de materiais minerais, elas não contêm substâncias tóxicas e deve ser diluída em água antes do uso.

Os pontos desfavoráveis das tintas sustentáveis é que, por não terem conservantes ou produtos químicos para secagem, elas têm data de validade menor e precisam de mais tempo para secar.

- Prefira tapetes sustentáveis

Uma alternativa é usar tapetes de bambu, que são feitos com fibras extraídas de uma pasta celulósica da própria planta. Este modelo é considerado ecológico, pois não agride o meio-ambiente quando a planta é cortada, pois em pouco tempo já pode receber um novo broto. Além disso, pode produzir até 20% a mais de oxigênio do gás carbônico que recebe.

Além do bambu, há outros tipos de tapetes feitos com materiais eco eficientes e reciclados. Alguns com materiais vindos diretamente da natureza, como as fibras de aloe e cacto. No mercado já é possível encontrar também tapetes artesanais confeccionados com fio de garrafas plásticas do tipo PET.

- Reutilize móveis antigos

Ao invés de comprar novos objetos para decorar o quarto, busque aproveitar os móveis usados restaurando-os ou simplesmente passando uma tinta. Aproveite até as peças antigas, que podem ser herdadas de outros parentes. Sabendo fazer uma decoração harmônica com os objetos do quarto, o móvel retrô pode conferir um ambiente personalizado.

Se esta alternativa não foi possível, compre móveis feitos a partir de materiais reciclados, que podem ser comprados em lojas especializadas. Na hora da faxina, lembre-se que velhas gavetas e armários podem ser reutilizados em outras áreas da casa, como recipiente para guardar ferramentas de jardinagem, por exemplo.

- Economize energia

Aproveite o máximo de luz natural possível. Coloque janelas grandes e preocupe-se também com a moldura aplicada em cada uma delas. Escolha de acordo com a necessidade do ambiente. Por exemplo, embora o alumínio não seja o melhor material para o gerenciamento de calor, ele é prático para climas chuvosos e úmidos.

Desta forma, não será preciso acender a luz artificial durante o dia. Já à noite, opte por lâmpadas LED ou fluorescentes compactas, ambas consomem menos energia do que as convencionais.

- Opte por acessórios práticos

Use vasos de plantas no quarto ou em uma varada próxima para purificar o ar e ainda decorar o espaço. Se gostar de cortinas, prefira as mais leves que permitem que a luz solar se infiltre no local, impedindo mofo e bolor. Alternativas: cortinas costuradas a partir de algodão orgânico, seda, cânhamo ou bambu.

Pegue caixas que nao são mais usadas em casa, decore-as e use como recipiente para armazenar seus objetos e manter o quarto arrumado.

No quarto devem ficar apenas os eletrônicos necessários. Não desperdice energia deixando aparelhos eletrônicos plugados na tomada a noite inteira.
Com informações do Green Diary. Marcia Sousa - Redação CicloVivo





Ruralistas tentam anular campanha "Veta, Dilma"

Contrários ao apelo "Veta, Dilma", foi criado o "Não Veta, Dilma". Os organizadores são anônimos que apoiam a causa dos ruralistas. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr


A campanha "Veta, Dilma", em favor de um Código Florestal que não beneficie o desmatamento, ganhou força na internet nas últimas semanas. Contrários a este apelo surge agora o "Não Veta, Dilma".

O movimento defende que o novo Código, aprovado pela Câmara no final de abril, seja sancionado na íntegra pela presidente Dilma Rousseff. A mudança na legislação depende apenas da aprovação dela, para que passe a vigorar.

O atual código aprovado é tão vergonhoso que a campanha não  possui sequer os responsáveis Foi criado um site anônimo onde a mensagem de apelo é: Não Veta Dilma ou o preço da comida vai subir.

Além do site, há um perfil no Twitter, que já conta com 350 seguidores. Em outro site de relacionamento, o Facebook, já existe um movimento parecido: o "Aprova tudo, Dilma". Por questões óbvias, ele é apoiado por representantes ruralistas.

Os principais argumentos utilizados não são nem um pouco convincentes, sabemos que os apelos da campanha dos ambientalistas já possui um número muito superior de adesão e conta com apoio de vários seguimentos sociais, não como a campanha contrário que possui adesão apenas dos ruralistas.






Criatividade Ambiental

A falta de sacolas retornáveis não precisa ser impecílio para usar as poluidoras sacolinhas plásticas. Veja uma solução fácil a custo zero. Quem não possui camisas e camisetas sem uso em casa?


É só reciclar e dar uma destinação nobre.



E-mail enviado por:  Rosângela martins.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Oceano poderá subir até mais de 20 metros no futuro


Ninguém sabe ao certo se as gerações futuras serão capazes de conter (e quanto) o aquecimento global. Mas um estudo da Universidade Rutgers, em Nova Jersey (EUA), faz uma afirmação alarmante: mesmo que a temperatura global não suba mais do que 2 graus Celsius no futuro, o nível dos mares deve se elevar entre 12 e 22 metros em relação a hoje.

As estimativas dos pesquisadores foram baseadas em uma abordagem diferente da maioria dos estudos desta área. Ao invés de fazer uma imprecisa projeção quanto ao futuro, os cientistas procuraram pontos de apoio no passado. Desta forma, tomaram como base um período entre 2,7 e 3,2 milhões de anos atrás, compreendido na época geológica do Piloceno.

Nestes 500 mil anos, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera da Terra eram iguais aos de hoje, enquanto a temperatura estava 2 graus Celsius acima da atual. De lá para cá, a ampliação do nível dos oceanos foi equivalente ao derretimento de todo o gelo da Groenlândia, da porção oeste da Antártida e toda costa leste do continente gelado.

Se o padrão for verificado mais uma vez nos próximos milhares de anos, a elevação dos oceanos deverá afetar no mínimo 70% da população mundial. As gerações mais próximas no futuro ainda não sentirão estes impactos, mas o final do século XXI já deve reservar um aumento de 1 metro na altura dos oceanos. Ainda é necessário, portanto, esperar mais um pouco para ver se as projeções se confirmam. [Science Daily]

Porque a biodiversidade faz bem para você?


Se você anda usando um pouco do seu tempo com “espaços verdes”, deve ter notado que isso melhorou seu humor, reduziu o estresse e aumentou a sensação de relaxamento. Esses são apenas alguns dos benefícios que as áreas naturais podem trazer, além de terem crédito no aumento da longevidade, redução no tempo de recuperação de uma cirurgia e aumento das capacidades cognitivas. Mas apesar de todos esses pontos positivos, pouca pesquisa foi feita sobre o porquê desses efeitos – até agora.

Uma equipe internacional, de diversas universidades, se envolveu em um projeto para testar a hipótese de que as pessoas respondem favoravelmente às áreas verdes devido à biodiversidade presente.
Os pesquisadores estudaram 34 locais, posicionados perto de cinco rios, na cidade de Sheffield, no Reino Unido. Em cada local, eles analisaram os pássaros, borboletas e plantas, para quantificar a riqueza de espécies. Eles também entrevistaram visitantes, para entender quais características traziam o bem-estar.
As questões exploravam as duas maiores fontes de impacto benéfico das áreas verdes: a natureza “revitalizante”, que diminui a fadiga mental, e a contribuição para a “sensação de espaço”, derivada dos laços emocionais com locais particulares, trazendo um senso de identidade.

Como teorizado, a sensação boa dos visitantes estava relacionada com a biodiversidade dos três grupos taxionômicos. Não com a biodiversidade real, mas sim aquela percebida pelos entrevistados.
Surpreendentemente, as relações entre o bem-estar e a riqueza de espécies eram inconsistentes: enquanto as pessoas responderam positivamente ao alto nível de diversidade aviária, responderam negativamente à diversidade de plantas e de forma neutra para as mudanças no número de borboletas.

Os valores estimados dos visitantes, para a biodiversidade, estavam relacionados. Isso sugere que eles usam certos aspectos comuns para definir o ambiente, como a presença de uma espécie carismática ou a quantidade, e não a diversidade, de vida. Esse mecanismo ainda necessita de mais estudo para ser esclarecido.

Mas uma coisa é certa: os habitantes da cidade não estão bem informados da sua flora e fauna. De todos os entrevistados, apenas dois conseguiram identificar corretamente todas as espécies mostradas em 12 fotos (quatro pássaros, borboletas e plantas). Aproximadamente um quarto das pessoas não sabia apontar nem mesmo uma espécie.

Os pesquisadores descobriram que há uma relação entre a habilidade de identificar espécies e a de estimar a biodiversidade de um local. Isso sugere que preservar e aumentar a biodiversidade em locais públicos traria benefícios – somente se em conjunto forem ofertados programas educacionais que ajudem os habitantes a reconhecer os seres.

Nesse sentido, se os visitantes de parques, por exemplo, tiverem acesso à vida selvagem, a sensação de bem-estar poderia ser aumentada. E isso ainda pode dar mais passos aos assuntos ambientais, e consequentemente um esforço maior para a conservação da natureza. [Science20]

Águas profunda e fria está desaparecendo


Grande massa de água profunda e fria está desaparecendo misteriosamente.

A água mais fria que flui ao redor da Antártica, no Oceano Antártico, está desaparecendo misteriosamente a um ritmo elevado ao longo das últimas décadas.
Esta massa de água é chamada Água Antártica de Fundo, e é formada em alguns locais distintos onde a água do mar é esfriada pelo ar e mais salgada pela formação de gelo (que deixa o sal na água descongelada).

A água fria e salgada é mais densa que a água em torno dela, fazendo-a descer ao fundo do mar onde se espalha para o norte, enchendo a maior parte do oceano profundo em todo o mundo conforme lentamente se mistura com águas mais quentes acima dela.

Correntes do oceano profundo do mundo todo desempenham um papel fundamental no transporte de calor e carbono ao redor do planeta, o que ajuda a regular o clima da Terra.

Estudos anteriores indicaram que esta água profunda tornou-se mais quente e menos salgada ao longo das últimas décadas.

Agora, um novo estudo revelou que significativamente menos água desse tipo se formou durante este tempo também.

Oceanógrafos analisaram dados de temperatura coletados entre 1980 e 2011 a intervalos de 10 anos por um programa internacional de pesquisas oceanográficas no Oceano Antártico.

Eles descobriram que Água Antártica de Fundo foi desaparecendo a uma taxa média de cerca de 8 milhões de toneladas por segundo ao longo das últimas décadas.

O que está causando a redução e o que ela significa são coisas que os pesquisadores ainda não sabem. “Não temos certeza se a taxa de redução é parte de uma tendência de longo prazo ou de um ciclo”, disse o coautor do estudo, o oceanógrafo Gregory C. Johnson.

Alterações na temperatura, teor de sal, oxigênio dissolvido e dióxido de carbono dissolvido dessa massa de água proeminente tem implicações importantes para o clima da Terra, incluindo as contribuições para o aumento do nível do mar e taxa de absorção de calor da Terra.

“Precisamos continuar a medir a profundidade dos oceanos, incluindo as águas profundas do oceano, para avaliar o papel e a importância que essas mudanças desempenham no clima da Terra”, disse Johnson.[OurAmazingPlanet]

A acidificação dos oceanos pode acabar com nosso oxigênio?


O dióxido de carbono tem um sério impacto no clima global, mas também gera um efeito terrível nos oceanos. Quando o gás se dissolve na água, forma ácido carbônico, que resulta em acidificação. Alguns experimentos já demonstraram que organismos calcificados, como os corais, e também o fitoplâncton, são afetados por esse processo.

Cientistas demonstraram agora, pela primeira vez, o potencial da alga unicelular Emiliania huxleyi de se adaptar às mudanças de pH oceânico.

Essa espécie foi isolada nas águas costeiras da Noruega e cultivada com condições de CO2 previstas para o futuro oceânico. Após um ano e 500 gerações (já que se reproduzem muito rápido), as populações se adaptaram e se desenvolveram melhor do que as não adaptadas.

“Da perspectiva biogeoquímica, a descoberta mais interessante foi provavelmente o restauro parcial nos níveis de calcificação”, afirma o cientista Ulf Riebesell.

O que foi revelado nesse estudo foram os diferentes genótipos e a acumulação de mutações benéficas. Esse tipo de mudança não havia sido descoberta antes. “Com esse estudo mostramos pela primeira vez que os processos evolucionários têm o poder de agir nas mudanças climáticas e na acidificação dos oceanos”, afirma o biólogo Thorsten Reusch. “Precisamos agora levar em consideração a evolução nos próximos estudos das consequências das mudanças globais”.

Mas isso não significa que a evolução vai parar a acidificação dos oceanos. Essa espécie de alga foi escolhida para o estudo exatamente pela rapidez reprodutiva. Espécies de vida mais longa e menos reprodução possuem um potencial de adaptação muito menor. “A história da Terra mostra as limitações da adaptação. Mudanças ambientais comparáveis as que estão acontecendo agora nos oceanos já levaram à extinções em massa rapidamente, mesmo que essas mudanças tenham sido 10 a 100 vezes mais lentas do que as que observamos hoje”. [ScienceDaily]

Quer salvar o planeta? Pare de comer carne



Quer ajudar o clima? Que tal reduzir o seu consumo de carne?
Pelo menos no mundo desenvolvido, esse passo pode ser necessário a fim de estabilizar os níveis atmosféricos de um gás do efeito estufa, o óxido nitroso.

O óxido nitroso é o maior contribuinte do homem à destruição do ozônio estratosférico (o “buraco de ozônio”), e o terceiro gás que mais contribui para o efeito estufa, depois do dióxido de carbono e do metano.

Cerca de 80% das emissões humanas de óxido nitroso são provenientes da agricultura. Bactérias convertem o nitrogênio encontrado no esterco bovino ou o excesso deixado no solo em gás óxido nitroso.
Cada quilo de carne que comemos requer múltiplos quilos de grãos, e cada grão, por sua vez, requer a utilização de fertilizantes contendo azoto, de modo que a quantidade de óxido nitroso liberado por caloria da carne (e lacticínios) é muito maior do que simplesmente comer as culturas (verduras, frutas) diretamente.

Parando a mudança climática

Pesquisadores analisaram várias trajetórias possíveis para as futuras emissões de óxido nitroso, inclusive estabilizar os níveis atmosféricos de óxido nitroso deste século. Eles consideraram que alterações às emissões seriam necessárias para atingir esta meta.

Uma abordagem para reduzir a quantidade de óxido nitroso emitida é a utilização de azoto de maneira mais eficiente para cada quilo de grãos ou carne produzido. Mas reduzir a demanda por carne também é eficaz.
“Se quisermos chegar à redução mais agressiva – o que realmente estabiliza o óxido nitroso – temos que usar todos os itens acima, incluindo mudanças na dieta”, disse o pesquisador Eric Davidson.

Ele mostrou que seria necessário reduzir o consumo de carne no mundo desenvolvido em 50% para gerir o azoto duas vezes mais eficientemente. Essa análise é consistente com outros estudos, como um relatório de 2006 da ONU, que afirmou que a pecuária contribui mais à mudança climática do que o transporte.

Se incluirmos o metano – liberado em grandes quantidades por ruminantes como o gado – e as emissões de dióxido de carbono da produção de fertilizantes, as emissões de gases de efeito estufa provenientes da agricultura e pecuária são ainda maiores.

O óxido nitroso é liberado em quantidades muito menores do que o dióxido de carbono e o metano, mas é cerca de 300 vezes melhor em capturar calor, e dura na atmosfera por cerca de 100 anos, de modo que cada uma de suas moléculas contribui muito ao aquecimento climático.

Então, a solução é a redução do consumo de carne. Mas isso tem chances de acontecer? Davidson ressalta que, 30 anos atrás, ninguém acharia possível que o tabagismo fosse proibido em bares, ou que o consumo de cigarro diminuísse. Tudo pode acontecer.

De acordo com o estudo de Davidson, o consumo anual médio per capita de carne no mundo desenvolvido foi de 78 quilos em 2002 e está projetado para crescer para 89 quilos em 2030. Enquanto isso, no mundo em desenvolvimento foi de 28 quilos em 2002, projetado para crescer para 37 em 2030.

“Temos vivido de uma forma muito luxuosa. Ir de 82 kg de carne por ano a 40 não deveria ser pedir muito”, disse a cientista Christine Costello.[LiveScience, Foto]


“Árvore milagrosa” purifica água sem custo.


Uma substância natural obtida a partir de sementes da “árvore milagrosa” pode purificar e clarear a água de forma barata e sustentável nos países em desenvolvimento, onde mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável.

Segundo os pesquisadores, o estudo sobre essa forma potencial de tratamento de água requer apenas um processo envolvendo sementes da árvore e areia.
Remover micróbios causadores de doenças e sedimentos da água potável demanda tecnologia nem sempre disponível em áreas rurais de países em desenvolvimento.

Como uma abordagem alternativa, cientistas analisaram a Moringa oleifera, também chamada de “árvore milagrosa”, uma planta cultivada em regiões equatoriais para alimento, remédios tradicionais e biocombustíveis.
“Pesquisas anteriores mostraram que uma proteína nas sementes da árvore podia limpar a água. Um dos estudos criou água que não podia ser armazenada e outro método era muito caro e complicado. Queríamos desenvolver uma forma mais simples e menos cara de utilizar o poder dessas sementes”, disse Stephanie B. Velegol, pesquisadora chefe do estudo, da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA.
Para isso, os cientistas acrescentaram um extrato da semente que contém a carga positiva da proteína da árvore, que se liga ao sedimento e mata os micróbios, e areia carregada negativamente.

“A areia resultante, ‘funcionalizada’, ou ‘f-areia’, mostrou-se eficaz na captura de E. coli cultivada em laboratório. Também foi capaz de remover os sedimentos a partir de amostras de água. Os resultados abrem a possibilidade de que a f-areia proporcione um processo simples e localmente sustentável para a produção de água potável armazenável”, conclui Velegol.[ACS, Foto]

quarta-feira, 9 de maio de 2012

2200 – No limite

Matéria publicada edição do dia 09/05/2012
Ao longo de minha vida, busco na educação ambiental a forma mais eficaz  na formação de pessoas ambientalmente conscientes e comprometidas. Venho publicando sistematicamente em meu Blog e colunas de Jornais  minhas opiniões e sugestões relacionadas ao meio ambiente.  Hoje sabemos que existem inúmeros meios de informações que disponibilizam conhecimento e mostram todos os principais aspectos das consequentes ações degradantes do meio ambiente pelo homem.
O livro 2200 – No limite, é uma nova proposta com um conteúdo informativo e técnico que dará ao cidadão o que ele precisa saber para possuir o mínimo de consciência e se integrar nessa importante batalha de preservar o nosso planeta. O livro propõe também uma fonte de pesquisa para atender os alunos que buscam enriquecer o seu conhecimento e ajuda-lo na elaboração de trabalhos escolares.
O Livro “2200 – No limite”, possui em seu conteúdo a história de um planeta que chegou ao limite de exaustão. Tentar compreender a mente humana com suas infinitas vertentes que direcionam suas atitudes nos coloca diante de uma triste realidade, de que não encontramos como regra o desejo de contribuir na construção de uma sociedade mais humana e consciente de suas responsabilidades para com as futuras gerações.
O planeta terra se encontra doente, isto é um fato, refletir com profundidade nas causas e consequências dessa enfermidade crônica e progressiva, não dá ao cidadão um agradável e salutar retorno espiritual. Cria sim, uma batalha de consciência que impede de viver o presente com tanta intensidade no conforto e deleite das luxurias e benesses que a vida do consumo inconsequente nos oferece.
Criamos uma projeção que aparentemente nos leva a crer que trata de um pensamento catastrófico ou um  louco por terrorismo mental. O que as pessoas não percebem é que estamos levando de fato o planeta terra para um caminho do caos  sem volta.
 Buscando na evolução social e na degradação ambiental, é possível prever o que se espera para as futuras gerações, dado a evolução rápida de degradação e os desequilíbrios ecológicos que se manifestam diariamente em todas as regiões do planeta. Os efeitos climáticos somente passam a ter importância para o homem quando sente os seus efeitos na carne, e não é assim que devemos ver a vida. Se é possível buscar um equilíbrio, conhecendo a nossa realidade e participando das soluções, porque pagar um preço alto do descaso e ainda deixar para as futuras gerações uma conta impagável.
Acreditamos sim, que ainda existe uma forma de desacelerar esse processo com a participação efetiva de cada um, buscando no cotidiano contribuir com práticas ecologicamente correta  nas mais simples e elementares atividades. Vamos salvar assim nosso planeta,  cumprindo o nosso papel maior, o de preservar o que nos foi oferecido de graça pelo nosso criador.
*Vídeo sobre o conteúdo do livro - http://www.youtube.com/watch?v=M5DZiMujuXE
*Editora Seven System -  http://www.biblioteca24x7.com.br/
*Brevemente na Livraria Caratinga

Pesquisador canadense mostra em estudo que energia solar é viável


O estudo afirma que a energia solar pode sim suprir as necessidades atuais e seu uso pela massa é uma opção realista l Foto: Achim Raschka (CC3.0)


Escolhas sustentáveis muitas vezes significam optar pelo mais caro. A energia solar é um exemplo de uma alternativa pouco viável economicamente, mas pesquisadores no Canadá refutam esta afirmação.
Recentemente, foi realizado um estudo na Queen University em que os especialistas mostram que a energia solar nunca foi tão possível como neste período que vivemos. Contradizendo analistas, eles afirmam que este tipo de energia pode sim suprir as necessidades atuais e seu uso pela massa é uma opção realista.

 "Muitos analistas projetam um custo maior para a energia solar porque não consideram os recentes avanços tecnológicos e reduções de preço", afirma Joshua Pearce, um dos responsáveis pelo estudo.

Pearce afirma que há maneiras de gerar energia solar com custo similar aos de fontes tradicionais. Ainda, de acordo com ele, os analistas contrários a energia solar não consideram uma redução de 70% no preço dos painéis solares nos últimos dois anos. Outra questão também que ele destaca é que a produtividade dos novos painéis cai entre 0,1% e 0,2% a cada ano, contestando os especialistas que afirmam que a queda seja de 1%.

O sistema de instalação é um dos fatores que tornam a energia solar um pouco mais cara. O custo dos equipamentos é definido pela eletricidade produzida, usando a escala dólar por watt. Em 2010, foi feito um estudo que estimou o custo em cerca de sete dólares por watt. Segundo Pearce, este valor em 2011 era inferior a um dólar. Com informações do Olhar Digital.

Saiba como fazer uma horta vertical com madeira reaproveitada

 
 O modelo de horta vertical é ideal para pequenos espaços
 l Foto: Go Green Garden

Ter alimentos frescos e livres de agrotóxicos é um desejo alimentado por muitas pessoas. Melhor ainda é poder plantar o que vai ser consumido, em uma horta caseira ou pomar. No entanto, este é um privilégio para poucos, já que conseguir espaço disponível em residências é um verdadeiro desafio.

Para resolver este problema a norte-americana Anne Phillips criou um modelo de horta vertical que ocupa apenas o espaço de meia parede. Além disso, ele é feito com madeira reaproveitada, aumentando a sustentabilidade do trabalho.

No modelo original da horta, Anne usou estantes francesas de vinho. São painéis de madeira com buracos em que são encaixadas as garrafas. O formato é ideal para este artesanato. No entanto, como esse material é difícil de ser encontrado no Brasil, ele pode ser substituído por um modelo construído com madeiras de demolição ou madeiras descartadas por empresas que fazem manutenção de postes de rua. Neste caso é necessário fazer buracos na estrutura, por onde serão espalhadas as sementes.

Além do painel, é necessário “forrar” a parte de traz da estrutura com fibra de coco, que irá servir como vedador natural e ainda irá manter a terra e as plantas sempre no local adequado. O solo deve ser adicionado nos arredores dos buracos, pois assim as plantas irão germinar com mais facilidade.

O formato da horta é mais adequado para as plantas que precisam de drenagem constante. Por isso, a sugestão de Anne é de que sejam plantados diversos tipos de sementes, como: alfaces, rúcula, acelga, mostarda, morango e ervas. Com informações do Go Green Gardners - Redação CicloVivo

Código Florestal: “Veta Tudo, Dilma”


Presidente analisa Código Florestal e ativistas pedem: “Veta Tudo, Dilma”

A proposta de alteração do Código Florestal chegou à presidente Dilma Rousseff. Após ser aprovado na Câmara dos Deputados, no final de abril, o texto está agora nas mãos da autoridade máxima brasileira, para que seja decidido o futuro de sua aplicação.

A presidente é a única pessoa que tem o poder para vetar ou aprovar o Código Florestal. Por isso, desde a última semana, ativistas estão se mobilizando para cobrar que Dilma vete a proposta, com o intuito de proteger as florestas. A campanha inicial era definida pela hashtag #vetadilma. No entanto, após as decisões dos deputados, que beneficiam claramente os produtores rurais, o mote mudou para #vetatudodilma.

O principal meio de manifestação das pessoas que são contra as mudanças no Código Florestal é a internet. Em sua maioria, as manifestações ocorrem através das redes sociais, sobretudo pelo Twitter e Facebook. A página #vetadilma, na rede social de Mark Zuckerberg, já conta com mais de oito mil fãs e, pelo cálculo disponibilizado pela ferramenta de comunicação, na manhã desta terça-feira (8) o assunto era comentado por mais de 14 mil pessoas.

Figuras políticas importantes já se manifestaram sobre o tema. Na última semana a ex-candidata à presidência Marina Silva usou a frase em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. A publicação também foi enfática ao dizer que “algo está muito errado quando a maioria dos parlamentares, na contramão da vontade da maioria da sociedade, prefere um modelo de desenvolvimento que, em razão do lucro rápido, compromete o futuro do próprio país”.

A presidente Dilma também foi pressionada durante uma premiação de cinco universidades brasileiras, ocorrida na última sexta-feira (4). Durante o evento, a atriz Camila Pitanga, que estava apresentando a cerimônia, pediu licença à autoridade e disse claramente: “Veta, Dilma”. Em contrapartida a presidente apenas sorriu.

Até mesmo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira se mostrou a favor do veto. “A posição da ministra é pelo veto. Eu não tenho nenhum problema em dizer isto, acho que nós temos que respeitar todo o trabalho feito nesta casa, o trabalho foi muito bem feito dentro daquilo que as condições democráticas ofereciam ao debate, mas nós precisamos ser responsáveis em relação ao veto”, declarou ela, em entrevista ao G1.

O prazo para o veredicto de Dilma expira em 14 dias. No final deste período ela deverá dizer se veta, neste caso também será necessário apresentar as novas diretrizes, ou se aprova a proposta como veio da Câmara. Caso a presidente opte pela aprovação, a nova lei já será sancionada em 25 de maio.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo  

Barco movido a energia solar completa volta ao mundo



Na última sexta-feira (4), o Turanor PlanetSolar tornou-se o primeiro barco movido a energia solar a conseguir completar uma volta ao mundo. A viagem durou um ano e meio.
O catamarã saiu de Mônaco, na França, em setembro de 2010, e regressou ao mesmo ponto de partida. Ele retorna após 585 dias no mar, por onde cruzou oceanos e continentes e completou uma jornada de cerca de 60 mil quilômetros.

O navio foi fabricado pela PlanetSolar e possui 31 metros de largura, 15 de altura e 500 metros quadrados de painéis fotovoltaicos. O trajeto seguiu próximo à linha do equador com várias paradas estratégicas. Passou em Tanger, Miami, Hong Kong e Bombai. No total, a embarcação passou por 28 países.
O nome do barco, Turano, foi inspirado no livro "O Senhor dos Anéis", do escritor J.R.R. Tolkien, que quer dizer "poder do sol". Ele foi projetado por um neozelandês e construído na Alemanha. O custo foi de 26 milhões de dólares.

Um comunicado da Immosolar, promotora do projeto, afirmou que o líder da expedição, o suíço Raphael Domjan, ficou satisfeito com o resultado. "Estamos muito felizes por termos conseguido esta primeira volta ao mundo com energia solar", disse.

Para Immo Stroeher, principal promotor da viagem, a chegada em Mônaco foi apenas o começo. "Agora temos de tirar partido da fama do PlanetSolar para promover o uso da energia solar", afirmou. Ele diz que a empresa pretende usar sua reputação, contatos e experiência para oferecer soluções concretas e práticas em projetos solares.

Neste tempo o barco bateu dois recordes do Guinness: o “mais rápido a cruzar o mar do sul da China com energia solar" e o "mais rápido a cruzar o Atlântico com energia solar".
Além de ser a maior embarcação movida a energia solar do mundo, ele possui também a maior bateria carregável. Mesmo sem a luz solar, o barco ainda consegue navegar por três dias. Para cruzar o Oceano Atlântico foram necessários 26 dias, pois ainda que a velocidade máxima seja de 15 km/h, a velocidade média é aproximadamente a metade disso.

A PlanetSolar agora busca um novo projeto para dar uso ao navio. Uma das possibilidades é vender ou alugá-lo para usos científicos ou comerciais. O maior objetivo dos investidores é divulgar a energia solar pelo mundo. Com informações do G1 e Boas Notícias.
Redação CicloVivo

Estudantes brasileiros projetam e constroem casa autossuficiente




Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e de outras três universidades brasileiras se juntaram para construir uma casa sustentável, que utiliza somente a energia consumida por ela mesma. O projeto também irá representar o Brasil em uma competição internacional.

Apelidada de Ekó House, a construção é inspirada na pluralidade brasileira. Por isso, traz em seu nome a mescla entre uma palavra originada do tupi-guarani – Ekó, que significa “modo de viver”, e House, do inglês, casa.

Para chegar ao modelo final os estudantes analisaram diversos fatores, incluindo as condições climáticas e a melhor maneira de aproveitar os recursos naturais para benefício da habitação. Por isso, a residência contará com uma varanda grande, que servirá como espaço para a socialização e ainda auxiliará o controle da temperatura média e da iluminação interna.

Para fornecer a energia necessária para o funcionamento da Ekó House serão usados painéis fotovoltaicos. Eles irão tornar a casa autossuficiente energeticamente e ainda reduzirão os impactos ambientais gerados pela produção elétrica.

Outro ponto que foi bastante considerado em todo o projeto é a questão dos resíduos. Portanto, serão instalados sistemas que auxiliam o gerenciamento dos detritos. O banheiro seco é um dos exemplos. A tecnologia é responsável pela compostagem eficiente dos resquícios.

A água residual também terá tratamento específico. Segundo o site do projeto, os efluentes provenientes do chuveiro, lavatório e da máquina de lavar roupas serão tratados através de um sistema natural, com filtros feitos de macrófitas, parecidos com jardins. Assim, a água poderá ser utilizada novamente, reduzindo significativamente os gastos.

Todo o projeto, bem como a construção, está estimado em R$ 1,5 milhão, tendo como principal financiadora a Eletrobras. A previsão é de que ela seja finalizada antes de junho deste ano, já que permanecerá em exposição na USP até que seja encaminhada a Madri para a competição internacional.

Com informações da Folha e do Ekó Brasil.
Redação CicloVivo

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