O estado de São Paulo se prepara para mensurar a pegada ecológica de seus mais de 40 milhões de habitantes. O projeto é fruto de uma parceria feita entre a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a ONG ambiental WWF-Brasil e as secretarias estaduais e municipais do Meio Ambiente.
O cálculo deve mostrar como os hábitos dos paulistanos afetam a natureza.
A metodologia usada para se calcular a pegada ecológica foi desenvolvida pela organização internacional Global Footprint Network e já foi aplicada na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e em diversas cidades do Mundo. Na capital sul-mato-grossense a pegada média foi de 3,14 hectares, que correspondem à área composta de recursos naturais necessária para suprir a necessidade de cada habitante.
Além de verificar o impacto causado pelos hábitos pessoais, o estudo também permite identificar quais são as áreas que mais consomem recursos naturais. Em declaração ao G1, o coordenador do Programa Pantanal-Cerrado do WWF-Brasil, explicou a importância desta função no cálculo da pegada ecológica. “Mais importante do que conhecermos os números finais é descobrirmos quais são as oportunidades que existem para mitigarmos o problema e propormos um modelo de sustentabilidade mais amplo”, explicou ele.
No Mato Grosso do Sul o consumo de carne foi apontado como um dos vilões do meio ambiente, pois as pastagens e a pecuária consomem boa parte dos recursos naturais.
Dicas para reduzir a pegada de carbono
- Lembrar-se sempre dos 3Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar
- Minimizar os gastos com energia e água e evitar o desperdício, sempre optando por equipamentos inteligentes e econômicos.
- Evitar o ar-condicionado sempre que possível.
- Priorizar o consumo consciente e preferir alimentos produzidos localmente.
- Buscar produtos naturais, que causem menos impacto ambiental.
- Trocar o automóvel pelo transporte coletivo ou pela bicicleta, ou optar por oferecer carona. Além disso, evite os combustíveis fósseis.
- Reduzir o consumo de carne e separar os resíduos secos para a coleta seletiva e os orgânicos para a compostagem.
Com informações do G1. - Redação CicloVivo
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César Torres