Falta de chuva reduz armazenamento de água no solo, que já chega a 20% da capacidade total em algumas regiões.
A primeira semana de junho manteve o padrão do mês anterior. As frentes frias passaram com pouca atividade chuvosa no litoral e sem provocar chuva no interior. Uma massa de ar seco e frio predominou durante a semana e, no sábado, outra massa de ar de origem polar intensificou ainda mais o frio sobre o Estado.
Não chove desde o fim de maio e a umidade média do solo no Estado está em queda, atingindo os 30% do armazenamento máximo nesta última semana. Os locais mais críticos são Votuporanga, Barretos, Itapeva e Ilha Solteira e a umidade do solo está em 20% do total máximo.
Nessas localidades, a irrigação é necessária em cultivos de frutas, legumes e hortaliças. A queda na temperatura nas últimas quatro semanas vem aumentando a produtividade e melhorando a qualidade desses produtos.
Laranja. Nos pomares de laranja de Itápolis, Matão e Araraquara, a colheita segue em ritmo acelerado e a elevação da amplitude térmica diária favorece a formação de frutos de boa qualidade, facilitando o mercado do produto in natura e o processamento industrial.
Em Atibaia, Jundiaí e Louveira, os vitivinicultures aproveitam o tempo seco para a colheita da uva. Os produtores que trabalham com o sistema de dupla poda colhem parte de sua produção agora na entressafra e aproveitam os bons preços da fruta. Além do mais, o tempo seco garante frutos de boa qualidade e durabilidade.
Os produtores de morango de Monte Alegre, Jarinu e Atibaia também estão satisfeitos com a safra. Aproveitam o tempo seco para intensificar os trabalhos de colheita e aproveitar os melhores preços do início da safra. Com a diminuição da temperatura desde o começo de maio, a maturação dos frutos segue ritmo mais lento, entretanto os frutos estão maiores e com melhor qualidade.
Batata. Começa também a da colheita da batata em Vargem Grande do Sul, onde os produtores esperam uma excelente safra com o cultivo irrigado do tubérculo.
O clima favorece a colheita do feijão de segunda safra em Itapetininga, Avaré, Capão Bonito e Assis. Quem produz com auxílio de irrigação está finalizando o plantio e realizando os tratos culturais da terceira safra e os preços estão em alta, um incentivo a mais para os agricultores.
Em Divinolândia, os produtores de cebola estão em plena atividade de colheita que deve se estender até o mês que vem. A chuva em excesso durante os meses de março e abril prejudicou o desenvolvimento dos bulbos em algumas propriedades. Entretanto, a produtividade deve ser boa, semelhante à do ano passado.
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César Torres