Por Cesar Grossmann em 11.09.2013 as 14:00
Quem tem criança pequena sabe como às vezes é ingrata a luta para que se alimente de forma saudável — crianças não se preocupam com “sua saúde”, elas comem o que gostam.
Mas não é só isto que a motiva a levar um alimento à boca, segundo uma pesquisa recente. Além dos sabores doce e salgado, a apresentação repetitiva, o tamanho das porções e o comportamento dos pais também afetam suas escolhas alimentares.
Em um painel do Encontro Anual e Exposição de Alimentos de 2013 do Instituto de Tecnólogos de Alimentos americano, o comportamento à mesa dos pimpolhos foi dissecado. Sem surpresa alguma, as crianças preferem doces como cookies, chocolate, frutas e sucos, e também alimentos salgados que os fazem se sentir cheios, como batatas-fritas e pizza.
Mas o ambiente, o grupo de crianças em que eles estão inseridos, a família e o contato com um menu mais variado também afetam as escolhas dos pequenos. Para que deem preferência a alimentos saudáveis, as crianças precisam ser ensinadas a gostar deles.
Apresentar repetidas vezes o mesmo alimento para que a criança fique familiarizada com ele pode ajudar. Quando ela está na fase em que se torna mais exigente quanto à comida, entre dois e seis anos, apresentar pequenas porções ou misturar alimentos saudáveis ao que ela já gosta pode auxiliar a criar o hábito de comer bem.
E há também o comportamento dos adultos — as crianças os observam o tempo todo, e são mais propensas a experimentar e aceitar novos alimentos quando os adultos manifestam de forma entusiástica sua preferência a eles.
Entretanto, deve-se evitar o ato de pressionar as crianças a comer. E tentar comprá-las usando sobremesas pode ter o efeito contrário, fazendo com que detestem as verduras ainda mais. Envolvê-las na preparação do alimento, por outro lado, dá a elas uma experiência positiva que irá ajudá-las a aceitar alimentos mais saudáveis. [MedicalXpress]
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