A poluição em Pequim, na China, mais uma vez atinge níveis alarmantes. No último domingo (13), o governo emitiu um alerta à população e já no dia seguinte a cidade amanheceu com o céu encoberto.
Segundo a BBC, a imprensa chinesa tem sido dura com as autoridades. As críticas ressaltam o nível histórico de poluição, que sempre foi elevado. Conforme solicitado pelo governo, os moradores têm usado máscaras para evitar possíveis danos à saúde provocados pela névoa que cobre 12 províncias do país.
De acordo com dados oficiais, o nível de poluição no último sábado (12) passou de 400 microgramas de partículas. No entanto, detecções feitas por funcionários da Embaixada dos Estados Unidos mostraram poluição além de 800.
O padrão Organização Mundial de Saúde estipula que a concentração média de partículas de poluição seja de 25 microgramas por metro cúbico. Logo, acima de cem o nível não é considerado saudável. A partir de 300, a recomendação é que crianças e idosos não saiam de casa. Esses números mostram com mais clareza a situação de risco a que estão submetidos os moradores de Pequim.
Para a OMS, o ser humano pode ter contato diariamente com a poluição no máximo em nível 20. Pois, as partículas podem entrar nos pulmões e a inalação da substância aumenta o risco de infecções respiratórias, câncer no pulmão e doenças cardíacas.
Desde a última segunda-feira (14), os níveis baixaram para 350, segundo afirmam as autoridades chinesas. Também criticada nas redes sociais, a situação fez com que os governantes determinassem medidas para melhorar a qualidade do ar.
De acordo com a Agência Efe, o porta-voz do Ministério de Proteção Ambiental chinês, Tao Detian, afirmou que serão tomadas medidas para limitar as emissões de óxido de nitrogênio. Ele ainda disse que supervisão da produção, o uso e o descarte de veículos será intensificada.
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César Torres