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quinta-feira, 18 de maio de 2017

O impacto da sua dieta no planeta



Os alimentos que escolhemos colocar em nossos pratos, ou jogar fora, têm um impacto ecológico muitas vezes maior do que percebemos.


Conheça alguns desses tristes números, e saiba o que fazer para melhorá-los:

desperdice comida

Segundo Viviane Romeiro, coordenadora de mudanças climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil, as perdas de alimentos no nosso país chegam a 40 mil toneladas por dia.
Os consumidores brasileiros contribuem com cerca de 10% do desperdício dentro da cadeia logística, que envolve também a produção, distribuição e armazenamento dos alimentos, de acordo com Alcione Silva, membro do corpo diretivo da Rede Save Food Brasil, entidade que tem apoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil.
Isso significa que precisamos de políticas públicas contra esse problema. No entanto, cada um de nós também pode fazer a sua parte para melhorar a situação. Tenha consciência do desperdício e de como evitá-lo. Por exemplo, cheque esse artigo sobre como conservar melhor diferentes tipos de comida, a fim de não jogá-la fora tão rápido.

Repense seus hábitos carnívoros

Tudo o que comemos tem uma “pegada ambiental”: para ser cultivado e chegar até nosso prato, levou terra, água e energia.
O WRI calculou as emissões de gases de efeito estufa associadas com a produção de um grama de proteína comestível de vários alimentos. Não surpreendentemente, eles descobriram que alimentos como feijão, peixe, nozes e ovos têm o menor impacto. Aves, suínos, leite e queijos têm impactos de médio porte.
Em termos de efeito estufa, de longe, os maiores impactos estavam ligados à carne vermelha, de bovinos, ovinos e caprinos. Isso é, em parte, porque a necessidade de pastagens impulsiona o desmatamento de lugares como a Amazônia.
A carne usa 28 vezes mais terra por caloria consumida – e duas a quatro vezes mais água doce – do que a média das outras categorias de carne. Além disso, as vacas são menos eficientes do que outros animais, como porcos e aves, na conversão alimentar em alimentos.
Parar de comer carne vermelha não é algo que a maioria das pessoas está disposta a fazer. Mas, mesmo que você não desista inteiramente desse consumo, diminui-lo já pode afetar significativamente a pegada de carbono de sua dieta.

Procure melhores opções de saladas

À medida que o interesse pelas dietas centradas em plantas aumenta, novas empresas alimentares estão testando pratos diferentes, mais saudáveis e amigos do meio ambiente.
Por exemplo, uma iniciativa do WRI, chamada Better Buying Lab, está reunindo grandes empresas (incluindo Panera Bread, Sodexo, Google, Unilever e Hilton) para desenvolver e testar estratégias para incentivar os consumidores na escolha de alimentos mais sustentáveis. Parte disso é procurar colocar mais pratos à base de plantas em menus do mundo inteiro.
O grupo está trabalhando muito para alcançar essa meta, fazendo parcerias com cozinheiros e chefes de suas companhias para criar receitas novas, que apelem ao gosto do público. Ideias promissoras incluem o conceito de “super saladas”, contendo combinações dos chamados superalimentos como nozes, sementes, verduras, legumes e abacate.
Hambúrgueres mistos (de carne e cogumelos, por exemplo) também são uma excelente opção para diminuir o impacto de sua dieta. Muitos consumidores já estão se acostumando com a ideia. Não custa tentar, pelo menos ocasionalmente. [NPRTerra]


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César Torres

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