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domingo, 1 de julho de 2012

A redução da fuligem pode ajudar a reverter a mudança climática

A maneira mais rápida para retardar o derretimento do gelo ártico do mar é através da redução das emissões de fuligem, de acordo com um novo estudo de clima. Segundo os pesquisadores, eliminar totalmente a fuligem poderia desfazer quase um século de aquecimento global.

Essa pesquisa é a última de uma linha de cientistas que sugerem a redução de fuligem para diminuir o aquecimento global. Os investigadores dizem que é o segundo fator, depois de dióxido de carbono, em capacidade de aquecer o clima – a fuligem é ainda mais poderosa do que o metano, de acordo com a pesquisa.

Ou seja, a combinação de dois tipos de fuligem é a segunda principal causa do aquecimento global, e que se desaparecesse amanhã, a Terra imediatamente começaria a esfriar. A temperatura média global cairia, dentro de 15 anos, cerca de 1 grau Celsius.

Os últimos resultados da pesquisa incluíram os efeitos das partículas de fuligem preta e marrom, que absorvem a radiação solar. Os pesquisadores analisaram os impactos da fuligem a partir de combustíveis fósseis e de biocombustíveis sólidos, incluindo madeira, esterco e outras biomassas sólidas utilizadas em aquecimento doméstico e de cozinha no mundo em desenvolvimento.

Não seria difícil reduzir a fuligem – as partículas em veículos e equipamentos industriais teriam soluções rápidas, segundo os investigadores. Outros pesquisadores da Universidade de Princeton publicaram um estudo que também avaliava os efeitos no clima da fuligem, e descobriram que as nações devem tomar medidas agressivas para reduzi-la se forem cumprir as metas de política internacional do clima.

Mas um estudo diferente descobriu que a fuligem pode ter tanto efeitos de aquecimento quanto de resfriamento. A fuligem é composta de partículas inumeráveis, mas seus dois componentes principais são o carbono negro e carbono orgânico. O negro é escuro e, portanto, absorve a radiação, que aquece a atmosfera e a superfície da Terra quando cai neve. Isto é especialmente problemático no Ártico. Por outro lado, o carbono orgânico é mais leve e reflexivo, por isso tem um efeito de resfriamento. Ambos os tipos podem afetar a formação de nuvens, e isso pode ter um efeito de resfriamento também.

Mas a pesquisa atual é o primeiro modelo global que utiliza equações matemáticas para descrever as interações das partículas de fuligem na nuvem de gotículas. E os investigadores dizem que o efeito líquido é de aquecimento.



O debate sobre o papel da fuligem no clima vem sendo travado desde pelo menos 2003, quando uma simulação da NASA afirmou que a fuligem foi responsável por 25% do aquecimento observado no século passado. E esse debate está longe de terminar. A cada mês, novas instituições propõem novas regras e ideias para as emissões de fuligem. Novos estudos sobre o tema devem continuar aparecendo. [POPSCI]



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César Torres

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