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domingo, 3 de julho de 2011

Ibama desmonta madeireiras de Nova Ipixuna, no sudeste do Pará

O Ibama iniciou na manhã desta quinta-feira (30/06) a retirada do maquinário e da madeira ainda existente nas 12 madeireiras instaladas em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará. Com vasto histórico de ilegalidades contra o meio ambiente, elas tiveram suas licenças ambientais estaduais cassadas pela

Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) a pedido do órgão ambiental federal. Todos os equipamentos e produtos florestais serão destinados à prefeitura de Vigia e ao Exército, que, após a conclusão do processo de doação, utilizarão os bens em obras sociais no estado.

Com o desmonte, extingue-se o pólo madeireiro ilegal de Nova Ipixuna, onde há cerca de um mês assassinaram os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva. “Esperamos que uma nova geração de madeireiras, comprometida com a lei e o meio ambiente, surja no lugar desta, que, apesar das constantes multas impostas, sempre persistiu nas atividades ilegais”, disse o gerente do Ibama em Marabá, Paulo Vinícus Marinho, que coordena a desativação das empresa, ação que faz parte da operação Disparada.

Os antecedentes das madeireiras incluem 122 autos de infração, que somam R$ 5,1 milhões em multas aplicadas pelo Ibama entre 2006 e 2010. São multas por venda e depósito de madeira ilegal; falta de licença ambiental; não cumprimento das exigências das licenças obtidas; recepção de madeira de desmatamento e de explorações ilegais de florestas em terras públicas e privadas, e ainda o corte e comercialização de castanheiras, espécie protegida por lei contra o uso madeireiro.

Ao todo, serão desativadas as empresas: Madeireira Bom Futuro Ltda, MP Torres e Cia Ltda, Madeireira Belmonte Ltda, Tedesco Madeira Ltda, Madeireira Eunápolis Ltda, Serraria Tico Tico Ltda, Sandra Coelho Santos Madeireira Ltda, Paulo Mendes Souza e Cia Ltda, Manoel Acácio Carneiro ME, PH Laminados e Compensados Ltda, Gilmar Rodrigues Silva ME e NS Filofo.

O desmonte do maquinário deve durar uma semana e acontece com apoio logístico do Exército e de equipes do Batalhão de Polícia Ambiental de Belém, Polícia Rodoviária Federal de Marabá, Força Nacional e Polícia Federal. A frente em Nova Ipixuna da operação Disparada, que chegou à região no final de maio, já aplicou R$ 3,3 milhões em multas, apreendeu 770 m3 de madeira em tora, 630 m3 do produto serrado, embargou 315 hectares de áreas desmatadas e destruiu dezenas de fornos de carvão no Assentamento Praialta-Piranheira. A operação Disparada permanece na região por tempo
indeterminado.
Nelson Feitosa _ Ascom/Ibama/PA EcoDebate

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