Fazenda eólica de Goldwind em Urumqi, na China l Foto: Pzavislak/Domínio Públic
Um dos países mais poluidores do mundo, a China, liderará o crescimento na produção de energia renovável. Este progresso ocorrerá nos próximos cinco anos e o país ficará à frente de Estados Unidos, Índia e Alemanha.
O crescimento será de 40% em geração de energia sustentável, afirma um estudo publicado pela Agência Internacional de Energia (AIE). O número representa cinco vezes mais que a progressão esperada nos Estados Unidos, sete vezes mais que a da Índia, oito vezes mais que a da Alemanha e 18 vezes mais que a da França.
Estima-se que a capacidade de produção elétrica da China até 2017 seja de 710 gigawatts. Deste total, 270 gigawatts de fazendas eólicas e outros parques solares serão conectados na China. "A China é o mercado de desenvolvimento central", afirma Didier Houssin, diretor da prospectiva de mercados de energia da AIE. Segundo ele, o país é impulsionado "pela explosão da demanda de eletricidade e das inquietações políticas sobre a segurança energética que impulsionam a diversificação das fontes".
Atualmente, há 10 fabricantes mundiais principais de módulos fotovoltaicos, sendo que sete são chineses e mais quatro indústrias no setor eólico, de acordo com o relatório da AIE. Devido à crise financeira, a Europa vive o processo inverso. A tendência é que o crescimento diminua nesta área.
Por exemplo, a Espanha deve desacelerar o seu crescimento de produção de energia eólica, sendo que o país é um dos pioneiros europeus neste setor. Já na França, a capacidade em geração de energia renovável deve aumentar. Em especial, a eólica e a solar.
Em geral, a produção de energia sustentável pode aumentar 5,8% a cada ano. O crescimento da produção de energia eólica ou solar registra uma progressão de 14%. Com informações do Terra.
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César Torres