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sábado, 28 de setembro de 2013

Poluição em SP mata mais que trânsito, câncer de mama e AIDS

Estudo recente mostra que o material particulado em SP é responsável por 4.655 mortes em um ano.
Uma pesquisa recentemente realizada pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade concluiu que a poluição do ar em São Paulo causou a morte de 4.655 pessoas em 2011, número três vezes e meio maior que as vítimas fatais do câncer de mama e seis vezes acima das mortes causadas pela AIDS registradas no mesmo ano. As más condições do ar também mataram mais que os acidentes de trânsito – responsáveis por 1.556 óbitos no período analisado.

O levantamento foi produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e divulgado na última segunda-feira (23). Os dados apontam que a quantidade de material particulado suspenso no ar em todo o Estado oscila entre 20 e 25 microgramas por metro cúbico, quantidade bem maior que o padrão estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 10 microgramas para o mesmo espaço.

Em onze municípios paulistas, a situação é mais preocupante do que na capital: os habitantes de Americana, Araçatuba, Cubatão, Mauá, Osasco, Guarulhos, Paulínia, Santos, São Bernardo, São Caetano, São José do Rio Preto e Taboão da Serra convivem com uma concentração de material particulado maior ou igual do que os índices registrados em São Paulo. Segundo os pesquisadores, a poluição nestes locais está diretamente relacionada à densidade populacional.
A equipe também apurou que, a cada ano, a poluição do ar causa um excedente de sete mil mortes prematuras somente na região metropolitana, além da redução de um ano e meio da expectativa de vida dos paulistas. Em 2011, a concentração de material particulado foi responsável pela morte de dois milhões de pessoas no mundo inteiro, sendo 65% deste total registrado na Ásia, continente que utiliza em larga escala as usinas de carvão mineral para a geração de energia não renovável.
Com informações do G1.

Custo da obra é o maior obstáculo para construção sustentável decolar no Brasil

O custo adicional da obra é a principal barreira para que a construção sustentável decole no Brasil, de acordo com 82% dos profissionais que atuam em incorporadoras imobiliárias no País. A conclusão é da pesquisa conduzida por Hamilton de França Leite Junior, diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Casoi Desenvolvimento Imobiliário, e orientada pelo professor doutor Claudio Tavares Alencar, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. A pesquisa integra a dissertação de mestrado de Hamilton Leite.

Segundo o relato das incorporadoras pesquisadas que já desenvolveram empreendimentos sustentáveis, o custo adicional desse tipo de construção varia de 1,6% a 8,6%, e a percepção das incorporadoras sem experiência é que esse ágio pode variar de 3,5% a 17,6%, ou seja, mais que o dobro do custo relatado pelos empreendedores com experiência.
O segundo item mais apontado pelas incorporadoras foi o custo da certificação do empreendimento – aproximadamente 0,1% do custo da obra. Em seguida, vêm os honorários de consultorias especializadas em construção sustentável, geralmente contratadas pelas empresas para conduzir o processo de certificação, ainda pouco conhecido pelas incorporadoras do País.
Fato interessante é que, do grupo de incorporadoras que já desenvolveram empreendimentos sustentáveis, 70% realizaram apenas entre um e três projetos desse tipo, o que reforça a constatação de que o assunto é muito novo para a grande maioria das empresas do setor.
Para esse mesmo grupo, as principais razões para a realização de empreendimentos sustentáveis são: compromisso corporativo interno, transformação de mercado, valorização da marca e porque “é a coisa certa a fazer”. Todos esses motivos são intangíveis, com consequente dificuldade de assimilação pelas demais empresas, que não conseguem relacionar à construção sustentável nenhum benefício financeiro direto e imediato para seus negócios.
Para acessar a íntegra da pesquisa, clique aqui.
Fonte:Ciclo Vivo

Pesquisadores criam plástico autorregenerativo

Muitos objetos de uso diário se quebram com facilidade, mas em breve podem se consertar sozinhos, graças a uma equipe de cientistas espanhóis que criou o primeiro plástico capaz de se autorregenerar.
Batizado de “Exterminador” em homenagem ao robô autorregenerativo de metal líquido do filme “O Exterminador do Futuro 2”, o novo material foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Tecnologias Eletroquímicas de San Sebastian. Segundo artigo publicado na revista Materials Horizons, da Real Sociedade Britânica de Química, o polímero pode aumentar a integridade e a vida útil de peças de plástico em produtos comuns, como componentes elétricos, carros e casas.
 
Quando uma amostra foi cortada ao meio e as duas metades foram comprimidas durante duas horas, o polímero alcançou uma impressionante porcentagem de regeneração de 97%, além de não se quebrar quando foi esticado manualmente.
Usando um princípio simples e barato, os pesquisadores criaram os chamados elastômeros termorrígidos autorregeneradores a partir de materiais já utilizados em muitos polímeros comuns.
“Como os poliuretanos com composição química e propriedades mecânicas semelhantes já são utilizados em uma vasta gama de produtos comerciais, esse sistema é muito interessante para uma implementação fácil e rápida em aplicações industriais”, explicaram os pesquisadores ao UPI.
Como o material é extremamente mole, os pesquisadores agora estão desenvolvendo uma versão mais dura para aplicações industriais.O vídeo abaixo mostra um polímero cortado ao meio com uma faca e depois reconectado:
A matéria foi postada originalmente em Discovery Brasil.

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