O tema
“Sustentabilidade” está presente nos discursos de todo os seguimentos sociais
como: empresários, investidores, educadores, ambientalistas, gestores públicos,
cientistas e também de alguns consumidores que buscam contribuir adquirindo
produtos que possuem sua produção ecologicamente correto. Muitos se preocupam,
mas não possuem nos municípios uma politica clara e estruturada para o
envolvimento e o comprometimento da sociedade.
Em 1987 foi elaborado
pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente o documento Nosso Futuro Comum (Our
Common Future) Nesse relatório, definiu-se desenvolvimento sustentável como
sendo aquele capaz de satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.
A definição do
relatório não deixa dúvidas quanto à necessidade de um envolvimento individual
dos habitantes de todo planeta. O aspecto e o termo Sustentabilidade tem um
envolvimento muito maior do que simplesmente as questões ecológicas, mas também
as questões socioambientais, lembrando que uma população abaixo da linha de
pobreza jamais compreenderá a sua importância nesse processo, se o que mais o
preocupa é sua sobrevivência, ou melhor, um mísero pedaço de pão.
Quando elencamos
assuntos tão complexos, queremos criar um senso comum sobre o importante papel
da sociedade, em usar toda sua potencialidade dentro de suas atividades
profissionais, nas empresas, nas escolas, nas atividades sociais, políticas
etc., de forma mais contundente.
Hoje já se discute o
limite do crescimento econômico dos países em desenvolvimento, no entanto esse
limite é uma proposta dos países que mais degradaram o meio ambiente. Acredito
que o limite deveria ocorrer com a participação efetiva dos países
desenvolvidos contribuindo mais com a erradicação da pobreza, trazendo uma maior
equidade nos benefícios para uma vida mais digna para os excluídos.
Na ECO-92, o Agenda
21 viabiliza um novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. O
documento concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência
econômica. Esse documento está subdividido em 40 capítulos de quatro seções
tratando dos seguinte assuntos: Dimensões Econômicas e Sociais, conservação e
questão dos recursos para o desenvolvimento, medidas requeridas para proteção e
promoção de alguns dos seguimentos sociais mais relevantes. A aceitação do
formato e conteúdo da Agenda aprovada por todos os países presentes à Rio 92 proporcionou
também a elaboração da Agenda 21 dos Estados e municípios.
Como era de se
esperar, a falta de uma conscientização ambiental abrangente, poucos foram os
municípios que se preocuparam em elaborar e implantar a Agenda 21 municipal como
forma de estruturar o municípios com ações efetivas de proteção ambiental. Com
o início dos novos gestores em janeiro de 2013 é a oportunidade de cobrar a
implantação da agenda 21 e podermos
participar do desenvolvimento sustentável e contribuindo com o futuro das novas
gerações.
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César Torres