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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Mudanças climáticas ameaçam progresso nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Quatro anos após a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o mundo alcançou progressos, mas desafios monumentais permanecem, aponta relatório das Nações Unidas.

Bloco de gelo derrete na Antártica. Foto: ONU/Eskinder Debebe

Bloco de gelo derrete na Antártica. Foto: ONU/Eskinder Debebe

Os impactos das mudanças climáticas e a crescente desigualdade entre e dentro dos países estão minando o progresso na agenda de desenvolvimento sustentável, ameaçando reverter muitos dos ganhos alcançados ao longo das últimas décadas que melhoraram as vidas das pessoas, alerta o mais recente relatório das Nações Unidas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Lançado no dia de abertura do Fórum Político de Alto Nível da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável — um evento anual crítico de revisão das metas —, o relatório é baseado nos dados mais recentes disponíveis e permanece um marco para mensurar o progresso e identificar lacunas na implementação de todos os 17 ODS.
Quatro anos após a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável — a estratégia do mundo para um planeta mais justo e saudável —, o relatório observa progresso em algumas áreas, como redução da extrema pobreza, imunização generalizada, queda nas taxas de mortalidade infantil e aumento no acesso das pessoas à eletricidade. Mas a publicação alerta que a resposta global não foi ambiciosa o suficiente, o que deixou as pessoas e países mais vulneráveis sofrendo mais.
Confira as principais descobertas do relatório:
  • A desigualdade crescente entre e dentro dos países exige atenção urgente, alerta o relatório. Três quartos das crianças com nanismo vivem no Sul da Ásia e na África Subsaariana. A taxa de extrema pobreza é três vezes mais alta em zonas rurais do que em áreas urbanas. Os jovens têm três vezes mais chances de estarem desempregados do que os adultos. Apenas um quarto das pessoas com deficiências severas recebem pensão por deficiência. E mulheres e meninas ainda enfrentam barreiras para alcançar igualdade;
  • O ano de 2018 foi o quarto mais quente já registrado. Os níveis das concentrações de dióxido de carbono continuaram a aumentar em 2018. A acidez dos oceanos está 26% mais alta do que nos tempos pré-industriais e deve ter aumento de 100% a 150% até 2100, com a atual taxa de emissões de CO2;
  • O número de pessoas vivendo na extrema pobreza caiu de 36% em 1990 para 8,6% em 2018, mas o ritmo da redução da pobreza está começando a desacelerar, conforme o mundo luta para responder a uma miséria enraizada, a conflitos violentos e a vulnerabilidades aos desastres naturais;
  • A fome global tem crescido após uma queda prolongada.
“Está abundantemente claro que uma resposta bem mais profunda, mais rápida e mais ambiciosa é necessária para liberar a transformação social e econômica necessária para alcançar os nossos objetivos de 2030”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Mudanças climáticas e meio ambiente
A falta de progresso é particularmente evidente nos objetivos relacionados ao meio ambiente, como as metas sobre ação climática e biodiversidade. Outros importantes relatórios lançados recentemente pela ONU também alertaram sobre uma ameaça sem precedentes à biodiversidade e sobre a necessidade urgente de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
“O ambiente natural está se deteriorando a uma taxa alarmante: os níveis do mar estão subindo; a acidificação dos oceanos está acelerando; os últimos quatro anos foram os mais quentes já registrados; 1 milhão de espécies de plantas e animais estão em risco de extinção; e a degradação do solo continua sem controle”, acrescentou o secretário-geral.
Os impactos da degradação ambiental estão prejudicando as vidas das pessoas. Condições climáticas extremas, desastres naturais mais frequentes e severos e o colapso dos ecossistemas estão causando uma maior insegurança alimentar e estão agravando seriamente a segurança e a saúde das pessoas, forçando muitas comunidades a sofrer com pobreza, deslocamento e desigualdades crescentes.
O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Liu Zhenmin, alerta que o tempo está passando para tomar ações decisivas sobre mudanças climáticas. O dirigente ressalta a importância de fortalecer a cooperação internacional e a ação multilateral para enfrentar os desafios globais monumentais.
“Os desafios assinalados nesse relatório são problemas globais que exigem soluções globais”, disse Liu.
“Assim como os problemas estão inter-relacionados, as soluções para a pobreza, a desigualdade, as mudanças climáticas e outros desafios globais também estão interligadas.”
Pobreza
A extrema pobreza — que a ONU define como uma privação severa de necessidades humanas básicas — continua a cair, mas a queda desacelerou de tal modo que o mundo, caso mantenha-se no atual ritmo, não vai alcançar a meta de ter menos de 3% da população vivendo nessa condição até 2030.
De acordo com as estimativas atuais, é mais provável que essa taxa fique em torno de 6%. Isso representa 420 milhões de pessoas.
Conflitos violentos e desastres naturais têm influência sobre esse número. Na região árabe, a extrema pobreza era calculada em menos de 3%. Contudo, os confrontos na Síria e no Iêmen levaram a um aumento da taxa de pobreza na região, deixando mais pessoas sem ter o que comer e sem ter onde morar.
Fome
A fome voltou a crescer no mundo, com 821 milhões de pessoas subnutridas em 2017, segundo dados compilados pelo relatório. Em 2015, o contingente de indivíduos passando fome era estimado em 784 milhões de pessoas. Atualmente, uma em cada nove pessoas no mundo não têm comida suficiente.
A África continua sendo o continente com a mais alta prevalência de subnutrição — o problema que afeta um quinto da população africana, o equivalente a mais de 256 milhões de pessoas.
Em nível global, o investimento público na agricultura está caindo — tendência que precisa ser revertida de acordo com o secretário-geral. “Produtores de alimentos de pequena escala e agricultores familiares precisam de um apoio muito maior, e um maior investimento em infraestrutura e tecnologia para a agricultura sustentável é urgentemente necessário”, defendeu Guterres.
Os países em desenvolvimento são os mais afetados pela falta de investimento no setor. A proporção de pequenos produtores em países da África, Ásia e América Latina varia de 40% a 85%, bem acima do índice europeu, por exemplo, que fica abaixo dos 10%.
Saúde
O relatório ressalta que pelo menos metade da população mundial — o equivalente a 3,5 bilhões de pessoas — não tem acesso a serviços essenciais de saúde. Em 2015, segundo a pesquisa, estima-se que 303 mil mulheres em todo o mundo morreram devido a complicações na gravidez e no parto. A maioria dessas gestantes vivia na África Subsaariana.
“Esforços coordenados são necessários para alcançar a cobertura universal de saúde, o financiamento sustentável da saúde e para enfrentar o impacto crescente das doenças não transmissíveis, inclusive (as associadas a) saúde mental”, afirmou Guterres.
A pesquisa da ONU aponta ainda que o progresso estagnou-se ou não está acontecendo rápido o suficiente para combater doenças como malária e tuberculose. Eliminar essas infecções — como ameaças de saúde pública — é uma das metas do ODS nº 3, sobre saúde e bem-estar.
Igualdade de gênero
Globalmente, nos últimos 12 meses, em torno de 20% de todas as mulheres com idade de 15 a 49 anos sofreram violência física ou sexual cometida pelo próprio parceiro. O índice de agressões é mais alto nos 47 países mais pobres do mundo — um grupo de nações que a ONU chama de países menos desenvolvidos.
O relatório aponta que alguns indicadores sobre igualdade de gênero estão melhorando. O levantamento lembra a queda significativa na ocorrência da mutilação genital feminina e no casamento infantil, mas ressalta que os números para essas violações de direitos continuam altos.
A pesquisa vê progresso insuficiente em questões estruturais que estão na raiz da desigualdade de gênero. Entre os problemas elencados pelo documento, estão a discriminação legal, normas e atitudes sociais injustas, o processo de tomada de decisões sobre questões sexuais e reprodutivas e os níveis baixos de participação política. Esses desafios estão minando os esforços para cumprir os objetivos da ONU.
“Simplesmente não tem nenhum jeito de alcançar os 17 ODS sem alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas”, enfatizou Guterres.
Soluções interconectadas
Apesar dos desafios, o relatório mostra que existem oportunidades valiosas para acelerar o progresso, alavancando as interligações entre os objetivos. Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, por exemplo, contribui com a criação de empregos, a construção de cidades mais habitáveis e melhorias na saúde e na prosperidade para todos.
As Nações Unidas vão sediar as Cúpulas sobre o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e sobre Ação Climática, bem como outras reuniões cruciais durante a semana de alto nível da 74ª sessão da Assembleia Geral, em setembro, para reenergizar os líderes mundiais e a comunidade global, colocar o mundo de volta nos trilhos e dar o pontapé inicial numa década de avanços para as pessoas e o planeta.
Para fazer o download do relatório completo, acesse: https://unstats.un.org/sdgs
Sobre os relatórios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Os relatórios anuais oferecem um panorama dos esforços mundiais de implementação dos ODS até o momento, com destaque para áreas de progresso e para questões em que mais ações precisam ser realizadas. As publicações são preparadas pelo Departamento da ONU de Assuntos Econômicos e Sociais, com contribuições de organizações internacionais e regionais e do sistema de agências, fundos e programas das Nações Unidas. Vários estatísticos nacionais, especialistas da sociedade civil e da academia também contribuem com os relatórios.
Para mais informações, visite: https://unstats.un.org/sdgs/
Da ONU Brasil, in EcoDebate,

As emissões de dióxido de carbono podem desencadear um reflexo no ciclo do carbono, com consequências devastadoras, segundo o estudo.

oceano
Quando as emissões de carbono passam por um limiar crítico, pode desencadear um reflexo parecido com um pico no ciclo do carbono, na forma de acidificação oceânica severa que dura 10 mil anos, de acordo com um novo estudo do MIT. Imagem de arquivo MIT



No cérebro, quando os neurônios disparam sinais elétricos para seus vizinhos, isso acontece por meio de uma resposta “tudo ou nada”. O sinal só acontece quando as condições na célula violam um certo limite.
Agora, um pesquisador do MIT observou um fenômeno semelhante em um sistema completamente diferente: o ciclo de carbono da Terra.
Daniel Rothman, professor de geofísica e co-diretor do Centro de Lorenz no Departamento de Terra, Atmosfera e Ciências Planetárias do MIT, descobriu que quando a taxa na qual o dióxido de carbono entra nos oceanos ultrapassa um certo limite – seja como resultado de um explosão repentina ou um influxo lento e constante – a Terra pode responder com uma cascata descontrolada de feedbacks químicos, levando à acidificação oceânica extrema que amplia drasticamente os efeitos do gatilho original.
Esse reflexo global causa grandes mudanças na quantidade de carbono contida nos oceanos da Terra, e os geólogos podem ver evidências dessas mudanças nas camadas de sedimentos preservadas ao longo de centenas de milhões de anos.
Rothman analisou esses registros geológicos e observou que, nos últimos 540 milhões de anos, o armazenamento de carbono do oceano mudou abruptamente, depois se recuperou, dezenas de vezes de uma maneira semelhante à natureza abrupta de um pico de neurônio. Essa “excitação” do ciclo do carbono ocorreu mais dramaticamente perto do tempo de quatro das cinco grandes extinções em massa na história da Terra.
Os cientistas atribuíram vários gatilhos a esses eventos, e eles assumiram que as mudanças no carbono oceânico que se seguiram foram proporcionais ao gatilho inicial – por exemplo, quanto menor o gatilho, menor a precipitação ambiental.
Mas Rothman diz que não é o caso. Não importava o que inicialmente causou os eventos; Por cerca de metade das interrupções em seu banco de dados, uma vez que eles foram acionados, a taxa em que o carbono aumentou foi essencialmente a mesma. Sua taxa característica é provavelmente uma propriedade do próprio ciclo do carbono – não os gatilhos, porque diferentes gatilhos operariam em taxas diferentes.
O que tudo isso tem a ver com o clima atual? Os oceanos de hoje estão absorvendo carbono em uma ordem de grandeza mais rápida do que o pior caso no registro geológico – a extinção final-Permiana. Mas os seres humanos só vêm bombeando dióxido de carbono para a atmosfera há centenas de anos, contra as dezenas de milhares de anos ou mais que levaram a erupções vulcânicas ou outros distúrbios para desencadear as grandes perturbações ambientais do passado. O aumento moderno do carbono pode ser breve demais para provocar uma ruptura importante?
De acordo com Rothman, hoje estamos “no precipício da excitação” e, se ocorrer, o pico resultante – como evidenciado pela acidificação dos oceanos, espécies mortas e mais – provavelmente será semelhante às catástrofes globais do passado.
“Uma vez que estamos no limiar, como chegamos lá pode não importar”, diz Rothman, que está publicando seus resultados esta semana na revista Proceedings of National Academy of Sciences. “Uma vez que você supera isso, você está lidando com a forma como a Terra funciona, e ela segue seu próprio caminho.”
Um feedback de carbono
Em 2017, Rothman fez uma previsão terrível : até o final deste século, o planeta provavelmente atingirá um limiar crítico, baseado na rápida taxa na qual os humanos estão adicionando dióxido de carbono à atmosfera. Quando cruzamos esse limiar, é provável que desencademos um trem de carga de consequências, potencialmente culminando na sexta extinção em massa da Terra.
Desde então, Rothman procurou entender melhor essa previsão e, de maneira mais geral, a maneira como o ciclo do carbono reage quando passa de um limiar crítico. No novo artigo, ele desenvolveu um modelo matemático simples para representar o ciclo de carbono no oceano superior da Terra e como ele poderia se comportar quando esse limite fosse ultrapassado.
Os cientistas sabem que quando o dióxido de carbono da atmosfera se dissolve na água do mar, não apenas torna os oceanos mais ácidos, mas também diminui a concentração de íons carbonato. Quando a concentração de íons carbonato cai abaixo de um limiar, as cascas feitas de carbonato de cálcio se dissolvem. Organismos que os fazem sair mal em condições tão difíceis.
As conchas, além de proteger a vida marinha, fornecem um “efeito de lastro”, derrubando organismos e permitindo que eles se afundem no fundo do oceano junto com o carbono orgânico detrítico, removendo efetivamente o dióxido de carbono do oceano superior. Mas em um mundo de crescente dióxido de carbono, menos organismos calcificadores devem significar que menos dióxido de carbono é removido.
“É um feedback positivo”, diz Rothman. “Mais dióxido de carbono leva a mais dióxido de carbono. A questão, do ponto de vista matemático, é tal feedback suficiente para tornar o sistema instável? ”
“ Uma ascensão inexorável ”
Rothman captou esse feedback positivo em seu novo modelo, que compreende duas equações diferenciais que descrevem as interações entre os vários constituintes químicos no oceano superior. Ele então observou como o modelo respondia ao bombear dióxido de carbono adicional para o sistema, em diferentes taxas e quantidades.
Ele descobriu que, independentemente da taxa em que ele acrescentasse dióxido de carbono a um sistema já estável, o ciclo de carbono no oceano superior permanecia estável. Em resposta a perturbações modestas, o ciclo do carbono ficaria temporariamente fora de sintonia e experimentaria um breve período de acidificação leve do oceano, mas sempre retornaria ao seu estado original, em vez de oscilando para um novo equilíbrio.
Quando introduziu o dióxido de carbono em taxas maiores, descobriu que uma vez que os níveis cruzavam um limiar crítico, o ciclo do carbono reagia com uma cascata de feedbacks positivos que aumentavam o gatilho original, fazendo com que todo o sistema se espichasse, na forma de acidificação severa do oceano. . O sistema finalmente retornou ao equilíbrio, após dezenas de milhares de anos nos oceanos de hoje – uma indicação de que, apesar de uma reação violenta, o ciclo do carbono retomará seu estado estacionário.
Esse padrão corresponde ao registro geológico, descobriu Rothman. A taxa característica exibida pela metade de seu banco de dados resulta de excitações acima, mas próximo do limiar. As rupturas ambientais associadas à extinção em massa são outliers – elas representam excitações bem além do limite. Pelo menos três desses casos podem estar relacionados ao vulcanismo massivo sustentado.
“Quando você ultrapassa um limite, recebe um chute livre do sistema respondendo sozinho”, explica Rothman. “O sistema está em ascensão inexorável. É isso que a excitabilidade é e como funciona um neurônio também ”.
Embora o carbono esteja entrando nos oceanos hoje em uma taxa sem precedentes, ele está sendo feito em um período geologicamente breve. O modelo de Rothman prevê que os dois efeitos se cancelem: taxas mais rápidas nos aproximam do limiar, mas períodos mais curtos nos afastam. No que diz respeito ao limiar, o mundo moderno está aproximadamente no mesmo lugar durante longos períodos de vulcanismo maciço.
Em outras palavras, se as atuais emissões induzidas pelo homem cruzarem o limiar e continuarem além dele, como prevê Rothman, as conseqüências poderão ser tão severas quanto o que a Terra experimentou durante suas extinções em massa anteriores.
“É difícil saber como as coisas vão acabar, dado o que está acontecendo hoje”, diz Rothman. “Mas provavelmente estamos perto de um limite crítico. Qualquer pico alcançaria seu máximo após cerca de 10.000 anos. Espero que isso nos daria tempo para encontrar uma solução ”.
“Nós já sabemos que nossas ações de geração de CO 2 terão consequências por muitos milênios”, diz Timothy Lenton, professor de mudança climática e ciência dos sistemas terrestres da Universidade de Exeter. “Este estudo sugere que essas conseqüências poderiam ser muito mais dramáticas do que o esperado anteriormente. Se levarmos o sistema terrestre longe demais, ele assumirá e determinará sua própria resposta – além desse ponto, pouco poderemos fazer a respeito. ”
Esta pesquisa foi apoiada, em parte, pela NASA e pela National Science Foundation. 
* Tradução e edição de Henrique Cortez, EcoDebate.

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