A tecnologia analisa o DNA e consegue características físicas do portador.
Em Hong Kong, quem joga lixo no chão corre o risco de ter o rosto estampado em outdoors. A ação foi criada pela agência OgilvyOne para a ONG HK Cleanup com o propósito de sensibilizar a população sobre a questão do descarte inadequado de resíduos.
A campanha, chamada de “O rosto do lixo”, foi espalhada por toda a cidade, em diferentes plataformas, incluindo estações de trens e metrôs, pontos de ônibus, mídia social e impressa. O objetivo é se aproximar o máximo possível das pessoas, mostrando que elas realmente fazem parte do problema e podem colaborar com a solução.
A ação funciona da seguinte forma: os resíduos que podem conter resquícios de DNA, como copos plásticos, garrafas, bitucas de cigarro, entre outros, são coletados e levados para análise. Através de uma tecnologia chamada de Snapshot, é possível analisar o material e descobrir parte das características físicas de seu portador.
Com as informações genéticas, o grupo faz uma combinação com outros fatores complementares, como o local e o tipo de lixo, para chegar o mais próximo possível da aparência real de quem jogou o resíduo em local inadequado.
“Esta campanha é única, interativa, inovadora. É a nossa própria experiência científica que estamos usando para criar uma mudança social. O lixo é um grande problema em Hong Kong e, graças à tecnologia, podemos dar um rosto a este crime anônimo e levar as pessoas a pensarem duas vezes antes de descartarem seu lixo”, explicou o diretor criativo do grupo Ogilvy & Mather Hong Kong, Reed Collins.
Vídeo de Campanha.
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César Torres