A fuligem, derivada do escape de veículos movidos a diesel, fogo de madeira e
estações de carvão elétricas, não traz danos apenas para o meio ambiente. Um
novo estudo da Universidade de Lund, na Suécia, revela que mais da metade de
toda a fuligem que é inalada fica presa em nossos pulmões.
A quantidade de fuligem de diesel que se prende ao corpo humano é alta em
comparação com apenas 20% de outros tipos de partícula de fumaça. Isso acontece
porque a fuligem é composta por partículas muito pequenas que podem penetrar
profundamente o pulmão.
A pesquisa pode ajudar as autoridades a estabelecerem limites
para os níveis de fuligem permitidos no ar livre.
Atualmente, essa regulação é praticamente inexistente, mesmo sendo comprovado
que a fuligem no ar está ligada a câncer de pulmão e outras doenças. Em outros
estudos, pesquisadores revelaram que pessoas que vivem em áreas com altas
concentrações de fuligem de diesel são mais afetadas por doenças respiratórias e
cardiovasculares.
A líder do estudo, Jenny Rissler, acredita que no futuro a Organização
Mundial de Saúde (OMS) vai reclassificar a fumaça do óleo diesel de
“provavelmente cancerígena” para “cancerígena”. A União Europeia irá ser mais
rigorosa com as regras sobre emissões de fuligem por veículos movidos a diesel
em 2014. [MedicalXpress/ScienceDirect/MedicalDaily]
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César Torres