Estamos inaugurando um momento importante no Diário das Gerais, semanalmente trataremos de um tema que importa muito para a continuidade da vida no planeta. Sustentabilidade Ambiental.
A sustentabilidade alcança à sociedade, a
política, a cultura, a educação a arte, a natureza, toda economia, o planeta e
a vida de cada ser humano. Fundamentalmente, importa conhecer em qual perspectiva devemos utilizar o termo e
praticar a sustentabilidade. Diante da
nova realidade mundial, podemos constatar que a sustentabilidade deverá ser
tratada de maneira micro, isto é, localmente, pensando nas organizações macro,
ou planetária.
Para um
melhor entendimento da importância desse tema, vamos dar uma pequena noção dos
princípios básicos para essa prática tão vital para humanidade. A macroperspectiva
ambiental refere-se, essencialmente, ao documento Relatório Brundtland - intitulado “Nosso Futuro Comum
(Our Common Future)”, publicado elaborado pela Comissão Mundial
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1987. Neste documento o desenvolvimento sustentável é concebido como: o desenvolvimento
que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.
A microperspectiva, por sua vez,
trata-se das necessidades sociais considerando os princípios básicos de
sobrevivência. Podemos constatar, com uma percepção singular que, o nosso
estilo de vida, o consumismo desacerbado, não nos dá uma perspectiva positiva de
sustentabilidade micro em um mundo globalizado. O
Relatório Brundtland apontava para a incompatibilidade entre o desenvolvimento e os
padrões de produção e consumo vigentes. No entanto, o tema, deve ser
dissecado até o seu mais profundo e longínquo alcance.
Considerando a região em que
vivemos como uma região que potencialmente pode crescer nesse processo
preservacionista, dentro de um dos princípios básicos, a educação ambiental. É
válido reconhecer que o leste de minas possui hoje, um alto nível de
desenvolvimento cultural, o que favorece nossa afirmativa. Nosso desejo e
interesse é mostrar os desencontros das políticas socioambientais,
principalmente de nossa região, como forma de buscar a formação de uma
consciência socioambiental proativa.
Outro dos grandes entraves para o
cumprimento das premissas socioambientais estabelecidas do Relatório Brundtland é a injustiça social disseminada no planeta. Um assunto geralmente
ignorado nas discussões dos grandes temas de busca da sustentabilidade, onde a
prevalência dos interesses políticos e econômicos ganham o foco e atenção da
maioria. A sustentabilidade somente terá os resultados esperados, considerando
a responsabilidade socioambiental como corolário na construção de uma justiça
social global.
Para o alcance de nossa visão
socioambiental pela população devemos ter nossas ações educativas continuadas.
Lembrando que as ferramentas ideais para
o processo educativo será sempre a informação, sabendo que não importa o
alcance imediato de muitos, mas de alguns que possam transformar o seu estilo
de vida como exemplo. É comprovada a
máxima que, as palavras convencem, mas
os exemplos arrastam.
Vamos buscar em nossas
ações a nossa responsabilidade e reconhecer o “Nosso Futuro Comum” como um
objetivo, mudando nosso estilo de vida e reduzindo o consumo, e assim preservar
o que ainda restou dos recursos naturais no planeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelos comentários.
César Torres