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sábado, 18 de janeiro de 2014

Globo solar também gera energia com a luz da lua

 
O arquiteto alemão André Broessel desenvolveu e já comercializa os globos solares, equipamentos capazes de produzir até 70% mais energia fotovoltaica do que os painéis convencionais. Chamado de Rawlemon, o coletor é uma esfera de vidro que faz a refração da luz num raio concentrado. Totalmente sensível à luminosidade – até das nuvens –, o dispositivo é capaz de seguir a trajetória do sol ao longo do dia e aproveitar o clarão da lua, gerando energia limpa durante a noite.
 
 

 O responsável pelo globo solar levou três anos para finalizar o produto, que, ao contrário das placas convencionais, possui um design atraente e ocupa pouco espaço, podendo ser instalado em diversos locais. A intenção é fazer os globos solares entrarem no mercado em larga escala, com preços mais acessíveis do que os painéis comuns. Atualmente, a primeira versão de cada globo solar pode ser adquirida a partir de 150 dólares (algo em torno de 350 reais), pelo site de financiamento coletivo IndieGogo.


O conceito do dispositivo é baseado num princípio básico de física, fazendo a refração da luz num raio. Como uma lente esférica, o globo solar foi chamado pela imprensa internacional de “bola de cristal” e possui um rastreador que acompanha a rota da luz, do amanhecer ao pôr do sol. Durante a noite ou quando o tempo está nublado, o dispositivo busca a orientação da luminosidade mais intensa, gerando energia ininterruptamente. 
 
 
De acordo com Broessel, a eletricidade é armazenada nas baterias do sistema, e o coletor é capaz de abastecer uma residência ou um estabelecimento comercial. Assim, o criador espera tornar a tecnologia cada vez mais viável. “Nós só podemos tornar isso possível se nossos produtos forem acessíveis a todos, e, para isso, necessitamos do seu apoio na campanha”, explica Broessel no mesmo site em que os globos são vendidos. Quem não levar para casa o produto, também pode apoiar o projeto, com investimentos acima de um dólar. Caso a verba não seja atingida, os doadores serão ressarcidos. Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Renováveis fazem Portugal economizar 850 milhões de euros




Em 2013, Portugal registrou o maior índice de geração de energias renováveis de sua história, evitando a emissão de 13 milhões de toneladas de gases efeito estufa na atmosfera. A energia gerada de maneira sustentável abasteceu mais de 58% da demanda do país, e trouxe uma significativa redução de gastos para os portugueses, que deixaram de gastar quase 850 milhões de euros.
 
Depois de autoridades, investidores e engenheiros perceberem o potencial das energias renováveis no país europeu, a geração a partir dos recursos naturais vem recebendo cada vez mais incentivos – seja por meio dos parques eólicos, usinas hidrelétricas ou dos projetos de usinas solares. Somente em 2013, a geração de eletricidade por meio dos ventos aumentou quase 20% em relação aos anos anteriores, graças à criação de novos parques eólicos.
 
Mesmo respondendo por menos de 1% da demanda energética total de Portugal, o potencial fotovoltaico do país europeu aumentou em 25% em comparação a 2012. Segundo o site português Greensavers, as usinas hidrelétricas mais que dobraram suas atividades no mesmo período analisado, graças ao aumento da umidade no território português nos últimos meses.
 
Especialistas também dizem que a indústria da energia limpa assume papel fundamental no enfrentamento da crise econômica pela qual passa o país. “Esta é uma mostra de que os investimentos em energias renováveis, numa primeira fase, podem necessitar alguns apoios, mas, a médio ou longo prazo, acabam por dar um enorme benefício ao país, do ponto de vista do emprego, da economia e do ambiente”, comentou ao portal Renascença Francisco Ferreira, presidente da Quercus, associação ambiental portuguesa. Redação CicloVivo

Estas abelhas cibernéticas poderão salvar o planeta


Se você acha que a imagem acima é fruto de computação gráfica, está muito enganado. Colado às costas desta abelha australiana está um chip RFID que pode acompanhar para onde ela vai, o que e quando come. Mas, calma! Em tempos de espionagem transatlântica, esse inseto não vai te monitorar – ao invés disso, ele pode salvar o planeta.
Uma das mais importantes questões ambientais da atualidade é a segurança alimentar. As abelhas estão bem no centro dessas preocupações. Sua população está diminuindo, e isto poderia significar fome para os humanos. Os insetos fertilizam muitas das nossas culturas de alimentos básicos, e sem sua ajuda nossas fazendas serão significativamente menos produtivas.

Conheça os animais mais perigosos das praias brasileiras


A maioria das pessoas que aproveita o verão para curtir a praia nem se dá conta das ameaças encontradas na beira do mar. Entre conchas, estrelas do mar e mariscos, algumas espécies podem causar incômodos para os banhistas, que nem sempre percebem a presença destes bichos. Além disso, as temperaturas altas do verão, o aquecimento global e o lixo jogado nas praias são fatores que aumentam a frequência dos ataques com os banhistas.
  
Muita gente acha que o litoral brasileiro não possui animais venenosos, ou que as ameaças só aparecem nas águas profundas. Com ajuda da Sociedade Brasileira de Dermatologia, listamos os quatro animais mais ameaçadores encontrados nas praias brasileiras e os cuidados necessários para não sofrer durante as férias.


                                                                          Foto: Blip/Flickr
Ouriço do mar
O animal cheio de espinhos tem formato esférico e pode ser encontrado em todo o litoral brasileiro. É o animal que mais causa acidentes com humanos nas praias, e costuma viver em cima de rochas, nos costões, entre pedras ou na areia, sobretudo nas águas mais rasas.
 
Ao pisar ou esbarrar num ouriço do mar, os espinhos do animal são liberados na pele, podendo causar dor intensa, principalmente se os espinhos penetrarem profundamente, quebrarem dentro do corpo, ou, ainda, liberarem substâncias irritantes, produzidas por algumas espécies que inoculam veneno.
Quem for atingido por um ouriço do mar precisa retirar os espinhos do corpo e fazer banhos ou compressas quentes para amenizar a dor. É essencial procurar ajuda médica, não só para diminuir o incômodo, mas também para evitar infecções.
 
 
                                                                          Foto: designwalla/Flickr

Caravela-portuguesa
As caravelas-portuguesas são cnidários que flutuam na água no mar e aparecem nas praias, sendo uma das ameaças mais comuns para os banhistas. O animal tem corpo gelatinoso, se parece com uma bexiga e suas cores variam entre o lilás e o roxo, e não são raras as vezes em que as caravelas são encontradas na areia da praia.
 
Os tentáculos da caravela são urticantes e se aderem à pele, chegando a causar graves lesões, que trazem irritação forte e dor intensa – nos casos mais graves, o quadro de sintomas varia entre náuseas, vômitos e até convulsões e arritmia cardíaca.
 
A principal recomendação é evitar o contato com estes animais, se afastando das praias e regiões em que em que uma ou mais caravelas foram observadas. Quem for atacado deve proteger as mãos para remover os tentáculos, com a ajuda de uma pinça, e aplicar compressas de água do mar gelada ou vinagre. A área atingida não deve receber água doce, álcool ou urina, e a ajuda médica é indispensável.
 
 
                                                                         Foto: YaelBerri/Flickr  
Água viva
As águas vivas são animais gelatinosos, que nadam em grupo pelo mar e nas praias, e nem sempre são visíveis para os banhistas e mergulhadores. Grande parte das águas vivas encontradas no Brasil é pequena e inofensiva, mas, todo cuidado é pouco perto destes animais, pois seus tentáculos também reservam substâncias urticantes, assim como as encontradas nas caravelas.
 
O contato com as águas vivas pode ocasionar diversas reações no organismo – desde pequenas irritações na pele, sem fortes dores, até lesões violentas que podem ocasionar necroses. Estudos apontam que o aquecimento global e a poluição dos oceanos têm impacto direto no aumento da população de águas-vivas no mundo todo, inclusive no número de incidentes com banhistas.
 
As pessoas atingidas pelas águas vivas devem tomar os mesmos cuidados de quem foi atacado pela caravela. 
 
 
                                                                         Foto: BFS Man/Flickr
Bagre
O bagre é o peixe que mais causa acidente no litoral brasileiro, pois, além de ser encontrado em grande número, prefere as águas rasas e o ambiente das praias. Os bagres são atraídos pelos restos de alimentos deixados na beira do mar e a maioria dos acidentes acontece a partir do contato direto com os banhistas.
 
Estes peixes possuem quatro barbilhões ao redor da boca e três espinhos serrilhados pelo corpo. Dificilmente vão causar náusea e vômitos, mas os bagres causam dor forte por até seis horas e podem ocasionar necroses, se as pessoas atingidas não forem devidamente tratadas. Assim, todo cuidado é pouco durante o banho de mar e na hora de caminhar na beira. Também não vale a pena tocar em nenhum peixe morto encontrado na praia e nem manusear o bagre em peixarias.
 
As pessoas que se acidentarem com o bagre devem procurar a ajuda de um médico imediatamente – o único remédio natural para o ferimento é uma compressa com água quente na parte atingida, por até 90 minutos. Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Árvores solares de LED carregam celulares e iluminam locais públicos



                 Com objetivo de popularizar o uso de energias limpas, um grupo de empresários chilenos desenvolveu as árvores solares de LED, que utilizam os raios de sol para carregar celulares e iluminar ruas, praças e outros locais públicos, colaborando para o aumento da segurança nas cidades. Os equipamentos foram inspirados no formato das árvores, cujas folhas foram substituídas por painéis fotovoltaicos tridimensionais, capazes de produzir até 20% a mais de eletricidade do que as placas solares comuns.
 
                 Projetadas pela empresa chilena Tuboled, as árvores solares produzem a energia limpa por meio dos painéis de alto desempenho, e as pessoas podem encaixar seus celulares, tablets, notebooks e outros gadgets nas entradas USB disponíveis no equipamento. “Trata-se de um projeto que pode ser útil para as pessoas, oferecendo um local para relaxarem em meio às cidades ou para recarregarem seus celulares quando for necessário. O melhor é que tudo isso acontece gratuitamente, uma vez que o sistema utiliza a energia fornecida pelo sol”, explicou ao site Veoverde o gerente geral da Tuboled, Carlos Arias.
 
               Quando chega a noite, as “folhas” de cada árvore já acumularam eletricidade o suficiente para acender os módulos de LED, que se integram ao sistema de iluminação pública da cidade, com mais eficiência e gastos mínimos. “Esta tecnologia vai muito além de simplesmente iluminar uma praça”, anima-se o gerente geral da empresa, que, inclusive, já faz negociações de instalações no Brasil.
 
             Uma das vantagens das árvores solares é levar energia limpa aos locais mais afastados por custos mais baratos que a rede elétrica convencional. Produzidos com material ultrarresistente, os sistemas de aproveitamento da luz do sol não requerem manutenção – precisam apenas ser limpos uma vez por ano, e têm durabilidade estimada em dez anos.
              Equipamentos com a mesma função das árvores solares já foram instalados em outras partes do mundo. No ano passado, a praia de Atlântida, no Rio Grande do Sul, recebeu dois guarda-sóis fotovoltaicos, que carregaram os celulares dos banhistas, mas a iniciativa durou apenas dois dias. Como importante ferramenta de desenvolvimento sustentável, a árvore solar também poderá ser usada no futuro para abastecer veículos elétricos.
Redação CicloVivo

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