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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A ‘deseducação’ ambiental!

Atualmente tornou-se uma febre mundial o conceito de Educação ambiental como a ultima moda. Falar sobre o assunto, discutir sobre o mesmo vem se tornando um status social. Fala-se disso na escola, nos restaurantes nos bares nas igrejas, nas universidades nos jornais e mesmo nas redes sociais se discute a tão famosa educação ambiental. Mas o que é educação ambiental? Segundo o site ambientebrasil.com: “A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.” Ou ainda citando a tão famosa enciclopédia livre (a qual particularmente eu não aceito). “Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos.

É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas.” Então, caro leitor, educação ambiental nada mais é do que qualquer ação onde exista como ponto fundamental a preocupação com as consequências desta ação para o meio ambiente.
Um simples olhar sobre o comportamento humano basta para identificarmos algumas atitudes que contradizem completamente o espírito ambiental. Um exemplo gritante dessa atitude pode ser observado nas escolas; o descaso dos alunos a cerca do ambiente se torna evidente pelo simples fato de ignorá-la, claro que não e valido generalizar, mas de fato a grande maioria não se importa. Envolvidos em suas bolhas sociais, reféns de suas tecnologias inseparáveis, muitos não se dão conta da importância da preservação do ambiente simplesmente pelo desconhecimento da causa.

Como criar nos jovens a afeição pela natureza, se a mesma não faz parte da sua vida? Como explicar a importância da biodiversidade, se não existe se quer respeito entre os semelhantes? Novamente não se deve generalizar, mas para muitos as florestas são apenas lugares ainda não explorados pelo grandioso espírito capitalista e que não passam de áreas sem utilidades para o homem.

Mas não culpemos apenas os jovens, que exemplos eles têm? Quantas vezes ele presenciou o pai ou o tio ou a mãe, cometer alguma atrocidade contra alguma planta ou animal? – Lembra-se do velho costume de colocar sal nas costas do sapo, ou de cortar uma árvore centenária simplesmente pelo fato de melhorar a vista da sua casa? São situações como estas que transformam crianças potencialmente voltadas para a questão ambiental, em verdadeiros descompromissados com a natureza.

Devemos todos parar de discutir a educação ambiental e literalmente introduzi-la em nosso cotidiano, dentro de casa, dentro dos carros, nas escolas, alterar de vez o nosso pensamento que nos distancia da educação ambiental que a trata como um conceito distante que não tem espaço em nossas vidas, deste modo acredito que ainda seja possível viver a educação ambiental.
Alexandre Aires de Freitas Ferreira é biólogo, mestrando em Ecologia e Produção Sustentável – PUC-GO
Artigo originalmente publicado no Diário da Manhã Online, GO -EcoDebate, 11/10/2010

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