No lugar da água, o vaso sanitário ecológico criado por Mário despeja cal nas fezes, transformando-as em um pó que pode ser utilizado para fertilizar a terra. | Foto: Divulgação
Morador de uma área de garimpo em Rondônia, Mário Benedito da Silva criou um vaso sanitário que não utiliza água. Além de neutralizar o odor das fezes, a invenção sustentável evita a contaminação do solo e transforma os dejetos em um pó, que pode até ser usado como adubo.
No lugar da água, o vaso sanitário ecológico criado por Silva despeja cal nas fezes. Além de neutralizar o mau cheiro, esta solução impede a liberação de metano, responsável pela contaminação do solo, dos lençóis freáticos e até pelo aumento das temperaturas no planeta.
“Não polui solo, subsolo, lençol freático, camada de ozônio. E ainda reaproveita aquilo que era um grande problema, que é o rejeito humano, para a construção civil e, no campo, para adubo. Porque as fezes têm nitrogênio, fósforo, potássio, além da cal, que regula a acidez”, diz o inventor.
O modelo sustentável também limpa a urina das pessoas com uma solução que evita o desperdício de água da descarga de fluxo. “A higienização é feita com xampu concentrado e um pouco de água, formando uma espuma e higienizando o vaso”, revela o rondoniense.
Batizado de “Baú Sanitário Ecológico”, o vaso sustentável já é produzido, mas o Mário ainda aguarda propostas de investidores para iniciar a fabricação em larga escala. De acordo com a Sabesp, um vaso sanitário convencional gasta até 14 litros de água a cada descarga de seis segundos. Com informações do Catraca Livree da Agência Brasil. Redação CicloVivo
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César Torres