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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Um minuto de silêncio para o planeta TERRA



César Augusto Torres



Nas últimas décadas o homem começou a tomar consciência do estrago que causou ao meio ambiente, as iniciativas foram muitas, os resultados nem tanto. Estamos diante de uma catástrofe anunciada e as atitudes ainda não são levadas a sério na medida certa.

Quando os movimentos ambientalistas começaram a tomar forma e radicalmente promoverem ações para chamar atenção do mundo para uma nova realidade, a exemplo do Greenpeace, e a divulgação dos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) sobre as mudanças climáticas e suas consequências é que atitudes concretas passaram a existir.

Os sérios problemas ambientais que afetam o planeta passaram então ter a visibilidade necessária para uma tomada de decisão, foram a causa da convocação pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1968, da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que veio a se realizar em junho de 1972 em Estocolmo.

A Conferência contou com representantes de 113 países, 250 organizações não governamentais e dos organismos da ONU. A Conferência produziu a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, uma declaração de princípios de comportamento e responsabilidade que deveriam governar as decisões concernentes a questões ambientais.

Em 1988 a ONU aprovou uma Resolução determinando à realização, até 1992 de uma Conferência sobre o meio ambiente e desenvolvimento que pudesse avaliar como os países haviam promovido a Proteção ambiental desde a Conferência de Estocolmo de 1972.

A conferência conhecida como Rio 92 ou "Cúpula da Terra", e realizou-se no Rio de Janeiro entre 3 e 14 de junho de 1992, contando com a presença de 172), representados por aproximadamente 10.000 participantes, incluindo 116 chefes de Estado. Além disso, receberam credenciais para acompanhar as reuniões cerca de 1.400 organizações-não-governamentais e 9.000 jornalistas.

Como produtos dessa Conferência foram assinados 05 documentos. São eles:

  1. Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
  2. Agenda 21
  3. Princípios para a Administração Sustentável das Florestas
  4. Convenção da Biodiversidade
  5. Convenção sobre Mudança do Clima



Os documentos assinados surtiram algum efeito positivo, a iniciativa privada, principalmente as grandes empresas, passaram a mudar todo o seu conceito de produção buscando a sustentabilidade como objetivo maior na oferta de produtos e serviços. A educação formal também iniciou um trabalho multidisciplinar abordando o tema.

Muitos outros eventos vêm sendo realizados em vários níveis pelo mundo, como forma de promover as mudanças de atitude em preservar o nosso planeta. Observando o movimento Governamental de ONGs etc., em favor do meio ambiente, nos da a impressão que as coisas estão caminhando no rumo certo e que em breve o meio ambiente estará preservado, e o homem poderá voltar a respirar com tranquilidade  as futuras geração estarão protegida.

A situação passa por vários momentos, a coragem política de se tomar atitude, o dilema em crescer sem consumir, consumir sem destruir, sabe-se que mudar a mentalidade de uma cultura capitalista não é uma tarefa fácil ou talvez não aconteça.

A mídia se tornou uma aliada importantíssima em movimentos ambientalistas, e mesmo no trabalho de educação e conscientização social da importância da sustentabilidade, mas o antagonismo está presente em suas ações, a mídia não vive sem patrocinador e a função da mídia é estimular o consumo, como administrar essa situação?

As mudanças necessárias são muito radicais, é importante que o homem tome consciência e comece a mudar o seu comportamento, caso contrário estaremos sempre sendo embaídos como se as mudanças climáticas, o derretimento das geleiras, as secas, a desertificação, a destruição da camada de ozônio, a fome, nada disso estivesse acontecendo em velocidade alucinante.

Estamos vivendo como a história do Sapo, quando colocamos o sapo em uma panela de água quente, ele esperneia até saltar fora, mas quando o colocamos em uma panela de água fria e colocamos o fogo, e ela esquenta aos poucos, ele fica quieto pensando ser possível suportar as mudanças até morrer cozido.

Um minuto de silencio para o planeta, é em memória das centenas de espécimes de animais e aves que foram extintas, é em memória de milhares de arvores derrubada todos os dias, é em memória dos rios que a cada dia sofrem com a poluição, enfim é em memória de uma geração perdida, que busca um porto seguro e encontra no Congresso Nacional uma bancada ruralista tentando destruir o pouco de florestas existentes e protegidas pelo Código Florestal, inserindo mudança casuística, um governo incompetente que divulga como mérito, a diminuição do desmatamento e não o seu fim, um minuto de silencia pela impunidade dos grandes poluidores e desmatadores.

Agora pergunto! E você, como se encontra dentro desse contexto? O que tem feito de concreto para o meio ambiente? Ou vai ficar como o sapo na panela de água fria sendo aquecida esperando a morte chegar? Pense nisso!


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