Na última sexta-feira (4), o Turanor PlanetSolar tornou-se o primeiro barco movido a energia solar a conseguir completar uma volta ao mundo. A viagem durou um ano e meio.
O catamarã saiu de Mônaco, na França, em setembro de 2010, e regressou ao mesmo ponto de partida. Ele retorna após 585 dias no mar, por onde cruzou oceanos e continentes e completou uma jornada de cerca de 60 mil quilômetros.
O navio foi fabricado pela PlanetSolar e possui 31 metros de largura, 15 de
altura e 500 metros quadrados de painéis fotovoltaicos. O trajeto seguiu próximo
à linha do equador com várias paradas estratégicas. Passou em Tanger, Miami,
Hong Kong e Bombai. No total, a embarcação passou por 28 países.O nome do barco, Turano, foi inspirado no livro "O Senhor dos Anéis", do escritor J.R.R. Tolkien, que quer dizer "poder do sol". Ele foi projetado por um neozelandês e construído na Alemanha. O custo foi de 26 milhões de dólares.
Um comunicado da Immosolar, promotora do projeto, afirmou que o líder da expedição, o suíço Raphael Domjan, ficou satisfeito com o resultado. "Estamos muito felizes por termos conseguido esta primeira volta ao mundo com energia solar", disse.
Para Immo Stroeher, principal promotor da viagem, a chegada em Mônaco foi apenas o começo. "Agora temos de tirar partido da fama do PlanetSolar para promover o uso da energia solar", afirmou. Ele diz que a empresa pretende usar sua reputação, contatos e experiência para oferecer soluções concretas e práticas em projetos solares.
Neste tempo o barco bateu dois recordes do Guinness: o “mais rápido a cruzar o mar do sul da China com energia solar" e o "mais rápido a cruzar o Atlântico com energia solar".
Além de ser a maior embarcação movida a energia solar do mundo, ele possui também a maior bateria carregável. Mesmo sem a luz solar, o barco ainda consegue navegar por três dias. Para cruzar o Oceano Atlântico foram necessários 26 dias, pois ainda que a velocidade máxima seja de 15 km/h, a velocidade média é aproximadamente a metade disso.
A PlanetSolar agora busca um novo projeto para dar uso ao navio. Uma das possibilidades é vender ou alugá-lo para usos científicos ou comerciais. O maior objetivo dos investidores é divulgar a energia solar pelo mundo. Com informações do G1 e Boas Notícias.
Redação CicloVivo

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César Torres