A China é a primeira nas estatísticas, com capacidade cumulativa de mais de 62 mil MW. (Parque Eólico Dabancheng 1, na China) l Foto: Divulgação/Siemens
O ano de 2011 foi fechado com saldo positivo em relação ao crescimento dos investimentos em energia eólica. Conforme dados do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), divulgados nesta semana, o aumento chegou a 21%. Assim, a produção global atual é de 238 mil MW.
O resultado comprova que a busca por modelos energéticos mais sustentáveis tem sido uma constante em todo o mundo. “Apesar do estado atual da economia global, a energia eólica continua a ser a tecnologia de geração de energia renovável mais escolhida”, declarou Steve Sawyer, secretário geral da GWEC. Ele ainda completou o pensamento lembrando que, mesmo com as dificuldades financeiras, os novos mercados: América Latina, África e Ásia, têm impulsionado o crescimento do setor.
A comprovação desta valorização dos emergentes pode ser percebida no ranking dos países que lideram o uso de energia eólica. A China é a primeira nas estatísticas, com capacidade cumulativa de mais de 62 mil MW. A Índia também demonstrou crescimento considerável, tendo hoje capacidade para 16 mil MW.
Na América Latina, o país que demonstrou os melhores índices de crescimento foi o Brasil, mas mesmo assim o país ainda está bastante aquém dos resultados obtidos por nações que investiram pesado em produção eólica. O crescimento nacional foi superior a 50%, tendo agora um potencial instalado de mais de 1500 MW.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perreli, lembrou que o aumento obtido no país é consequência de políticas públicas e também de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para ele, é importante manter a confiança dos investidores para continuar garantindo o crescimento do setor.
Redação CicloVivo
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César Torres