Separar o lixo que é encaminhado para a coleta seletiva é um ótimo início, mas não é a única coisa que podemos fazer para diminuir a quantidade de resíduos destinados aos aterros sanitários. A maior parte do lixo orgânico produzido em uma residência por ser reaproveitada de maneira simples e bastante útil.
As cascas e talos de alimentos, folhas, flores, pó de café, saquinhos de chá e até a casca de ovo, podem ser destinados à compostagem. Apesar de o nome passar a ideia de que seja um trabalho difícil, fazer o reaproveitamento desses alimentos é bem simples e não necessita de muito espaço. A dica é viável até mesmo para quem mora em apartamento.
Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, a consultora ambiental da ONG Ecomarapendi, Érica Sepúlveda, explicou como passo a passo o processo de compostagem.
A primeira coisa a ser feita é a separação do lixo orgânico, eles correspondem a cerca de 60% dos resíduos produzidos em uma casa. Após ser separado, o ideal é que todo o material orgânico seja picado, para acelerar o processo de decomposição.
Para que seja feita a compostagem é preciso uma caixa plástica com tampa. Érica explica que o ideal é que a caixa tenha de 30 a 40 cm e devem ser feitos furinhos no fundo da caixa. Assim haverá troca de oxigênio e o líquido não ficará acumulado no recipiente.
O preparo da caixa deve ser feito em camadas alternadas, primeiro a de terra e depois o material orgânico. O húmus também é uma ótima alternativa como fonte de microorganismos e pode ser a terceira camada a ser depositada da caixa de decomposição. Minhocas também são ótimas alternativas para serem colocadas na terra.
A dica para evitar o mau cheiro é utilizar a borra do café, que também serve para espantar formigas e outros insetos. Após serem feitas as diversas camadas, a caixa deve ser fechada e é preciso revirar o composto a cada três dias. Se forem usadas minhocas essa etapa não é necessária.
Então é só esperar e em três meses a terra estará adubada e pronta para servir de vitamina para outras plantas. - Com informações do Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelos comentários.
César Torres