O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) foi ao Plenário do Senado, na sexta-feira (21), comunicou que apresentará seu relatório sobre o projeto de lei do novo Código Florestal (PLC 30/11) amanhã, em reunião conjunta das Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
"Queremos construir para o futuro a mentalidade de que o cidadão, preservando, pode ter uma vantagem econômica, e isso será muito mais eficiente do que a mera política policialesca. Se conseguirmos essa mudança, acredito que ela criará uma nova era na política ambiental do País", disse Luiz Henrique, que ressaltou a parceria com o senador Jorge Viana (PT-AC) para a elaboração do relatório.
Cadastro único
Ao apresentar um balanço desse trabalho, o peemedebista destacou algumas medidas importantes, como o controle do inventário madeireiro do País por meio de um cadastro único. Lembrou ainda os esforços para eliminar o impasse em torno da Emenda 164, avaliada por alguns como estimuladora de novos desmatamentos e de anistia a depredadores da natureza.
Luiz Henrique afirmou que a nova redação dessa emenda "fechou as portas a toda e qualquer hipótese de desmatamento criminoso".
Utilidade pública
Ainda de acordo com o relator, procurou-se colocar no projeto uma definição clara para os conceitos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental, as três únicas exceções para a hipótese de nova supressão de vegetação nativa.
Paralelamente, foi estabelecida a impossibilidade de se fazer qualquer regularização de novas supressões após 28 de julho de 2008. "Reconhecemos as situações históricas e feitas com base na lei da época, como a criação de gado na Ilha de Marajó e no Pantanal, mas essa será a última chance para essas regularizações", comentou Luiz Henrique, observando que o dono do imóvel com desmatamento comprovado só ficará livre de penalidades se recompuser a cobertura vegetal retirada.
O relator ressaltou que "preservação e produção são como irmãos siameses". "Não há possibilidade de se produzir eficientemente se não tiver qualidade de solo e de água, e o que garante isso é a preservação florestal.
É preciso atender ao objetivo básico de toda e qualquer política que é o interesse da pessoa humana. O abastecimento da população com produtos agropecuários é condição fundamental para a redução da pobreza e melhoria da qualidade de vida das pessoas", considerou. O senador Jorge Viana, relator do projeto do novo Código, anunciou que vai apresentar seu relatório em meados de novembro.
"Queremos construir para o futuro a mentalidade de que o cidadão, preservando, pode ter uma vantagem econômica, e isso será muito mais eficiente do que a mera política policialesca. Se conseguirmos essa mudança, acredito que ela criará uma nova era na política ambiental do País", disse Luiz Henrique, que ressaltou a parceria com o senador Jorge Viana (PT-AC) para a elaboração do relatório.
Cadastro único
Ao apresentar um balanço desse trabalho, o peemedebista destacou algumas medidas importantes, como o controle do inventário madeireiro do País por meio de um cadastro único. Lembrou ainda os esforços para eliminar o impasse em torno da Emenda 164, avaliada por alguns como estimuladora de novos desmatamentos e de anistia a depredadores da natureza.
Luiz Henrique afirmou que a nova redação dessa emenda "fechou as portas a toda e qualquer hipótese de desmatamento criminoso".
Utilidade pública
Ainda de acordo com o relator, procurou-se colocar no projeto uma definição clara para os conceitos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental, as três únicas exceções para a hipótese de nova supressão de vegetação nativa.
Paralelamente, foi estabelecida a impossibilidade de se fazer qualquer regularização de novas supressões após 28 de julho de 2008. "Reconhecemos as situações históricas e feitas com base na lei da época, como a criação de gado na Ilha de Marajó e no Pantanal, mas essa será a última chance para essas regularizações", comentou Luiz Henrique, observando que o dono do imóvel com desmatamento comprovado só ficará livre de penalidades se recompuser a cobertura vegetal retirada.
O relator ressaltou que "preservação e produção são como irmãos siameses". "Não há possibilidade de se produzir eficientemente se não tiver qualidade de solo e de água, e o que garante isso é a preservação florestal.
É preciso atender ao objetivo básico de toda e qualquer política que é o interesse da pessoa humana. O abastecimento da população com produtos agropecuários é condição fundamental para a redução da pobreza e melhoria da qualidade de vida das pessoas", considerou. O senador Jorge Viana, relator do projeto do novo Código, anunciou que vai apresentar seu relatório em meados de novembro.
Fonte original: Agência Senado
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César Torres