Segundo o Banco Mundial, a falta de instalações sanitárias e práticas de higiene na Índia custam ao país quase 91,15 bilhões de reais por ano. Mortes prematuras, tratamentos para os doentes, desperdício de tempo e produtividade, e receitas de turismo perdidas são os principais motivos para as elevadas perdas econômicas. No país, milhões de pessoas em áreas rurais e urbanas ainda têm de defecar ao ar livre, sem condições de lavar as mãos e ainda tendo que lidar com sistemas de drenagem pobres. O estudo “Impactos econômicos das condições inadequadas de saneamento na Índia” é baseado em dados colhidos em 2006, mas que, segundo os especialistas, são semelhantes aos atuais. Não é de hoje que os pesquisadores conhecem os impactos significativos do saneamento inadequado na Índia. O relatório apenas quantifica as perdas econômicas para o país, e mostra que as crianças e famílias pobres é que têm que suportar o peso dessa falta de saneamento. Os especialistas do Banco Mundial afirmaram que morrem 450 mil pessoas de 575 milhões de casos de diarréia todos os anos na Índia. Somente o número de mortes prematuras, os tratamentos de enfermos de doenças como diarréia, malária, tracoma e vermes intestinais, e o tempo perdido devido a doenças está custando à Índia 64,99 bilhões de reais. Outros 18,6 milhões de reais são perdidos em “tempo de acesso”, o tempo gasto procurando um banheiro compartilhado ou local de defecação a céu aberto, em relação a ter um banheiro em sua própria casa. Sanitários inadequados nas escolas e locais de trabalho também causam perdas, já que as mulheres e meninas frequentemente se ausentam da escola ou do trabalho, ou se recusam a usar tais “banheiros” devido à indignação da falta de privacidade. As receitas de turismo também sofrem com a falta de saneamento adequado, e custam aos cofres do país cerca de 438,86 milhões de reais. Segundo os pesquisadores, os turistas estão relutantes em visitar a Índia devido à preocupação com problemas de saúde, o que causa prejuízos ao país. [Reuters]
Devemos considerar que a Educação Ambiental para uma sustentabilidade efetiva, necessita de um processo contínuo de aprendizagem, baseado no respeito de todas as formas de vida, afirmando valores e muitas ações que contribuam para a formação social do homem e a preservação do meio ambiente. Cat
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César Torres