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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Economia Verde


Matéria Publicada 26/04/12

De acordo com a ONU, a Economia Verde pode ser definida como aquela que resulta em melhoria do bem-estar das pessoas devido a uma maior preocupação com a equidade social, com os riscos ambientais e com a escassez dos recursos naturais. Nesta reconciliação entre a economia e o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável enfatiza uma abordagem holística, equitativa e à tomada de decisões em todos os níveis com eficiência e responsabilidade. O forte desempenho econômico vivido hoje no Brasil, e o desenvolvimento sustentável competem à integração e uma análise equilibrada dos objetivos sociais, econômicos e ambientais e os objetivos na tomada de decisão tanto pública quanto privada. Várias iniciativas importantes foram tomadas, mas ainda ostentamos o 5º lugar entre os países que mais emitem o gás de efeito estufa no planeta.

O tema Economia Verde toma força na próxima Conferência da ONU Rio+20, na busca do Desenvolvimento Sustentável. A União Europeia vai propor avançar na direção de uma economia de respeito ao meio ambiente, "Criar uma economia verde e integradora para a construção de um desenvolvimento sustentável", essa é a receita que a UE defenderá no Rio+20 para enfrentar os desafios impostos pela pobreza e a mudança climática. Conforme revelação em entrevista da ministra do Meio Ambiente dinamarquesa, Ida Auken.

Afinal, o que é Economia Verde?

“Economia verde é crescimento, erradicação da pobreza e justiça social”
Economia Verde é o conjunto, organizado e segmentado, dos integrantes da sociedade que já decidiram pela oferta e demanda de nova classe de produtos, serviços e atividades sociais - ambientalmente responsáveis e sustentáveis.
Economia Verde é o resultado da aplicação inequívoca do conceito do Desenvolvimento Sustentável, isto é; práticas socialmente justas, economicamente viáveis, e ambientalmente corretas.

Enquadrar a questão social na discussão é justamente a grande preocupação do Brasil em relação às implicações da economia verde. Uma das propostas brasileiras é a de acréscimo da expressão “inclusiva” ao termo no documento final da Rio+20. Em economia verde inclusiva, você teria os três pilares do desenvolvimento sustentável, que são o econômico, o ambiental e o social, afirma o embaixador André Corrêa do Lago o maior obstáculo para as políticas do desenvolvimento sustentável é dificuldade de enquadrar o aspecto econômico. "É raro ver uma pessoa da área econômica se referindo a desenvolvimento sustentável", afirma Corrêa do Lago.

Como qualquer atividade econômica, que movimenta lucros e interesses, a nova ordem social é criar novos modelos econômicos visando a redução do consumo.  Seria recriar a sociedade com novos conceitos de economia e novos paradigmas é o grande desafio. Uma utopia? Talvez! Recriar o jardim do éden? Seria o princípio de uma nova ordem social, onde o homem pudesse voltar à consciência primitiva, e utilizar a sua evolução tecnológica e social a favor dessa nova regressão, lembrando que apropriamos de algo que não nos pertence, que nos foi ofertado para a utilização e sua conservação, e fizemos o contrário, usamos os recursos naturais de forma inconsequente.

É sempre bom lembrar para muitos que sequer tiveram o interesse de ver nas Escrituras Sagradas o verdadeiro objetivo da criação.
“...E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será mantimento; e assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia  sexto... Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome....(GÊNESES:1 e 2)”

 Estão sendo discutidas formas de fazer com que, a partir da Rio+20, empresas, governos e entidades não governamentais possam estimular uma guinada de 18º graus em relação ao sistema de exploração dos recursos naturais de hoje. A economia, caminha desprezando a limitação dos recursos naturais e hoje sofremos  problemas climáticos, desequilíbrios de abastecimento e elevação do risco de desastres naturais.

Apesar de certo desencanto pelos resultados previstos, vamos torcer para uma pitadinha de lucidez nas decisões e nos acordos para elaboração do relatório final da Rio+20, que contribua para diminuir a fúria da natureza sobre os reles mortais.

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César Torres

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