A Companhia Energética de São Paulo, com um projeto de 13 milhões, colocará
painéis solares no Parque Villa-Lobos. Foto: Olhares/ Getulio
Projetos de pesquisa e desenvolvimento de energia solar começam a sair do
papel. Só em 2011, 18 propostas foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). Estes projetos estão avaliados em R$ 400 milhões.
O setor elétrico está impulsionando o mercado da energia limpa. Em breve,
novos painéis fotovoltaicos serão instalados em parques e estádios de futebol.
As empresas demonstram interesse em tornar viável o uso de energia solar no País
ao buscar soluções para reduzir em um terço o preço da energia solar.
As corporações que tiveram seus projetos aprovados deverão instalar painéis
fotovoltaicos em diversos locais de São Paulo. O projeto de 13 milhões da
Companhia Energética de São Paulo – Cesp, por exemplo, colocará os painéis no
Parque Villa-Lobos. Já o projeto de R$ 24 milhões da AES Eletropaulo tornará
mais sustentável o futuro estádio Itaquerão. A previsão é de que os testes
comecem até o fim de 2012.
Atualmente, o megawatt/hora de origem fotovoltaica custa pelo menos R$ 300. O
valor é quase o triplo da energia proveniente de parques eólicos e de usinas
hidrelétricas. O valor da energia “limpa” ainda é muito caro e isto se atribui
ao fato de o Brasil estar tranquilo quanto à segurança energética do país.
De acordo com o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do
Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde
de Castro, a pressão por fontes alternativas é maior na Europa. "Lá, eles
dependem de petróleo e gás importados, que têm um impacto econômico grande, ou
então do carvão, que é muito poluente".
Além dos 18 projetos apresentados à Aneel, atualmente, há oito projetos
sustentáveis em operação no País, proveniente de institutos de pesquisa e
grandes grupos nacionais e multinacionais. Entretanto, no total da eletricidade
consumida no Brasil estes projetos não têm relevância expressiva. Com
informações do Estadão.
Redação CicloVivo
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César Torres