Nos dias atuais, 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso a banheiro e 4.500 crianças morrem todos os dias, em decorrência da falta de água potável. | Foto: aheavens
Na última sexta-feira (22), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que quase metade da população do planeta não terá acesso à água em 2030. O desperdício do recurso natural e as consequências das mudanças climáticas são as principais causas apontadas pelo representante da ONU.
O anúncio foi realizado durante um evento em comemoração ao Dia Mundial da Água, na sede da ONU em Nova Iorque. O secretário-geral das Nações Unidas destacou que a água é um recurso natural comum, de suma importância para o desenvolvimento sustentável, e que deve ser compartilhado por todos os países de forma responsável e sem desperdícios.
Ao longo do evento, Ban Ki-moon também chamou atenção para a escassez de água potável que já existe no mundo e para a falta de saneamento básico, já que 2,5 bilhões de pessoas no planeta não têm acesso a banheiro, e que 4.500 crianças morrem todos os dias, em decorrência da falta de água potável.
O representante das Nações Unidas também lembrou que 2013 é o Ano Internacional de Cooperação pela Água, e que a economia do planeta tem sido afetada pela escassez do recurso natural, prejudicando a produtividade em todos os setores.
De acordo com os dados apresentados pelas Nações Unidas, em 17 anos, a demanda por água deverá superar a oferta em 40%, e as mudanças climáticas vão intensificar a falta do recurso. "Mudanças climáticas impactam a água. Por quê? O resultado das mudanças climáticas são secas mais longas, enchentes mais intensas e, portanto, impactos que afetam diretamente o sistema hídrico", revelou Benedito Braga, Presidente do Conselho Mundial da Água da Organização das Nações Unidas à Rádio ONU.
A ONU vem promovendo a colaboração global de todos os setores por meio de suas agências. O Programapara o Desenvolvimento (PNUD) apoia um acordo político para a divisão de águas, como na base do rio Nilo. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e a Comissão Econômica para a Europa (Unece) também estão empenhadas em projetos que envolvem o desenvolvimento sustentável. Com informações do UOL Notícias.
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César Torres