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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Refletindo sobre sustentabilidade

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A expressão sustentabilidade foi utilizada pela ex primeira-ministra da Noruega, em um dos primeiros encontros internacionais de meio ambiente, patrocinados pela Organização das Nações Unidas (ONU), em um documento denominado “Nosso Futuro Comum”. Trouxe a concepção de que é preciso utilizar os recursos naturais, mas sem comprometer a vida das gerações futuras.
No entanto, os crescentes impactos sobre o meio natural, elevou bastante a preocupação com a natureza, e a sobrevivência do planeta virou objetivo de várias estruturas sociais. Devido a essa preocupação todos os cuidados com ações ambientais e posteriormente de sustentabilidade ganharam expressão buscando meios de adotar atitudes no cotidiano que sejam menos agressivas ao planeta.
Atualmente, a definição da expressão sustentabilidade ganhou uma proporção bem mais ampla, e o termo é empregado em diversas ocasiões, ganhando semântica genérica muito própria, com o intuito de representar uma dimensão mais ambientalmente correta possível.
A sustentabilidade social conceitua a necessidade de uma vida mais equilibrada, que envolva de forma harmônica todas os estamentos sociais existentes, proporcionando acesso à cultura, à educação, e à saúde de todos os cidadãos. A geração de renda, que possibilita a todos os estamentos sociais a possibilidade de vida digna e com igualdade social é outra premissa.
O equilibro entre os envolvidos, a sustentabilidade social determina que se crie toda uma corrente, que acabará por influenciar as futuras gerações. A participação e a organização popular e de todos os segmentos envolvidos, são imprescindíveis para a construção do arranjo harmônico que se denomina sustentabilidade social.
A sustentabilidade empresarial prevê um maior equilíbrio das atitudes das empresas e organizações com os elementos dos meios físico, biológico e socioeconômico que constituem o meio ambiente. Acossados por crises crise financeiras conjunturais, certos setores empresariais implantaram esse conceito em suas organizações também visando uma melhora financeira e ampliação da melhoria de imagem institucional. Após a influência das proposições de Ignacy Sachs, as organizações que adotam a sustentabilidade devem realizar práticas que sejam integradas considerando as dimensões ambiental, sociais e econômicas.
Na dimensão da sustentabilidade cultural, se objetiva a preservação do respeito aos valores e tradições de cada comunidade referida e considerada. Já na sustentabilidade espacial, se busca o equilíbrio entre o rural e o urbano e as migrações registradas, buscando a adoção de práticas mais ecologicamente corretas no meio agrícola e a desconcentração das metrópoles, entre outras providências relevantes.
Todas as questões ambientais ganharam a condição de muito relevantes. As crises hídricas registradas, tem despertado conscientização forçada e verdadeiro pânico entre as populações. O planeta tem gerado sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo dos recursos naturais e o que era antes uma simples brincadeira denominada pegada ecológica, é hoje um sério desafio.
A poluição da terra; da água e do ar; chegaram a níveis tão elevados que em certas regiões comprometem a sanidade de populações e elementos do meio biológico em geral, provocando sequelas e outras deformidades, e problemas de saúde para os habitantes locais.
Existe cada vez mais a conscientização de que tudo no planeta terra é interligado e as sucessões de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio ambiente, apenas comprovam esta realidade. Isso fomenta muito a criar uma consciência planetária de que algo deve mudar. Não se afirma que ocorra ou não o fenômeno do aquecimento global, mas que ocorre elevação drástica dos teores de dióxido de carbono na atmosfera e que parece haver influência antrópica nesta realidade, não há a menor dúvida.
Pensar em modificações relevantes de paradigmas sempre leva a refletir sobre mudanças na autopoiese de equilíbrio sistêmico, que substitua o consumismo desenfreado como estimulante do círculo de virtuosidade social, pela busca de equilíbrio ecossistêmico e homeostase planetária.
Isso é muito positivo, pois cria nas organizações a necessidade de adaptarem seus procedimentos ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida; sob pena de verem suas vendas e seus lucros despencarem e não alimentarem mais círculos de virtuosidade de operação social.
Esse novo comportamento acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam. Mas que ainda assim atreladas com a concepção de crescimento permanente, que aumenta infinitamente lucros, gera maior arrecadação de tributos e maior capacidade de intervenção estatal para atendimento das demandas sociais, e movimenta a geração de empregos e colocações necessárias para a sobrevivência do conjunto social.
Infelizmente, deve se reconhecer, que a sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas organizações e empreendimentos. Muitas corporações associam a ideia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de operação, não tendo descoberto ainda que ocorre exatamente o contrário. No entanto, essa visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores, que procuram transformar seu gesto de consumo, com aquilo que percebem como atitude de engajamento, interferindo naquilo que consideram como sócio ambientalmente mais relevante, que deve ser prestigiado e fortalecido.
Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os consumidores devem, cada vez mais, se tornarem agentes da transformação e promovendo uma grande e generalizada mudança de atitude, determinando coletivamente a relevância determinada por suas atitudes engajadas, coletivamente. Devem fazer as organizações entenderem que chegou o fim da era da lucratividade desconectada e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é essencial para a própria sobrevivência da civilização humana.
Referência:
http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/voce-sabe-sustentabilidade-empresarial/ Dr. Roberto Naime : Colunista do Portal EcoDebate.

Antártica está ficando verdejante: aquecimento global volta relógio geológico



Pesquisadores britânicos encontraram áreas com musgo em rápido crescimento na península Antártica, o que fornece evidências impressionantes de mudanças climáticas nas partes mais frias e remotas do planeta.
Em meio ao aquecimento dos últimos 50 anos, os cientistas descobriram duas espécies diferentes de musgos se desenvolvendo a um ritmo veloz: antes, cresciam menos de um milímetro por ano, mas agora crescem mais de 3 milímetros por ano, em média.
“As pessoas pensam na Antártica como um lugar cheio de gelo, com bastante razão, mas nosso trabalho mostra que partes dela são verdes e provavelmente se tornarão mais verdes”, disse Matthew Amesbury, pesquisador da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e principal autor do novo estudo. “Mesmo estes ecossistemas relativamente remotos, que as pessoas podem pensar que são relativamente intocados pelos humanos, estão mostrando os efeitos da mudança climática induzida pelo homem”.
O estudo foi publicado na revista científica Current Biology, por cientistas da Universidade de Exeter, da Universidade de Cambridge, da British Antarctic Survey e da Universidade de Durham.

Tendência crescente

Menos de 1% da atual Antártica possui plantas. Mas, em partes da península, os musgos estão crescendo cada vez mais em terrenos que se descongelam parcialmente no verão.
Os musgos da superfície se acumulam em uma camada fina, que congela novamente no inverno. Conforme camadas são construídas em cima de outras camadas, os musgos mais velhos diminuem abaixo do solo congelado, onde são notavelmente bem preservados devido às temperaturas.
Isso faz deles um registro das mudanças ao longo do tempo. Amostras de solo de uma área de 640 km ao longo da parte norte da península revelam alterações dramáticas nos padrões de crescimento, que remontam 150 anos.
A Antártica tem sido um local de aquecimento rápido, com mais dias por ano onde as temperaturas sobem acima do congelamento conforme o tempo passa. A consequência disso é um aumento de quatro a cinco vezes na quantidade de musgo.

De paisagem congelada a florestal

As fotos tiradas pelos autores durante a pesquisa capturam algumas paisagens verdejantes, como esta:

“Esse é outro indicador de que a Antártica está movendo para trás no tempo geológico – o que faz sentido, considerando que os níveis atmosféricos de CO2 já subiram a números que o planeta não via desde o Plioceno, há 3 milhões de anos, quando o lençol de gelo antártico era menor, e os níveis do mar mais altos”, disse Rob DeConto, glaciologista da Universidade de Massachusetts, que não esteva envolvido no estudo, mas que o revisou.
DeConto crê que, se as emissões de gases de efeito estufa continuarem como estão, a Antártica voltará ainda mais longe no tempo geológico, talvez se tornando florestal algum dia, como foi durante os climas do Cretáceo e do Eoceno.
Os autores do estudo concordam que as mudanças observadas atualmente são provavelmente apenas o começo. “Essas mudanças, combinadas com o aumento das áreas de terra livre de gelo a partir do recuo da geleira, levarão a uma alteração do funcionamento biológico, aparência e paisagem da península antártica em grande escala durante o resto do século XXI e além”, escreveram.

Ártico

O crescimento de musgo antártico ainda é modesto em comparação com o que está acontecendo no Ártico, onde uma tendência de grande escala já foi capturada por satélite.
No Ártico, há agora tanto crescimento de plantas que alguns cientistas esperam que, pelo menos parcialmente, isso compensará a perda de carbono do descongelamento do permafrost por baixo dessas plantas.
Esses dias estão provavelmente ainda muito longe para a Antártica. [ScienceAlert]

domingo, 21 de maio de 2017

Esperança ambiental: fungo amazônico que come plástico pode solucionar problemas de lixo


Se você não está convencido da importância de proteger a biodiversidade de florestas tropicais, aqui vai mais um argumento a favor: estudantes da Universidade de Yale, EUA, descobriram um fungo amazônico que pode comer os resíduos mais duráveis de nossos aterros: o poliuretano.
Durante uma expedição ao Equador, os universitários perceberam que o fungo tinha a capacidade de decompor o plástico. Este plástico é um dos compostos químicos encontrados em muitos, mas muitos mesmo produtos modernos – de mangueiras de jardim a fantasias.
Ele é valorizado por sua flexibilidade e rigidez ao mesmo tempo. O problema é que, como muitos outros polímeros, ele não se quebra facilmente. Isso significa que persiste em aterros e lixões de todo mundo por muito tempo.
O plástico até queima muito bem, mas esse processo libera monóxido de carbono e outros gases na atmosfera, por isso é uma impossibilidade ambiental. Nem precisamos destacar que algo que pode degradá-lo naturalmente seria uma solução muito melhor.
O fungo, chamado Pestalotiopsis microspore, consegue sobreviver com uma dieta de apenas poliuretano, em um ambiente anaeróbico.
A equipe de Yale isolou a enzima que permite que este fungo faça esse trabalho e que poderia ser usada para biorremediação.
Para nós, é estranho pensar em um microorganismo que coma material sintético durável, mas acredite, esse não é sequer o primeiro a fazer isso. Bactérias e fungos são capazes de quebrar muitos materiais. Uma espécie bacteriana – Halomonas titanicae – está comendo o Titanic no fundo do mar, por exemplo. Sorte nossa que podemos contar com tais criaturas incríveis.[POPSCI]

4 Alimentos que são curas naturais


A cada dia que passa, a medicina alternativa fica menos alternativa e mais comum, já que muitos adultos estão preferindo remédios naturais para ajudar com certos problemas de saúde. Coma para ficar saudável! Confira quatro dicas de curas naturais da nutricionista Joy Bauer:
Vinagre pode reduzir o açúcar no sangue. “Se você tomar 2 a 4 colheres de chá de vinagre com a refeição ou antes da refeição, ele pode neutralizar o aumento do açúcar no sangue que começa a partir da refeição”, explica Bauer, acrescentando que isso é particularmente útil para pessoas com diabetes tipo 2.
Claro, não precisa tomar o vinagre puro. Em vez disso, tente misturá-lo com o azeite e iniciar a sua refeição com uma salada.
2 – Mel
Mel acalma a tosse. “O mel ajuda a aliviar a garganta, e também solta o muco”, diz Bauer. Para crianças doentes, com idades entre 1 a 6 anos (mel não deve ser dado a crianças menores de um ano), tente dar meia colher de chá 30 minutos antes deles se deitarem. Para crianças com idade superior a 6 anos e adultos, o ideal é tomar até duas colheres de chá.
3 – Chá de camomila

Esse chá alivia dores de cólicas menstruais. A camomila ajuda a relaxar o útero, elevando os níveis de glicina do corpo, um aminoácido que impede espasmos musculares. Experimente uma a três xícaras de chá de camomila sem cafeína por dia durante o ciclo menstrual.
4 – Óleo de hortelã-pimenta

O óleo de hortelã-pimenta alivia os sintomas da síndrome do intestino irritável (SII). “Ele relaxa os músculos do revestimento do intestino”, diz Bauer. Tome uma cápsula de hortelã-pimenta três vezes por dia, 30 minutos antes da refeição.[MSN]

sábado, 20 de maio de 2017

Urgente: mudança de rumo das cidades

São Paulo - Movimento no comércio da Rua 25 de Março, no mês do Natal

As principais cidades do mundo começaram a ser desenhadas há séculos, e elas não estão preparadas para o que acontecerá a partir dos próximos anos: a quase extinção do comércio popular de rua; o abandono dos antigos edifícios comerciais; a fuga das indústrias; as mudanças na relação de emprego; a robotização; e a inteligência artificial. Cabe ao poder público adaptar as cidades às novas necessidades, vocações e desejos. Tudo isso sob os preceitos da sustentabilidade.
Em meados do século passado, iniciou-se a revitalização do centro das cidades portuárias como Rotterdam, Baltimore, Boston, Buenos Aires, Sidney e Barcelona. Foram intervenções bem-sucedidas que reverteram a degradação da área central destas cidades. Algo que, de forma mais modesta, está sendo feito no Rio de Janeiro. Porém, se no século passado a degradação foi maior nas cidades portuárias, agora o problema será de todas as médias e grandes cidades. As novas tecnologias e as mudanças de comportamento social irão, em menos de 10 anos, alterar o comércio, a indústria, o ensino, a relação de emprego, o trânsito, a construção civil e, consequentemente, o perfil urbano.
Já estão sobrando espaços no centro das cidades. É a hora de, a exemplo de Seul, na Coréia do Sul, fazer aflorar os rios e riachos que foram canalizados; desadensar eliminando edificações desnecessárias, criando percursos pelo interior das quadras, deixando o centro respirar; evitar a “musealização” do patrimônio histórico, dando vida aos mais importantes exemplares da arquitetura. Veremos também uma diminuição natural do trânsito nos grandes centros urbanos. Isso ocorrerá, principalmente, pela diminuição drástica da frota de automóveis, motivada pela mudança da cultura do carro próprio com a adoção do compartilhamento, por alternativas privadas e inteligentes de otimização de transporte e pelas soluções que evitam o deslocamento das pessoas.
Obviamente, toda essa transformação vai refletir em mudanças na construção civil. Os edifícios comerciais deverão vender oportunidade de gerar negócios e não somente espaço. Hoje, vemos a diminuição da demanda para os edifícios de salas comerciais. Diversas variedades de coworkings vocacionais irão substituí-los. Os prédios residenciais deverão atender aos novos hábitos de consumo e relacionamento. Os projetos deverão viabilizar a prestação de novos serviços nas dependências do condomínio, sejam nos apartamentos ou nas áreas comuns. Assim como offices nas áreas comuns, para que os moradores possam receber pessoas para assuntos de trabalho.
A tendência no Brasil é de prédios com aproximadamente 65 pavimentos, altura que só Balneário Camboriú (SC) ousou alcançar. Com este número de pavimentos, equacionado pelo número de torres e de elevadores independentes, o número de apartamentos poderá ser suficiente para sustentar um condomínio inteligente, para todas as classes sociais. É importante salientar que, independentemente do tamanho, as edificações deverão sempre ser amigáveis aos pedestres e à escala humana ao nível do solo.
No Brasil, mais de 84% da população vive em área urbana. Em todo o mundo, esse índice não para de crescer. Para o Departamento dos Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, gerir áreas urbanas é um dos principais desafios do século XXI. Para evitar a degradação dos centros urbanos, é fundamental que as iniciativas públicas e privadas comecem a agir agora. Os poderes executivos e legislativos deverão decidir se essas transformações levarão progresso ou pobreza para suas cidades. As oportunidades que as novas tecnologias e comportamentos sociais estão trazendo são muitas. Planejar, legislar e decidir com visão de futuro é a diferença entre a evolução e o caos urbano.
*Carlos Rodolfo Sandrini é arquiteto, urbanista e presidente do Centro Europeu (www.centroeuropeu.com.br).
Colaboração de Caroline Rodrigues, in EcoDebate

Física da água: 9 fatos surpreendentes sobre H2O


“Não há nada mais macio e mais fraco do que a água, e ainda não há nada melhor para atacar coisas duras e fortes”, Lao Tzu.

De fato, a capacidade da água de lavar, acalmar e nutrir contrasta com a sua força bruta, como exibida por cataratas, cachoeiras e tsunamis.
Da mesma forma paradoxal, a água é ao mesmo tempo extremamente familiar, pois compõem cerca de dois terços de nossos próprios corpos e cobre três quartos do planeta, mas extremamente misteriosa. Muitas das suas propriedades são surpreendentes e escapam da compreensão científica. Confira:

A surpreendente Física da água

1 – Corrida para o fundo

Uma pessoa com o mínimo de lógica poderia supor que levaria mais tempo para a água quente mergulhar para baixo da escala de temperatura de 0 graus Celsius e congelar do que a água fria.
Estranhamente, nem sempre esse é o caso. Como foi observado pela primeira vez por um aluno da Tanzânia, Erasto Mpemba, em 1963, a água quente realmente congela mais rápido do que a água fria quando os dois corpos de água estão expostos ao mesmo ambiente abaixo de zero. E ninguém sabe por quê.

Uma possibilidade é que ocorre um processo de circulação de calor chamado convecção. Em um recipiente de água, a água quente sobe até o topo, empurrando a água mais fria abaixo dela e criando um “topo quente”. Os cientistas especulam que a convecção pode de alguma forma acelerar o processo de resfriamento, permitindo que a água mais quente congele mais rápido do que a água mais fria.
2 – Substância escorregadia


Um século e meio de investigação científica ainda não conseguiu determinar por que o gelo pode fazer você cair. Os cientistas concordam que uma fina camada de água líquida em cima do gelo sólido é o que o torna escorregadio. Mas não há consenso a respeito do porque o gelo, ao contrário da maioria dos outros sólidos, tem tal camada.
Os teóricos têm especulado que pode ser o próprio ato de deslizar ou patinar – fazer contato com o gelo – que derrete a superfície do gelo. Outros pensam que a camada de fluido está lá antes de alguém escorregar ou patinar, e é de alguma forma gerada pelo movimento inerente das moléculas de superfície.
Nós sabemos que você está procurando algo ou alguém para culpar quando cai de bunda no gelo, mas, infelizmente, o júri ainda não chegou a uma conclusão.
3 – Bolhinhas


Na Terra, a água fervente cria milhares de pequenas bolhas de vapor. No espaço, por outro lado, produz apenas uma bolha gigante ondulante.
A dinâmica de fluidos é tão complexa que os físicos não sabiam o que aconteceria com água fervente em condições de gravidade zero, até que um experimento foi finalmente realizado a bordo de um ônibus espacial em 1992.
Os físicos decidiram que a ebulição mais simples no espaço provavelmente resulta da ausência de convecção e flutuabilidade – dois fenômenos causados pela gravidade. Na Terra, estes efeitos produzem a turbulência que observamos em nossos bules.

4 – Levitando líquido


Quando uma gota de água cai sobre uma superfície muito mais quente do que seu ponto de ebulição, pode escorregar por toda a superfície por muito mais tempo do que você esperaria.
Chamado efeito Leidenfrost, isso ocorre porque quando a camada inferior da gota evapora, as moléculas de água gasosa da camada não têm para onde escapar, assim que sua presença isola o resto da gota e impede que esta toque a superfície quente abaixo. A gota, assim, sobrevive por alguns segundos, sem evaporar.

5 – Membrana

Às vezes, a água parece desafiar as leis da física, mantendo-se unida apesar das tentativas da gravidade ou mesmo da pressão de objetos pesados.
Este é o poder da tensão superficial, uma propriedade que faz com que a camada externa de um corpo de água (e alguns outros líquidos) aja como uma membrana flexível. A tensão superficial surge porque as moléculas de água se vinculam frouxamente umas com as outras. Por causa das ligações fracas entre elas, as moléculas na superfície puxam para dentro as moléculas abaixo delas.
A água fica “junto” até que as forças para separá-la ultrapassem a força daquelas ligações fracas, e quebrem a superfície.
Na foto acima, por exemplo, um clipe repousa sobre a camada superior de um corpo de água. Embora o metal seja mais denso que a água e, portanto, deveria afundar, a tensão superficial está impedindo que o clipe quebre a superfície da água.
6 – Neve em ebulição


Quando há um enorme gradiente de temperatura entre a água e o ar exterior – por exemplo, quando uma panela de água fervente de 100 graus Celsius é espirrada em um ar com 34 graus Celsius negativos, um efeito surpreendente ocorre. A água fervente vira instantaneamente neve.
A explicação: o ar extremamente frio é muito denso, com suas moléculas espaçadas tão intimamente que não há muito espaço sobrando para o transporte de vapor de água. Água fervente, por outro lado, emite vapor muito facilmente. Quando a água é lançada no ar, ela quebra em gotas, que têm ainda mais área de superfície para o vapor subir. Isso representa um problema.
Há mais vapor emitido do que o ar poderia, de modo que o vapor “precipita” por ligação com partículas microscópicas no ar, como sódio ou cálcio, formando cristais. Essa é a formação de flocos de neve.

7 – Espaço vazio


Embora a forma sólida de quase todas as substâncias seja mais densa do que sua forma líquida, isso não acontece com H2O. Quando a água congela, seu volume aumenta em cerca de 8%. Este é o comportamento estranho que permite que os cubos de gelo, e até mesmo icebergs, flutuem.
Quando a água esfria a seu ponto de congelamento, há menos energia fazendo suas moléculas “pularem”, de modo que as moléculas são capazes de formar ligações estáveis de hidrogênio com seus vizinhos e, gradualmente, fixar uma posição, o que é o mesmo processo básico que faz com que todos os líquidos se solidifiquem.
E, assim como em outros sólidos, as ligações entre as moléculas no gelo são realmente mais curtas e mais apertadas do que os laços soltos na água líquida, a diferença é que a estrutura hexagonal de cristais de gelo deixa um monte de espaço vazio, o que torna o gelo menos denso que a água em geral.
O excedente de volume às vezes pode ser visto na forma de “picos de gelo” em cima de cubos de gelo no freezer. Estes picos são compostos do excesso de água que é espremido para fora de um cubo pelo congelamento (e expansão) do gelo em torno dele.
Em um recipiente, a água tende a congelar a partir dos lados e no fundo em direção ao centro e em cima, de modo que o gelo se expande em direção ao centro. Às vezes, um bolsão de água fica preso no meio sem ter para onde correr, e esguicha de um buraco no topo do cubo, congelando na forma de um jato.
8 – Único


Como diz o ditado, “não há dois flocos de neve iguais”. De fato, em toda a história da neve, cada uma dessas belas estruturas é completamente única.
Eis o porquê: um floco de neve começa como um prisma hexagonal simples. À medida que cada floco cai, esbarra em uma gama única de condições, incluindo diferentes temperaturas, umidade e pressão do ar. Isso é o suficiente para nunca se formarem cristais da mesma forma duas vezes.
Dito isto, a coisa legal sobre flocos de neve é que seus seis braços crescem em perfeita sincronia, criando simetria hexagonal, porque cada braço experimenta as mesmas condições que todos os outros.
9 – Da onde veio?


A origem exata da água do nosso planeta, que abrange cerca de 70% da superfície da Terra, ainda é um mistério para os cientistas. Eles suspeitam que a água da superfície do planeta há 4,5 bilhões de anos teria evaporado com o calor intenso do sol jovem. Isso significa que a água que temos agora deve ter chegado aqui mais tarde.
Como? Bem, durante um período de cerca de 4 bilhões de anos atrás, chamado de Bombardeio Pesado Tardio, objetos maciços, provavelmente de fora do sistema solar, atingiram a Terra e outros planetas. É possível que esses objetos trouxeram água para a Terra.
Cometas, pedaços de gelo e rocha com caudas de gelo que orbitam o sol, são os prováveis culpados pelo líquido que aterrou aqui. Há um problema, porém: medições remotas da água evaporando de vários cometas importantes (Halley, Hyakutake e Hale-Bopp) revelaram que o gelo é feito de um tipo diferente de H20 (contendo um isótopo pesado do hidrogênio) do que encontrado aqui, sugerindo que os cometas podem não ser a fonte de toda a água da Terra.[Life’sLittleMysteries]

Quantas pessoas o planeta suporta?


Uma vontade insaciável de se reproduzir e uma demanda por recursos cada vez maior podem, eventualmente, nos levar a superpovoar o planeta, acabar com seus recursos e morrer em massa?

Qual o máximo em números que empurraria o planeta a seu limite? Muitos cientistas acreditam que a Terra tem uma capacidade de carga de 9 a 10 bilhões de pessoas.
Um desses cientistas, o sociobiologista Edward O. Wilson, baseia sua estimativa em cálculos dos recursos disponíveis da Terra.
Além da limitada disponibilidade de água doce, há de fato restrições sobre a quantidade de comida que a Terra pode produzir. Mesmo no caso de máximo de eficiência, em que todos os grãos cultivados fossem dedicados aos seres humanos para alimentação (em vez de gado, que é uma maneira ineficiente de converter a energia vegetal em energia alimentar), ainda há um limite.
“Se todo mundo concordar em se tornar vegetariano, deixando pouco ou nada para o gado, os 1,4 bilhões de hectares de terras aráveis (3,5 bilhões de acres) suportariam cerca de 10 bilhões de pessoas”, escreveu Wilson.
De 3,5 bilhões de acres, poderia ser produzido cerca de 2 bilhões de toneladas de grãos anualmente. Isso é suficiente para alimentar 10 bilhões de vegetarianos, mas só iria alimentar 2,5 bilhões de onívoros americanos, por exemplo.
Assim, 10 bilhões de pessoas é o limite superior da população quando se trata de alimento. Como é extremamente improvável que todos concordem em parar de comer carne, Wilson acha que a capacidade máxima da Terra com base em recursos alimentares provavelmente ficará aquém de 10 bilhões.
De acordo com o biólogo Joel Cohen, outros fatores ambientais que limitam a capacidade de carga da Terra são o ciclo do nitrogênio, as quantidades disponíveis de fósforo, e as concentrações de carbono na atmosfera. Porém, há uma grande
quantidade de incerteza no impacto de todos estes fatores.

Felizmente, nós podemos nos poupar de entrar na fase final dos tempos da superpopulação e fome. De acordo com a Divisão de
População das Nações Unidas, a população humana atingirá 7 bilhões em ou em torno de 31 de outubro, e, se suas projeções estiverem corretas, estamos a caminho de uma população de 9 bilhões em 2050, e 10 bilhões até 2100.

No entanto, em algum lugar na estrada entre esses marcos, os cientistas pensam que nós vamos fazer uma inversão de marcha.
A ONU diz que as famílias estão ficando menores. “Os dados empíricos de 230 países desde 1950 mostra que a grande maioria tem queda de fertilidade”, disse Gerhard Heilig, chefe da seção de estimativas da população e projeções da ONU.
Globalmente, a taxa de fecundidade está caindo para o “nível de reposição” – 2,1 filhos por mulher, a taxa na qual as crianças substituem os pais (e compensam os que morrem jovens). Se a taxa de fertilidade global, de fato, atingir o nível de reposição até o final do século, em seguida, a população humana vai se estabilizar entre 9 bilhões e 10 bilhões. [Life’sLittleMysteries]

15 frases inspiradoras de Steve Jobs


Para muitos, o nome de Steve Jobs é sinônimo de inspiração. Afinal, ao longo dos anos, ele mudou nossas vidas não só com produtos inovadores, mas também com palavras memoráveis.

Uma das formas que as pessoas encontraram para homenagear Jobs é postando suas frases favoritas nas redes sociais, como no Twitter, Facebook e Tumblr. Confira abaixo 15 frases memoráveis do criador da Apple:
• “Continue com fome, continue tolo”.
• “Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não se contente. Assim como com as coisas do coração, você saberá quando encontrar. E, como qualquer ótimo relacionamento, fica melhor e melhor com o passar dos anos”.
• “Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: ‘Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último’. Aquilo me impressionou e, desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: ‘Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?’. E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa”.
• “Não temos chance de fazer muitas coisas, e todas devem ser realmente excelentes. Porque essa é a nossa vida. A vida é breve, e morremos, sabe? E todos escolhemos fazer isso com a própria vida. Portanto, é melhor ser muito bom. É melhor valer a pena”.
• “Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder”.
• “Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida”.
• “Design não é apenas a aparência de um produto. Design é como ele funciona”.
• “Quero deixar uma marca no universo”.
• “Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso não querem morrer para estar lá. Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém nunca escapou. E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior invenção da vida. É o agente de transformação da vida. Ela elimina os antigos e abre caminho para os novos. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade”.
• “Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”.
• “Você não pode apenas perguntar aos clientes o que eles querem e depois tentar dar isso a eles. Eles querem ser surpreendidos, eles querem algo novo.”
• “Meu modelo de negócios são Os Beatles: foram quatro caras que mantiveram as tendências negativas de cada outro em cheque; equilibravam-se entre si. O total era maior do que a soma das partes”.
• “Este é um dos meus mantras: foco e simplicidade”.
• “Estou convencido de que cerca de metade do que separa os empreendedores de sucesso daqueles mal sucedidos é a pura perseverança”.
• “O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com o resultado do pensamento de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário”.
Você tem alguma frase preferida do Steve Jobs? Deixe seu comentário! [Mashable]

Consumo de água no Brasil está estabilizado na faixa de 150 litros por habitante/dia


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O consumo médio de água no Brasil, envolvendo os setores comercial, residencial, público e industrial, está estabilizado na faixa de 150 litros por habitante/dia. Em 2007, o consumo per capita foi 149,6 litros diários, subiu em 2008 para 151,2 litros e baixou em 2009 para 148,5 litros, de acordo com pesquisa divulgada pelo Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades.
“Para a média nacional , é um consumo bom. Não indica mau uso da água”, disse à Agência Brasil o coordenador do Snis, Ernani Ciríaco de Miranda. O resultado não demonstra, entretanto, que o brasileiro, de modo geral, está mais conscientizado em relação à necessidade de preservar esse recurso natural.
Miranda explicou que vários fatores contribuem para o consumo per capita mais elevado em alguns estados, como o Rio de Janeiro (189,1 litros/dia), Mato Grosso (168,2 litros) e São Paulo (177,8 litros). Ele citou, entre esses fatores, o excesso de temperatura, o clima mais desfavorável. “Ou pode ser, também, uma indicação de consumo perdulário”, acrescentou.
No caso do Rio, em especial, onde foi registrada queda de 20% no consumo per capita em 2009, em relação a 2008 (236,3 litros/dia), o coordenador do Snis avaliou que o índice “está se aproximando de um patamar de consumo adequado, mais próximo da média nacional”. Em 2007, o consumo per capita no estado foi 205 litros diários. “É uma boa sinalização”, disse Miranda.
Para ele, ainda há situações preocupantes no país. Os estados de Alagoas e Pernambuco, por exemplo, mostram consumo muito baixo (86,8 litros/dia e 90,9 litros/dia, respectivamente, em 2009). “Consumo abaixo ou na faixa de 100 litros/habitante/dia pode indicar uma demanda reprimida”, ou seja, a população está conectada, mas não está recebendo a água na quantidade ideal. “São soluções técnicas que têm de ser feitas”.
Outro problema, de acordo com o coordenador do Snis, é o consumo mais alto, que pode indicar “um consumo perdulário ou uma situação isolada”.
Reportagem de Alana Gandra, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 12/09/2011

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